O Orçamento do Estado apresentado pelo governo PSD/CDS é parte de uma política contrária aos interesses dos trabalhadores e das populações da região e do País, marcado pelos benefícios fiscais a quem mais tem, pelo desvio de recursos do Serviço Nacional de Saúde para os grupos do negócio da doença, pelas transferências para novas Parcerias Público Privadas e pelos apoios aos dourados residentes não habituais.
É um Orçamento que falha nos serviços públicos, desde logo no Serviço Nacional de Saúde e na Escola Pública, mas também falha na necessária valorização do trabalho e dos trabalhadores, nas reformas e pensões, no investimento público, na Habitação, nos transportes, na Cultura, na Ciência, nas creches, nos lares, na floresta.
Aprovado na especialidade, por acção do PS, tem agora em curso o processo de discussão na especialidade. Sem qualquer ilusão sobre o resultado final, o PCP não deixou de intervir apresentando mais de 500 propostas para responder às necessidades do País e dos que cá vivem e trabalham.
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A partir de um grupo de trabalho incumbido para a sua elaboração, o Ministério da Saúde colocou em consulta pública uma proposta para reformular a Rede de Referenciação Hospitalar em Pediatria, que prevê o afunilamento de serviços no distrito do Porto, desclassificando hospitais com capacidade instalada e sobrecarregando os Hospitais de Santo António e São João.
A DORP do PCP denuncia ainda o recurso à modalidade de consulta pública pelo Governo, limitando a participação democrática ao fim do processo, descartando a auscultação e inquérito prévio aos profissionais e suas estruturas representativas, às unidades afectadas e aos utentes.
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Com duas novas medidas anunciadas em finais de Outubro, o Governo aproveita um dos mais graves problemas do distrito do Porto para a criação de mais oportunidades de negócio para os bancos e os fundos imobiliários
Numa primeira medida, através da alienação de património, o Governo procura transformar o Estado em agência imobiliária e coloca ao serviço da especulação pelo menos 6 imóveis públicos na Póvoa de Varzim, em Felgueiras, no Marco de Canaveses, em Matosinhos e no Porto. Património que, no entender do PCP, deveria ser afecto ao IHRU e, assim, integrar a oferta pública de habitação para arrendamento a custos controlados a centenas de famílias.
Na outra medida, o governo destina ao negócio privado um terreno com dezenas de hectares localizado no Viso, na cidade do Porto, através da criação de uma nova Parceria Público-Privada, juntando ao terreno os meios técnicos públicos e o acesso a financiamento em condições favoráveis.
Tal como o PCP tem vindo a denunciar, estas operações demonstram que estes recursos nunca faltam para alimentar a especulação e os lucros dos grandes grupos económicos, embora não sejam utilizados para apoiar a habitação pública ou privada sem fins lucrativos.
Estas PPP são apresentadas como parte do processo de promoção do “arrendamento acessível”, beneficiando por isso de isenção de impostos, sem qualquer garantia de que estas habitações não continuem a alimentar o processo especulativo. A título de exemplo, no âmbito de um programa municipal do Porto, foram arrendados no mais recente concurso de “arrendamento acessível”, na freguesia deste terreno, um T1 por 550€ e um T2 por 780€ - valores que de acessíveis nada têm para a maioria dos jovens, dos trabalhadores e da população do distrito do Porto.
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Uma delegação da DORP do PCP esteve esta tarde reunida com a administração da TMP – Transportes Metropolitanos do Porto para avaliar questões relacionadas com os transportes públicos e a melhoria da resposta às populações.
A reunião confirmou que a criação desta empresa não trouxe consigo a resolução dos muitos problemas relacionados com a operação da UNIR. Como o PCP teve oportunidade de reiterar nesta reunião, os aspectos de impreparação e incompetência que marcaram a acção da Área Metropolitana do Porto (AMP) no processo mantêm-se agora com a acção da TMP, continuando por cumprir horários e carreiras, continuando sem existir uma forma de fiscalizar e continuando também em falta informação dos horários aos utentes. O PCP considera que não há razões para que continuem estas falhas e reclama medidas urgentes para garantir o cumprimento de horários e carreiras e o respeito pelos utentes.
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Desregulação dos horários de trabalho, alargamento dos prazos e motivos para os contratos precários, despedimentos facilitados, limitação da defesa e reintegração dos trabalhadores, ataques aos direitos de maternidade e paternidade, entraves à liberdade sindical e ao direito à greve. As alterações previstas à legislação laboral por parte do actual Governo são uma autêntica declaração de guerra aos direitos dos trabalhadores.
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PCP RECLAMA INTERVENÇÃO URGENTE DO GOVERNO
As condições de trabalho dos trabalhadores da Justiça há muito que vêm preocupando o PCP, tendo reflexo em intervenções e propostas apresentadas em sucessivas legislaturas.
Entre outras matérias, a degradação das instalações tem merecido reiteradas denúncias, intervenções e propostas de resolução que sucessivos governos vão recusando, adiando dessa forma a solução de problemas que condicionam objetivamente as condições de trabalho e as condições de acesso à Justiça.
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PCP denuncia alterações unilaterais ao projeto e exige garantias de defesa do interesse público.
A forma pouco transparente com que o processo da Alta Velocidade está a ser conduzido tem um único resultado: a cada nova notícia, surgem avanços, recuos e alterações imprevistas. A conclusão é clara e confirma o que o PCP tem vindo a denunciar: o projeto navega ao sabor dos interesses do consórcio privado que, mesmo em conflito com o interesse público, não tem encontrado uma oposição firme por parte do Governo, da Infraestruturas de Portugal ou dos autarcas.
Os últimos meses demonstraram com clareza a natureza deste processo. Não se trata de um debate transparente e democrático, mas de um jogo de pressões, chantagens e manobras por parte do consórcio LusoLAV, que constituiu a empresa AVAN Norte. Já depois de vencer o concurso público, o consórcio procura redefinir o projeto à sua medida, alterando traçados e localização de estações à margem das populações e do necessário debate público.
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Fomos - somos - um mar de gente que não se resigna.
👉🏻 Este sábado, enchemos o pavilhão da Escola Augusto Pires de Lima, no Porto, para um combativo comício.
Depois de um breve momento musical proporcionado por Jorge Lomba, intervieram Maria Rita Pinto, da JCP, Rui Lopes, pela Direcção da Organização Regional do Porto, e Paulo Raimundo, Secretário-Geral do Partido Comunista Português.
Contas feitas às eleições autárquicas e recarregadas as baterias, sabemos que o trabalho que não parou até aqui tem de continuar: para vivermos melhor na nossa terra, pela defesa dos serviços públicos e contra quem nos quer mais pobres e desprotegidos.
✊🏻 É também com este partido que se construirá uma grande acção nacional para derrotar este pacote laboral.
🚌 Dia 8 de Novembro, todos a Lisboa!
Mãos ao trabalho!