Mais do que avaliar o caso em si — algo que, como sempre dissemos, compete aos tribunais —, a CDU tem destacado a insuficiência de respostas aos problemas concretos das pessoas.
Estes problemas, que já não encontravam resposta no programa político do PS, enfrentam ainda a crescente fragilização e fragmentação do Executivo municipal, agravada por sucessivos episódios que afetaram a sua capacidade de governação.
Estamos diariamente no terreno, em contacto com a realidade concreta da população. Sentimos com clareza os sinais de um município que sofre com a falta de respostas — tanto pela ausência de soluções no programa e ação política do PS, como pela sucessão de episódios no seu núcleo.
Uma falta de respostas que se evidencia no autocarro da Rede UNIR que não passa, nas escolas com necessidade urgente de requalificação, no parque habitacional degradado que permanece por intervir.
A região do Tâmega e Sousa, situada no interior do distrito do Porto, é das regiões mais pobres da União Europeia.
Para lá de uma rede de transportes públicos muito escassa, tem problemas de acessibilidades rodoviárias que afetam a vida das pessoas que aqui vivem e trabalham.
A CDU defende como prioridade a construção de três vias estruturantes:
- Conclusão do IC35 entre Penafiel e Castelo de Paiva. Uma via anunciada aquando da queda da ponte de Entre-os-Rios, a mais de 20 anos, mas que só tem um quilómetro de construção feita.
- Construção de uma nova ponte sobre o rio Tâmega no concelho de Marco de Canaveses. Para procurar pôr fim a um estrangulamento existente em que apenas a uma passagem de uma única via sob o rio, com filas de mais de 20 ou 30 minutos para percorrer cerca de 200 metros em hora de ponta.
- Construção de acessibilidades à Ponte da Ermida em Baião. Sendo esta obra fundamental para a ligação do concelho mais isolado do distrito à rede nacional de autoestradas.
Esta é uma das 16 medidas que os candidatos da CDU no distrito do Porto se comprometem a apresentar na Assembleia da República nos primeiros 100 dias de mandato.