O Grupo Parlamentar do PCP expressou preocupação e pediu esclarecimentos ao governo, através do Ministério da saúde, sobre o processo de criação do Centro Hospitalar Universitário de Santo António, E.P.E., por fusão do Centro Hospitalar Universitário do Porto, E.P.E., e do Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E.
O Governo invoca a habitual argumentação da “lógica de integração e complementaridade, concentração de recursos, financeiros, tecnológicos e humanos, e de compatibilização de desígnios estratégicos”, e a “diversificação da oferta, a universalização do acesso e o aumento da eficiência dos serviços” para justificar esta medida.
No entanto, o Plano Nacional de Saúde Mental para 2007-2016 continua por concretizar para o essencial das metas apontadas, em grande medida devido à comprovada impossibilidade de uma nova política de saúde mental assente em alguns remendos e nas chamadas reestruturações, enquanto a dotação orçamental média para a “saúde mental” não vai além dos 3% da fatia de orçamento para a saúde.