Notícias dão nota da proposta de encerramento da Urgência de Obstetrícia do Hospital da Póvoa.
É uma opção do Governo PS de prosseguir uma política de destruição do SNS em claro favor dos interesses privados no negócio da doença e o Hospital da Póvoa não fica de fora dessas intenções.
A Direção da Organização Regional do Porto (DORP) do Partido Comunista Português (PCP) concluiu, nesta segunda-feira, 29, um conjunto de contactos e de reuniões com profissionais de Saúde e sindicatos do sector sobre a situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região e as condições dos trabalhadores ao seu serviço. Os encontros confirmaram o acerto das preocupações do PCP quanto ao momento muito crítico que se vive na Saúde, na região e no país, situação que, sendo grave, não corresponde à ideia de “caos” propalada por quem pretende desvalorizar e desacreditar o SNS. A DORP adverte, de resto, que ninguém conte com o PCP para denegrir o SNS.
O investimento no Serviço Nacional de Saúde é fundamental para assegurar o funcionamento dos serviços públicos e as condições para a prestação de cuidados de saúde com qualidade, exigindo instrumentos de planeamento, identificação de prioridades, calendário, fontes de financiamento e monitorização da sua execução, para que não fique no papel e para que não seja ao acaso ou à peça, com anúncio de múltiplos programas sem conexão entre si.
Uma delegação da DORP do PCP reuniu hoje com a direcção da Administração Regional de Saúde do Norte tendo como preocupação principal conhecer a capacidade de resposta do Cuidados de Saúde Primários na região e, em particular, a recuperação após o período epidemiológico que o país atravessou nos últimos dois anos.
Considerando positiva a informação de que o funcionamento dos Cuidados de Saúde Primários está ao nível pré-epidemia, não podemos deixar de ter em conta que durante quase dois anos não se realizaram rastreios oncológicos, à diabetes ou o rastreio visual infantil. Situações não recuperáveis, mas que exigem da parte do Serviço Nacional de saúde uma muito maior atenção ao acompanhamento dos utentes e esforço em perceber problemas decorrentes da ausência de rastreio no período da epidemia.