Alcino Soutinho, além de prestigiado arquitecto, foi um Homem de profundas convicções democráticas e um lutador antifascista.
Fez parte do Grupo dos 52 antifascistas presos e julgados no Tribunal Plenário do Porto em 1957 por pertencerem ao Movimento de Unidade Democrática, Mud Juvenil, de que faziam parte, entre outros, Agostinho Neto, Ângelo Veloso, Pedro Ramos de Almeida, Luís Carvalho, Fernando Fernandes, João Teixeira Lopes, Hernâni Silva, um processo que teve alcance internacional com a expressa solidariedade de nomes como Jean Paul Sastre, Simone Beauvoir, Jean Cocteau, Henri Lefevre.
Após o derrube do regime fascista com a Revolução de Abril participou em diversos movimentos em luta pela defesa da Constituição e dos direitos democráticos.
Teve, também, uma participação activa na vida cultural da cidade do Porto.
A DORP do PCP manifesta o pesar pelo seu falecimento e envia sentidas condolências à família.
Alcino Soutinho, além de prestigiado arquitecto, foi um Homem de profundas convicções democráticas e um lutador antifascista. Fez parte do Grupo dos 52 antifascistas presos e julgados no Tribunal Plenário do Porto em 1957 por pertencerem ao Movimento de Unidade Democrática, Mud Juvenil, de que faziam parte, entre outros, Agostinho Neto, Ângelo Veloso, Pedro Ramos de Almeida, Luís Carvalho, Fernando Fernandes, João Teixeira Lopes, Hernâni Silva, um processo que teve alcance internacional com a expressa solidariedade de nomes como Jean Paul Sartre, Simone Beauvoir, Jean Cocteau, Henri Lefevre. Após o derrube do regime fascista com a Revolução de Abril participou em diversos movimentos em luta pela defesa da Constituição e dos direitos democráticos. Teve, também, uma participação activa na vida cultural da cidade do Porto. A DORP do PCP manifesta o pesar pelo seu falecimento e envia sentidas condolências à família.
A DORP do PCP tomou conhecimento que ontem, a Polícia Municipal – cumprindo ordens de Rui Rio – procedeu ao despejo da Seiva Trupe do Teatro do Campo Alegre.
À boa maneira pidesca, Rui Rio assume-se juiz em causa própria, e ordenou que durante a noite a Polícia Municipal fosse fazer o despejo coercivo, levando inclusive materiais e cenário da instituição, pondo mesmo em causa a estreia da peça agendada para o final deste mês.
A Seiva Trupe é uma Companhia de Teatro Portuguesa com mais de 40 anos de intervenção artística e cultural na região. O seu papel foi inúmeras vezes reconhecido pelo público, pela crítica e por entidades diversas, sendo Entidade de Utilidade Pública há 20 anos e tendo recebido em 2010 pelo Presidente da República o Grau de Membro Honorário da Ordem de Mérito.
Após ter desrespeitado a recente decisão do Tribunal Constitucional e ter retirado propaganda do PCP na passada semana, com esta decisão, Rui Rio volta a mostrar as suas garras revanchistas, o seu ódio à cultura e aos agentes culturais da região e a sua intolerância perante todos os que não o apoiam cegamente.
Independentemente de conflitos ou desentendimentos sobre aspectos formais ou jurídicos, o desfecho que Rui Rio (e a maioria PSD/CDS que o sustenta) pretende dar a este assunto é inaceitável.
Com o objectivo de se inteirar de todos os pormenores, a DORP do PCP pedirá – com caracter de urgência – uma reunião com a instituição, além de uma firme e imediata intervenção junto da Câmara Municipal do Porto condenando esta atitude e exigindo explicações.
À Seiva Trupe, seus trabalhadores e dirigentes, a DORP do PCP manifesta a sua solidariedade e empenho em tudo fazer para reverter esta situação, pela defesa do acesso à criação e fruição cultural.
Porto, 17 de Outubro de 2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A DORP do PCP tomou conhecimento que ontem, a Polícia Municipal – cumprindo ordens de Rui Rio – procedeu ao despejo da Seiva Trupe do Teatro do Campo Alegre.À boa maneira pidesca, Rui Rio assume-se juiz em causa própria, e ordenou que durante a noite a Polícia Municipal fosse fazer o despejo coercivo, levando inclusive materiais e cenário da instituição, pondo mesmo em causa a estreia da peça agendada para o final deste mês. A Seiva Trupe é uma Companhia de Teatro Portuguesa com mais de 40 anos de intervenção artística e cultural na região. O seu papel foi inúmeras vezes reconhecido pelo público, pela crítica e por entidades diversas, sendo Entidade de Utilidade Pública há 20 anos e tendo recebido em 2010 pelo Presidente da República o Grau de Membro Honorário da Ordem de Mérito.
O auditório da Biblioteca Almeida Garrett encheu por completo no passado sábado para assistir à conferência pública intitulada “Soberania e independência nacional – Pensamento e acção de Álvaro Cunhal”.
A iniciativa contou com as intervenções de Pedro Guerreiro, Jorge Sarabando, César Príncipe, Rogério Reis, Ilda Figueiredo, Manuel Loff e Jaime Toga onde, entre numerosos aspectos, foi salientada a contribuição de Álvaro Cunhal e do PCP para a análise da problemática associada à soberania e independência de Portugal.
ver intervenção de Jaime Toga, membro da Comissão Política e responsável da Organização Regional do Porto
O auditório da Biblioteca Almeida Garrett encheu por completo no passado sábado para assistir à conferência pública intitulada “Soberania e independência nacional – Pensamento e acção de Álvaro Cunhal”.
A iniciativa contou com as intervenções de Pedro Guerreiro, que usou da palavra para falar de Portugal na Europa e no Mundo, a defesa de uma política externa soberana, de paz e cooperação; Jorge Sarabando, que abordou a temática da cultura, identidade cultural, cooperação e soberania; César Príncipe, que falou dos mecanismos de domínio ideológico na comunicação e formação de opinião; Rogério Reis, sobre o desenvolvimento cientifico e tecnológico, sistema educativo e soberania nacional; llda Figueiredo, que discursou sobre soberania económica, desenvolvimento social, cooperação e a relação de Portugal com a Europa; Manuel Loft, que abordou a perspectiva histórica do pensamento e acção de Álvaro Cunhal no Portugal contemporâneo e Jaime Toga, que usou da palavra para falar da soberania e independência nacional no futuro de Portugal.
Entre os numerosos aspectos abordados durante a conferência, foi salientada a contribuição de Álvaro Cunhal e do PCP para a análise da problemática associada à soberania e independência de Portugal.
O grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República promoveu uma audição parlamentar tendo como tema a situação dos grupos de teatro e de actividades da mesma área existentes no Porto.
Nesta audição participaram Honório Novo, deputado na AR, e Pedro Carvalho, vereador da Câmara Municipal do Porto.
Tratou-se de uma reunião onde, com grande vivacidade, os representantes dos grupos presentes expuseram a grave situação que estão a viver e que resultam, entre outros aspectos, dos continuados cortes orçamentais, há vários anos, nos apoios concedidos pelo governo, na alteração dos processos de candidatura em cima da data da abertura do concurso pela DGArtes, na limitação drástica do número dos que podem beneficiar do apoio e na falta de transparência de todo o processo.
Igualmente veio ao de cima a questão da protecção social numa actividade de carácter intermitente.
Também foi fortemente criticada a pouca ou nula atenção e sensibilidade da Câmara do Porto para tudo o que se relaciona com a cultura, não havendo qualquer política municipal para a área.
Nesta audição estiveram presentes as consequências de políticas nacionais e municipais que provocam angústia nos promotores culturais e que, certamente, se agravará nas próximas semanas com o resultado do concurso aberto pela DGArtes.
Honório Novo e Pedro Carvalho encerraram a audição assumindo compromissos de tratamento das matérias que foram discutidas e apelando à unidade de todos os agentes culturais no combate a estas políticas que estão a conduzir a cultura, como o país, para o abismo.
O grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República promoveu uma audição parlamentar tendo como tema a situação dos grupos de teatro e de actividades da mesma área existentes no Porto. Nesta audição participaram Honório Novo, deputado na AR, e Pedro Carvalho, vereador da Câmara Municipal do Porto. Tratou-se de uma reunião onde, com grande vivacidade, os representantes dos grupos presentes expuseram a grave situação que estão a viver e que resultam, entre outros aspectos, dos continuados cortes orçamentais, há vários anos, nos apoios concedidos pelo governo, na alteração dos processos de candidatura em cima da data da abertura do concurso pela DGArtes, na limitação drástica do número dos que podem beneficiar do apoio e na falta de transparência de todo o processo.