O Estado Português é titular de 85 obras de Joan Miró que foram adquiridas com o esforço dos portugueses, nomeadamente através do processo de nacionalização do Banco Português de Negócios. Essas obras constituem um conjunto de grande valor e integram um património que foi obtido através de uma nacionalização que significou uma considerável despesa, de forma alguma suportada pelas operações subsequentes em torno do BPN.
Faleceu hoje no Porto, com 79 anos, o Escultor José Rodrigues.
Nascido em Luanda, foi no Porto que realizou a sua formação académica e desenvolveu a sua actividade artística, cultural e cívica.
Integrou, com Ângelo de Sousa, Armando Alves e Jorge Pinheiro, o “Grupo dos 4 Vintes”, que marcou indelevelmente o mundo das Artes Plásticas, pela excepcional qualidade das obras que, como pintores ou escultores, criaram, pela projecção nacional e internacional que alcançaram, bem como pela sua vinculação aos valores democráticos.
José Rodrigues, que tem uma multifacetada e criativa obra, largamente representada, designadamente em espaços públicos, foi sempre um participante activo na vida cultural, tendo sido fundador da Cooperativa Árvore, da Fábrica Social, e de múltiplas iniciativas como as centradas em Vila Nova de Cerveira.
Personalidade humanamente rica e solidária, foi um lutador pela liberdade e a emancipação social, contra o colonialismo e pela Paz, defendeu sempre as conquistas de Abril.
Foi membro da Assembleia Municipal do Porto, como independente, indicado pelo PCP. Foi ainda presença regular em várias edições da Bienal de Artes Plásticas da festa do Avante! e, entre outros, foi autor da medalha evocativa do 85º aniversário do PCP.
A DORP do PCP manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de José Rodrigues.
Porto, 10 de Setembro de 2016
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Faleceu hoje no Porto, com 79 anos, o Escultor José Rodrigues. Nascido em Luanda, foi no Porto que realizou a sua formação académica e desenvolveu a sua actividade artística, cultural e cívica. Integrou, com Ângelo de Sousa, Armando Alves e Jorge Pinheiro, o “Grupo dos 4 Vintes”, que marcou indelevelmente o mundo das Artes Plásticas, pela excepcional qualidade das obras que, como pintores ou escultores, criaram, pela projecção nacional e internacional que alcançaram, bem como pela sua vinculação aos valores democráticos.
No 125º aniversário da revolta de 31 de Janeiro, a DORP do PCP promoveu uma sessão evocativa que contou com a participação do Mestre em História Contemporânea, João Freitas, do jornalista Vítor Pinto Basto e do membro do Comité Central, Gonçalo Oliveira. A iniciativa dirigida pelo membro da DORP, Jorge Sarabando, sagrou-se em êxito, quer pela grande afluência de participantes – que preencheram por completo a sala da Cooperativa Livreira UNICEPE –, quer pelo teor das intervenções proferidas, que se revelaram ricas em factos históricos e actualidade.
Foi hoje inaugurada a exposição evocativa do centenário de Virgínia de Moura, na Biblioteca Almeida Garrett (nos jardins do Palácio de Cristal), que ficará patente ao público até ao próximo dia 2 de Maio.
No acto de abertura, Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP destacou a coragem, determinação e destacada intervenção cívica de Virgínia de Moura, que foi dinamizadora e destacada dirigente de movimentos anti-fascistas e, já depois da revolução de Abril, integrou listas propostas pelo PCP, tendo sido eleita na Assembleia Municipal de Gondomar e do Porto.
No percurso de resistência e luta, assinalam-se ainda as 16 prisões pela polícia política, os 9 processos de que foi alvo e as 3 condenações nos Tribunais Plenários fascistas.
(ver intervenção de Jaime Toga)
Foi hoje inaugurada a exposição evocativa do centenário de Virgínia de Moura, na Biblioteca Almeida Garrett (nos jardins do Palácio de Cristal), que ficará patente ao público até ao próximo dia 2 de Maio. No acto de abertura, Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP destacou a coragem, determinação e destacada intervenção cívica de Virgínia de Moura, que foi dinamizadora e destacada dirigente de movimentos anti-fascistas e, já depois da revolução de Abril, integrou listas propostas pelo PCP, tendo sido eleita na Assembleia Municipal de Gondomar e do Porto. No percurso de resistência e luta, assinalam-se ainda as 16 prisões pela polícia política, os 9 processos de que foi alvo e as 3 condenações nos Tribunais Plenários fascistas. ver intervenção de Jaime Toga