Com depoimentos de pessoas que são despejadas juntamente com a sua família por incomportáveis aumentos de renda, de quem se vê obrigado a partilhar casa com várias pessoas porque os salários não chegam e, ainda assim, são despejados de uma casa que não é vendida longos meses depois, de quem vê o rendimento familiar ser absorvido pelo aumento brutal das taxas de juro, são estes alguns dos exemplos que vieram à tribuna pública "Direito à Habitação" que a Comissão Concelhia da Póvoa de Varzim do PCP realizou este sábado.
Na tribuna participou Alfredo Maia, deputado do PCP na Assembleia da República, que denunciou as intenções do Governo do PS. Num momento em que é urgente travar a subida das prestações do crédito à habitação, proteger os inquilinos dos despejos e das subidas de rendas, bem como aumentar a oferta pública de habitação para garantir o acesso à habitação a quem não encontra uma casa que possa pagar, as medidas apresentadas pelo Governo desconsideram no fundamental os problemas das famílias ou, pior que isso, são decisões de atribuição de novos privilégios aos grupos económicos e aos especuladores imobiliários.

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A região do Porto é das mais fustigadas pelas portagens, uma realidade que assumiu proporções mais graves com a introdução das portagens nas SCUT.
Honrando um compromisso eleitoral, o PCP levou novamente à Assembleia da República a proposta para que se faça justiça para com as populações da região e que se acabe de uma vez por todas com este inaceitável regime de portagens que vem penalizar de forma brutal todos os que vivem e trabalham nestes concelhos.
Os projectos de lei do PCP trazem também, naturalmente, a proposta de reversão dessas PPP para que se acabe com esse negócio ruinoso para o Estado.
As propostas foram chumbadas porque os de sempre (PS, PSD, CH, IL e PAN) mostraram, uma vez mais, que não é o desenvolvimento regional, nem a vida das empresas e trabalhadores que os preocupa.

Uma delegação da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, que integrava o deputado Alfredo Maia, visitou as instalações do Centro de Produção do Norte (CPN) da RTP, tendo reunido com a Subcomissão de Trabalhadores da RTP/Porto e com o Director do CPN.
Destacada a importância estratégica do CPN relativamente ao serviço público de televisão e rádio, foi possível apurar as dificuldades que resultam da falta de investimento (estrutural e dada a não actualização da Contribuição para o Audiovisual face à inflação), com expressão na desvalorização de carreiras, nos índices de precariedade laboral de trabalhadores que respondem a necessidades permanentes, na necessidade de renovação de equipamentos e apetrechamento de infraestruturas.
Foi reiterado o compromisso do PCP na luta por um serviço público de rádio e televisão em conformidade com a Constituição da República, e na exigência de respeito e da valorização dos trabalhadores da RTP e dos seus direitos.

Centenas de pessoas, hoje, na Praça da Batalha, no Porto, em defesa da PAZ!
É preciso parar uma guerra que começou há quase dez anos e que tanto faz sofrer o povo ucraniano em primeiro lugar, mas também todos os povos, nomeadamente do continente europeu.
Esta guerra não interessa aos trabalhadores e ao povo, interessa sim, aos grandes grupos económicos, como as empresas petrolíferas, da energia e da grande distribuição e claro, à indústria de armamento que está a registar enormes lucros à custa desta guerra.
É pela paz que o PCP vai continuar a lutar com toda a determinação!