Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu, esteve ontem no Porto em contacto com trabalhadores das plataformas digitais que asseguram a entrega de refeições.
Para lá da realização de uma audição, percorreu vários locais de recolha de refeições onde falou com muitas dezenas de trabalhadores e ouviu as suas reivindicações quanto às condições de trabalho, as longas jornadas de 12 ou 15 horas diárias, a falta de contrato de trabalho e de protecção social, os sucessivos atropelos aos direitos e o aproveitamento que empresas e intermediários fazem da fragilidade decorrente da precariedade dos “estafetas”.
Num momento em que no plano do Parlamento Europeu estão em discussão matérias relacionadas com os trabalhadores deste sector, esta jornada de contacto reforça a convicção do PCP quanto à necessidade de intervir em defesa dos direitos e salários destes trabalhadores, da possibilidade de terem um contrato de trabalho, de combate aos esquemas de aproveitamento por parte dos intermediários e de forçar as empresas ao cumprimento das suas responsabilidades laborais e sociais.
A Deputada Diana Ferreira, eleita pelo círculo eleitoral do Porto, irá suspender o mandato por questões de saúde associadas à fase final da gravidez.
Será substituída por Alfredo Maia, jornalista, com uma destacada intervenção na actividade profissional e na acção sindical, tendo sido eleito na Assembleia Municipal da Maia.
A Direção da Organização Regional do Porto (DORP) do Partido Comunista Português (PCP) concluiu, nesta segunda-feira, 29, um conjunto de contactos e de reuniões com profissionais de Saúde e sindicatos do sector sobre a situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região e as condições dos trabalhadores ao seu serviço.
Os encontros confirmaram o acerto das preocupações do PCP quanto ao momento muito crítico que se vive na Saúde, na região e no país, situação que, sendo grave, não corresponde à ideia de “caos” propalada por quem pretende desvalorizar e desacreditar o SNS. A DORP adverte, de resto, que ninguém conte com o PCP para denegrir o SNS.
No momento em que são públicos lucros de 486 milhões de euros do banco público, a administração da CGD, com a passividade cúmplice do governo, prepara o encerramento de mais 23 balcões em Portugal continental, num processo que não é novo e levou já ao encerramento de mais de 300 Agências e redução de 3300 trabalhadores nos últimos 10 anos, contribuindo para as dificuldades de resposta de muitos balcões, mas também para a transferência para a banca privada de clientes e negócios.
Entre as agências que se prevê encerrar, estão 4 da região do Porto: Gueifães (na cidade da Maia) e Amial, São João e Lordelo do Ouro (na cidade do Porto). A confirmar-se esta intenção, só na cidade do Porto, representa uma diminuição de 37 para 18 agências em 10 anos.
«Transformações e rearrumação de forças» foi o mote do debate promovido pelo Sector Intelectual da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, no sábado, 6.
A iniciativa decorreu no centro de trabalho de Matosinhos e contou com a participação de cerca de 70 pessoas, que durante a tarde debateram a situação internacional com Albano Nunes. O membro da Comissão Central de Controlo lançou, aliás, a reflexão colectiva sublinhando que, no fundamental, a situação internacional continua ainda marcada pelo aprofundamento da crise estrutural do capitalismo e pela contraofensiva imperialista face às derrotas do socialismo no Leste da Europa e ao desaparecimento da URSS - causas próximas da agudização da tensão internacional, do avanço de forças reaccionárias e fascizantes e dos perigos da guerra. Mas também pelo prosseguimento da resistência anti-imperialista e da luta dos trabalhadores e dos povos, que têm lugar por todo o mundo.
No dia 20 de Julho de 2022, mais de 10 anos após o inicio das operações, a empreitada de remoção de resíduos perigosos em S. Pedro da Cova foi dada como terminada pela CCDR-N.
Este passo é uma grande vitória da população de S. Pedro da Cova, que nunca se resignou com a situação e lutou para ver a sua freguesia livre deste problema. É também uma vitória do PCP e dos seus eleitos que ao longo de quase 25 anos não permitiram que este crime ficasse enterrado, lutando e insistido na necessidade de resolução do problema.