A Panrico - Produtos Alimentares, S.A comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo, envolvendo 47 trabalhadores, 7 dos quais trabalhadores da fábrica desta empresa em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia.
Alegando diminuição de vendas, e aumento dos custos das matérias primas, esta empresa faz um despedimento selectivo que incide especialmente sobre os trabalhadores que aderiram a Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 e que não aceitaram a escravatura de ter apenas 20 minutos de pausa para o almoço.
Este despedimento colectivo (que abrange uma dirigente sindical, uma ex-dirigente sindical tendo estes trabalhadores 10, 20, 21 anos de casa), não é mais que um ajuste de contas para com os trabalhadores mais consequentes, mais combativos dentro desta empresa e demonstra claramente uma intenção política inadmissível.
As dificuldades que a empresa agora alega, contrastam com a sucessão de donos por onde passou esta empresa. Em 2005 foi comprada pela APAX (grupo de capital de risco) que se desmantelou em 2007 sendo substituída pela APAX EUROPE VII. Este grupo, em 2008, adquire a Kraft Foods, empresa que segundo a Panrico estava nas 20 mais importantes do mercado de bolachas em Espanha. Em 2009 é a vez da italiana Barilla. Em 2010 a APAX cede o controlo da Panrico a mais de cem entidades credoras, entre as quais figuram o banco ING, Caja Madrid entre outros. Já em Dezembro de 2011 a Comissão Europeia aprova a aquisição da Panrico pela OAKTREE (grupo internacional que tem investimentos em áreas que vão desde a alimentação, indústria, cuidados de saúde, vestuário, agências de viagem, imobiliário, exploração mineira, publicações de media e entretenimento).
Este despedimento colectivo contrasta ainda com a imagem que a própria empresa pretende transmitir, que não é mais do que imagem, como os trabalhadores da Panrico bem sabem.
“Questão de compromisso. Inovar cada dia. Marcar a diferença. Oferecer a máxima qualidade sempre. Nada disso seria possível sem uma equipa de gente por detrás com a capacidade suficiente para superar os desafios propostos. No Grupo Panrico® somos quase 7000 profissionais unidos pelo nosso compromisso com o trabalho. Este é o ADN da nossa companhia”
Este pequeno excerto está no “site” de Internet da Panrico. Importa questionar, como são dispensáveis a parte do ADN mais experiente, mais consequente desta empresa, descartando aspectos legais como ignorar a pirâmide de antiguidade e de categorias na empresa.
Ninguém acredita que este despedimento de 47 trabalhadores em 7000 atenue as dificuldades ou decréscimos de vendas desta empresa.
O Administrador da Panrico em Portugal, em entrevista ao Diário Económico em Setembro de 2011, afirmava:
“A empresa, presente em Portugal há 25 anos, conta com um volume de vendas no País acima de 100 milhões de euros por ano, enquanto a nível ibérico situa-se em mais de 800 milhões.”
Mas os números agora revelados são diferentes: com efeito a Panrico alega nunca ter tido volumes de vendas nos últimos 3 anos em Portugal superiores a 71 milhões de euros, sendo que em 2011 alega que se cifraram em 62.602 milhões de euros.
Acresce que os gastos em pessoal desceram nestes últimos 3 anos, cifrando-se apenas em cerca de 11 milhões e oitocentos mil euros em 2011.
Não são os trabalhadores, os responsáveis pelas dificuldades da empresa, não devem ser os trabalhadores a pagar. Acresce que este despedimento colectivo, e a tentativa de eliminar do quadro da empresa os trabalhadores mais informados, consequentes e lutadores, indiciam potenciais abusos no futuro próximo. De notar que entre os despedidos não consta nenhum Administrador, os que ganham milhares de euros e têm cartão de crédito “dourado” para todos os gastos particulares e familiares, carro da empresa, etc…, o que contrasta com os salários de miséria de 520, 560 ou mesmo 600 euros. Outro exemplo é a política de gestão da Panrico no nosso país, que após investimentos de dezenas de milhares de euros em equipamentos, deslocalizou essa mesma produção para a Galiza. Produtos que agora são importados!
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP, manifesta a solidariedade para com os trabalhadores da Panrico, em particular aos alvos de despedimento, exortando e apelando à unidade dos trabalhadores para fazer parar esta arbitrariedade e este abuso.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 18 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
A Panrico - Produtos Alimentares, S.A comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo, envolvendo 47 trabalhadores, 7 dos quais trabalhadores da fábrica desta empresa em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia.
Alegando diminuição de vendas, e aumento dos custos das matérias primas, esta empresa faz um despedimento selectivo que incide especialmente sobre os trabalhadores que aderiram a Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 e que não aceitaram a escravatura de ter apenas 20 minutos de pausa para o almoço.Este despedimento colectivo (que abrange uma dirigente sindical, uma ex-dirigente sindical tendo estes trabalhadores 10, 20, 21 anos de casa), não é mais que um ajuste de contas para com os trabalhadores mais consequentes, mais combativos dentro desta empresa e demonstra claramente uma intenção política inadmissível.
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O IEFP acaba de disponibilizar informação sobre o desemprego registado no final de 2011 que confirmam o agravamento do desemprego no país e na região. Da leitura dos dados oficiais, há dois dados que se destacam:
· Relativamente ao mês anterior, o desemprego cresce nos 18 concelhos do distrito do Porto, reflectindo as consequências de políticas centrais e regionais erradas, que não promovem o emprego nem o desenvolvimento económico.
· O flagelo do desemprego assume no distrito do Porto proporções muito mais graves que no resto do país, atingindo os 14,4% nos registos do IEFP, sendo o valor real superior a 20%.
A DORP do PCP enquadra estes dados na linha de outros indicadores económicos e sociais, que comprovam que a decisão tomada em conjunto por PS, PSD e CDS de submeter os portugueses a um severo e ilegítimo programa de exploração, bárbara austeridade e saque do país, a troco de um empréstimo ruinoso para servir os banqueiros e a especulação, nos vai conduzir a uma situação de desastre nacional.
Se no final de 2011 a realidade era esta, o início de 2012 revela que a realidade e as consequências negativas da aplicação do Pacto de Agressão e da acção governativa são sempre piores que aquelas que as previsões anunciavam, com particular gravidade para o desemprego, a regressão económica e a situação social.
O PCP que desde sempre considerou estas medidas desastrosas para a economia portuguesa, injustas para os trabalhadores e o povo, tendo desde sempre afirmado que havia – e há – outras alternativas no plano económico, social e fiscal.
A DORP do PCP reafirma a necessidade e a possibilidade de, com a luta, construir uma alternativa patriótica e de esquerda. Uma alternativa que se contrapõe ao Pacto de Agressão, a solução da imediata renegociação da dívida pública, abrindo caminho ao relançamento de políticas de desenvolvimento do país, de promoção da produção nacional e do emprego, de elevação das condições de vida dos trabalhadores e populações, de defesa e promoção do interesse público e dos direitos dos cidadãos, de defesa e desenvolvimento dos sectores básicos e estratégicos, de apoio efectivo às MPME, de concretização de uma justa política fiscal e capaz de defender e afirmar a soberania nacional.
A DORP do PCP apela aos trabalhadores e à população do distrito do Porto para que não se resignem. Para que resistam e lutem contra o pacto de agressão, pelo emprego com direitos, o desenvolvimento económico e a justiça social. Contra os cortes nos apoios sociais, o aumento do custo de vida e o ataque às funções sociais. Apela ainda a uma mobilização em massa do povo desta região para a manifestação nacional convocada pela CGTP-IN para 11 de Fevereiro, que culminará no Terreiro do Paço, fazendo desta acção a expressão de todos “os descontentamentos, protestos e indignações contra a política que rouba aos trabalhadores e ao povo ao mesmo tempo que empurra o país para o precipício.”
Porto, 19 de Janeiro de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
O IEFP acaba de disponibilizar informação sobre o desemprego registado no final de 2011 que confirmam o agravamento do desemprego no país e na região.
Da leitura dos dados oficiais, há dois dados que se destacam:
· Relativamente ao mês anterior, o desemprego cresce nos 18 concelhos do distrito do Porto, reflectindo as consequências de políticas centrais e regionais erradas, que não promovem o emprego nem o desenvolvimento económico.
· O flagelo do desemprego assume no distrito do Porto proporções muito mais graves que no resto do país, atingindo os 14,4% nos registos do IEFP, sendo o valor real superior a 20%.
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O deputado do PCP, Honório Novo, com base em notícias recentes vindas a lume de forma formal e informal, questionou hoje o Governo sobre a suposta intenção do Governo em encerrar serviços de atendimento a situações urgentes (SASU) no Porto.
Numa outra pergunta o mesmo deputado questionou o Governo sobre as eventuais alterações que estão a ser preparadas no funcionamento das urgências do Centro Hospitalar do Porto, do Hospital de S. João e também no de Gaia, bem como sobre o encerramento, total ou parcial, do serviço de urgência no Hospital da Póvoa/Vila do Conde e sua transferência para o Pedro Hispano.
18.01.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
O deputado do PCP, Honório Novo, com base em notícias recentes vindas a lume de forma formal e informal, questionou hoje o Governo sobre a suposta intenção do Governo em encerrar serviços de atendimento a situações urgentes (SASU) no Porto.
Numa outra pergunta o mesmo deputado questionou o Governo sobre as eventuais alterações que estão a ser preparadas no funcionamento das urgências do Centro Hospitalar do Porto, do Hospital de S. João e também no de Gaia, bem como sobre o encerramento, total ou parcial, do serviço de urgência no Hospital da Póvoa/Vila do Conde e sua transferência para o Pedro Hispano.
Uma delegação do PCP, composta por Lurdes Rocha, do executivo da DORP e Jorge Machado, deputado na Assembleia da República, reuniu com a Federação de Bombeiros do Distrito do Porto. De acordo com as informações recolhidas, há diversas corporações de bombeiros que estão numa situação limite, havendo mesmo o sério risco de algumas encerrarem.
A difícil situação financeira das corporações de bombeiros resulta, em primeiro lugar, da ausência de financiamento às corporações de bombeiros por parte do Ministério da Administração Interna e, em segundo lugar, devido às recentes alterações nas regras de financiamento do transporte de doentes, por parte do Ministério da Saúde.
Com efeito, o financiamento do transporte de doentes sofreu alterações que o transformaram, para os bombeiros, em fonte de prejuízos. De acordo com a informação recolhida, o Ministério da Saúde paga 0,48 cêntimos por quilómetro, quando esse transporte fica a 0,67 cêntimos por quilómetro para os Bombeiros. A isto acresce a alteração dos montantes pagos pelo segundo doente transportado pelos Bombeiros, a taxa de saída de 7,5 euros e a emergência hospitalar, em que apenas recebem 40 a 50% do montante da despesa, que são fatores que criam graves problemas financeiros a estas instituições.
Importa referir que, em muitas corporações de Bombeiros, são os bombeiros contratados para o transporte de doentes que permitem ter um corpo de intervenção capaz de responder em caso de emergência com prontidão.
Assim, a ausência de financiamento por parte do Estado cria sérias dificuldades a estas instituições. Como se isto não fosse suficientemente mau, recentemente as alterações às regras de financiamento do transporte de doentes vieram “afundar” financeiramente as cooperações de Bombeiros.
O encerramento de cooperações de Bombeiros no distrito do Porto, como em qualquer outro distrito do nosso país, irá provocar sérios prejuízos às populações.
A presente situação e a séria possibilidade de encerramento de corporações a curto prazo, podem comprometer a assistência em caso de emergência e a proteção civil de uma parte significativa do território nacional.
Os problemas identificados serão alvo da intervenção do PCP na Assembleia da República, exigindo do governo medidas para a resolução destes problemas e para a criação de condições para que os Bombeiros do distrito desenvolvam a sua actividade com segurança e estabilidade.
Uma delegação do PCP, composta por Lurdes Rocha, do executivo da DORP e Jorge Machado, deputado na Assembleia da República, reuniu com a Federação de Bombeiros do Distrito do Porto. De acordo com as informações recolhidas, há diversas corporações de bombeiros que estão numa situação limite, havendo mesmo o sério risco de algumas encerrarem.A difícil situação financeira das corporações de bombeiros resulta, em primeiro lugar, da ausência de financiamento às corporações de bombeiros por parte do Ministério da Administração Interna e, em segundo lugar, devido às recentes alterações nas regras de financiamento do transporte de doentes, por parte do Ministério da Saúde.
Com efeito, o financiamento do transporte de doentes sofreu alterações que o transformaram, para os bombeiros, em fonte de prejuízos. De acordo com a informação recolhida, o Ministério da Saúde paga 0,48 cêntimos por quilómetro, quando esse transporte fica a 0,67 cêntimos por quilómetro para os Bombeiros. A isto acresce a alteração dos montantes pagos pelo segundo doente transportado pelos Bombeiros, a taxa de saída de 7,5 euros e a emergência hospitalar, em que apenas recebem 40 a 50% do montante da despesa, que são fatores que criam graves problemas financeiros a estas instituições.
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Entre os seis países mais afectados pela crise na União Europeia, Portugal é o único onde o esforço exigido pelas medidas de austeridade pesou mais sobre os mais pobres do que sobre os mais ricos.
A conclusão é de um estudo, publicado pela Comissão Europeia, que analisa os efeitos, em termos de distribuição de rendimentos e condições de vida, das medidas tomadas entre 2009 e Junho de 2011, período do governo PS. Situação que, previsivelmente, se mantém com o actual governo PSD/CDS e a execução do Pacto de Agressão que tem conduzido o país ao afundamento.
Bruxelas afirma que, entre a Grécia, Espanha, Irlanda, Reino Unido, Estónia e Portugal, ou seja, os estados da União Europeia que, naquele período, apresentavam o pior agravamento do déficite ou a maior queda do PIB, Portugal “é o único país com uma distribuição claramente recessiva”, ou seja, onde os pobres pagaram proporcionalmente mais que os ricos para o esforço de consolidação das contas públicas.
Entre os seis países mais afectados pela crise na União Europeia, Portugal é o único onde o esforço exigido pelas medidas de austeridade pesou mais sobre os mais pobres do que sobre os mais ricos. A conclusão é de um estudo, publicado pela Comissão Europeia, que analisa os efeitos, em termos de distribuição de rendimentos e condições de vida, das medidas tomadas entre 2009 e Junho de 2011, período do governo PS. Situação que, previsivelmente, se mantém com o actual governo PSD/CDS e a execução do Pacto de Agressão que tem conduzido o país ao afundamento.Bruxelas afirma que, entre a Grécia, Espanha, Irlanda, Reino Unido, Estónia e Portugal, ou seja, os estados da União Europeia que, naquele período, apresentavam o pior agravamento do déficite ou a maior queda do PIB, Portugal “é o único país com uma distribuição claramente recessiva”, ou seja, onde os pobres pagaram proporcionalmente mais que os ricos para o esforço de consolidação das contas públicas.
ver Folha Informativa nº1/2012
Está a ser colocada em risco diariamente a vida de uma parte da população mais desfavorecida economicamente, resultado do encerramento dos serviços de urgência nos Cuidados de Saúde Primários, da redução dos seus horários de abertura e da diminuição do número de profissionais destacados para esses serviços, associado ao brutal aumento das taxas moderadoras nas urgências hospitalares.
O Governo passou a fazer cobrar escandalosas taxas de co-pagamento dos cuidados de saúde, que ainda designa como taxas moderadoras, que no caso das urgências hospitalares variam entre 20 e 50 euros alegando que boa parte dos utentes que recorrem às urgências hospitalares deverão dirigir-se aos cuidados de saúde primários. Há notícias que comprovam a diminuição significativa do número de utentes que se dirigem aos hospitais como previsto.
Contudo, estão a fechar e anunciam-se novos encerramentos de SAPs/SASUs ou restrições dos seus horários, devido às restrições impostas pelo governo ao pagamento de horas extraordinárias aos profissionais que aí trabalham, casos de Maia, Paredes, Penafiel, Vila do Conde, Gondomar entre outros.
A gravidade da situação criada é reforçada pela diminuição de isenções, pelos aumentos dos transportes, pela diminuição de apoio dos transportes de doentes pelos bombeiros e pela diminuição da situação de conforto dos domicílios associado à diminuição do aquecimento para travar os custos da energia e do aumento do custo de vida em geral.
O Governo ao conduzir à diminuição do acesso aos cuidados de saúde e neste caso aos cuidados de urgência está a ser responsável por muitos utentes ficarem sem cuidados, com esperadas consequências diárias para a vida de uma parte da população desfavorecida.
Este atentado não pode continuar.
Apesar do crescimento das listas de espera o Governo anuncia que há médicos a mais nos hospitais. Ao diminuir o acesso aos cuidados de saúde vai conseguir demonstrar aquilo que anuncia, pois quando os utentes começam a faltar cada vez mais às consultas por falta de meios para comparecer, fica justificada a constatação de haver profissionais a mais nessa consulta.
A degradação das condições de trabalho leva à saída antecipada para a reforma de centenas de médicos (1300 em dois anos), a que se junta o despedimento de muitos enfermeiros, sendo esta situação responsável pela desqualificação de muitos serviços, pela redução dos seus efectivos e pela perda dos profissionais mais experientes conduzindo à diminuição de respostas do SNS ao nível da prestação de cuidados e por um previsível recuo dos resultados face aos obtidos anteriormente.
O anúncio da abertura de novos hospitais privados no distrito, assim como a promessa de entrega do Hospital de Santo António/Centro Hospitalar do Porto à Santa Casa da Misericórdia torna clara a orientação por parte deste Governo no mesmo rumo de anteriores, de destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O SNS tem existido apesar das permanentes agressões a que tem sido submetido, com o apoio da população e o empenho dos seus profissionais, é considerado um dos melhores a nível mundial e tem tido um papel relevante nas condições de saúde da nossa população.
Tendo à frente do Ministério da Saúde um homem ligado à banca e aos seguros de saúde, percebe-se que em curso esteja a preparação da liquidação do Serviço Nacional de Saúde e o crescimento desta área de negócio para o grande capital. Ao contrário do que tem sido afirmado, a estratégia do Governo não tem como preocupação com a sustentabilidade financeira do SNS, mas apenas o objectivo de retirar o Estado da prestação de cuidados, deixando espaço à intervenção dos grupos privados.
Considerando que em causa está a existência do Serviço Nacional de Saúde, tal como está inscrito na Constituição da República Portuguesa e que das alterações em curso podem resultar sérios problemas para a população do distrito, o PCP, através do seu Grupo Parlamentar, irá pedir explicações ao Ministério da Saúde e solicitar uma reunião com a Administração Regional de Saúde.
Porto, 12 de Janeiro de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Está a ser colocada em risco diariamente a vida de uma parte da população mais desfavorecida economicamente, resultado do encerramento dos serviços de urgência nos Cuidados de Saúde Primários, da redução dos seus horários de abertura e da diminuição do número de profissionais destacados para esses serviços, associado ao brutal aumento das taxas moderadoras nas urgências hospitalares.
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Redução do serviço de transportes públicos
Depois dos aumentos brutais de 2011 (os deste ano ainda estarão para vir em Fevereiro), anuncia-se outra “reestruturação” para poupar nas empresas e castigar os utentes. Um estudo da STCP para o Governo prevê que 57% dos percursos sofram alterações – ou porque acaba com a subcontratação à Gondomarense ( caso do 10, 55,68,69,804), seja porque reduz oferta de horários (803,805). Em vários casos de passagem do serviço para a Gondomarense, será com transbordo na “fronteira” com o Porto. Sem alterações mesmo, ficará só o 800, 801 e 806.
Se isto fosse para a frente, o que recusamos firmemente, Gondomar será mais uma vez o concelho da área metropolitana mais penalizado na mobilidade, depois de a linha Laranja do Metro ter ficado a meio de Fânzeres e a de Valbom-Gondomar continuar adiada.
Tal como em relação à anterior ”reestruturação” da STCP, o caminho é o protesto e a luta dos utentes.
Encerramento do SASU (Serviço de Atendimento em Situações de Urgência)
de Gondomar
Sem um Hospital público no concelho, Gondomar tem como hospitais de referência o de Valongo e o Hospital Sto. António, (apesar de o Hospital de S. João ficar nas imediações de Rio Tinto, a maior freguesia do concelho), obrigando a deslocações complicadas e muito tempo perdido pelos doentes e seus familiares, além dos custos inerentes.
Por tudo isto, a existência de SASU, a funcionar em Gondomar, todos os dias, depois do encerramento dos centros de saúde - das 20h às 23h e ao fim de semana e feriados, é fundamental para todas as situações de doença que ocorram nesse tempo e não requeiram soluções de urgência de recurso hospitalar.
Mas, mais uma vez as exigências das troikas, agora a pretexto de horas extraordinárias,
falam mais alto, por cima das necessidades das populações e pretendem decretar a extinção deste Serviço..
Rejeitando firmemente esta possibilidade, a Comissão Concelhia de Gondomar do PCP considera que ainda é possível travar esta medida. Para isso apela aos responsáveis autárquicos e aos utentes para que se unam contra mais este ataque ao direito à saúde das populações!
Câmara de Gondomar contribui para que o custo de vida aumente ainda mais para os Gondomarenses
A Câmara de Gondomar decidiu aumentar os preços de água e saneamento para 2012, em 5,68%. Os ramais de saneamento aumentam 4,35%. Isto quando é conhecido que a empresa “Águas de Gondomar, SA” teve lucros líquidos de 800 mil euros em 2009 e 1 milhão e 400 mil euros em 2010.
Também as tarifas de RSU vão aumentar em 2012. Para os consumidores domésticos o aumento é de 4,23% na parte fixa e de 5,12% na parte variável. Para os consumidores comerciais e industriais o aumento é de 4% na parte fixa e 4,44% na parte variável.
São aumentos superiores à “taxa de inflação” de 3,19%, prevista pelo governo.
O aumento nos resíduos sólidos, está claro, que é para fazer pagar aos munícipes a
privatização da recolha e transporte dos RSU. Dizem que é para aproximar as tarifas ao princípio do utilizador/pagador, mas a verdade nua e crua é que são aumentos para pagar os buracos da má gestão autárquica da outra troika, a maioria Valentim Loureiro/PSD/CDS.
O PCP procurará intervir institucionalmente na AR e na Autarquia no sentido de contrariar este rumo de empobrecimento da população e redução do serviço público. Apela à participação dos Gondomarenses na luta organizada como decisivo contributo de combate a esta política e a estas medidas.
Gondomar, 11 de Janeiro 2012
A Comissão Concelhia de Gondomar do PCP
Redução do serviço de transportes públicos
Depois dos aumentos brutais de 2011 (os deste ano ainda estarão para vir em Fevereiro), anuncia-se outra “reestruturação” para poupar nas empresas e castigar os utentes. Um estudo da STCP para o Governo prevê que 57% dos percursos sofram alterações – ou porque acaba com a subcontratação à Gondomarense ( caso do 10, 55,68,69,804), seja porque reduz oferta de horários (803,805). Em vários casos de passagem do serviço para a Gondomarense, será com transbordo na “fronteira” com o Porto. Sem alterações mesmo, ficará só o 800, 801 e 806.Se isto fosse para a frente, o que recusamos firmemente, Gondomar será mais uma vez o concelho da área metropolitana mais penalizado na mobilidade, depois de a linha Laranja do Metro ter ficado a meio de Fânzeres e a de Valbom-Gondomar continuar adiada.
Tal como em relação à anterior ”reestruturação” da STCP, o caminho é o protesto e a luta dos utentes.
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No passado dia 8 de Janeiro o Vereador da CDU, Pedro Carvalho, acompanhado de outros eleitos e activistas da CDU, visitou o Bairro Municipal de Fernão de Magalhães, onde verificou que as obras de reabilitação feitas há apenas quatro anos, começam já a apresentar sinais de degradação.
A visita foi realizada na sequência de diversas queixas que os moradores têm feito chegar ao gabinete de atendimento da CDU sobre a má qualidade das obras de recuperação. Nesta visita, vários moradores de diversos blocos mostraram as rachadelas já existentes em varandas já “recuperadas” e outros problemas como a entrada de águas pluviais nas caixas de correio e de humidade nas casas. Mas é sobretudo o estacionamento selvagem de veículos de fora, que invadem este espaço residencial durante a semana, que preocupa os moradores. São frequentes os casos de aparcamento selvagem sobre jardins e mesmo em frente das portas das habitações.
O Vereador da CDU criticou a requalificação de fachadas feita em alguns bairros sociais do Porto e de que o Bairro de Fernão de Magalhães era um exemplo e disse temer que o único propósito da câmara seja a sua demolição, o que levará a uma redução de oferta. Segundo afirmou Pedro Carvalho “a câmara está a parar a requalificação e ao mesmo tempo parece que o único propósito que tem para os bairros sociais é a demolição e isso preocupa-nos muito do ponto de vista da redução da oferta de habitação social na cidade”, apontando como exemplos os casos do Bairro dos CTT e do Bairro Rainha D. Leonor.
Pedro Carvalho adiantou ainda que na próxima reunião de câmara a CDU irá “apresentar 2 propostas de recomendação”, uma no sentido de “requalificar o bairro dos CTT” e outra decorrente da visita deste domingo ao bairro Fernão de Magalhães, sugerindo “avançar com o isolamento das habitações no rés-do-chão”.
No passado dia 8 de Janeiro o Vereador da CDU, Pedro Carvalho, acompanhado de outros eleitos e activistas da CDU, visitou o Bairro Municipal de Fernão de Magalhães, onde verificou que as obras de reabilitação feitas há apenas quatro anos, começam já a apresentar sinais de degradação.
A visita foi realizada na sequência de diversas queixas que os moradores têm feito chegar ao gabinete de atendimento da CDU sobre a má qualidade das obras de recuperação. Nesta visita, vários moradores de diversos blocos mostraram as rachadelas já existentes em varandas já “recuperadas” e outros problemas como a entrada de águas pluviais nas caixas de correio e de humidade nas casas.
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