O encerramento da refinaria da GALP em Matosinhos em Abril de 2021 constituiu um erro estratégico e um crime económico e social contra o País que, concretizado em nome da dita descarbonização, se tem traduzido em mais dependência, em mais importações (combustíveis e outros produtos refinados que o País deixou de produzir), com acrescidos custos ambientais, desemprego de centenas de trabalhadores e definhamento do aparelho produtivo nacional.
Face a notícias que têm vindo a público, como as que hoje o JN destacou, sobre intenções de compra da refinaria, o PCP exige do Governo que se verifique os reais propósitos desta iniciativa, impedindo aproveitamentos e intervenha na salvaguarda dos interesses do País, evitando o desmantelamento da capacidade produtiva, a destruição de postos de trabalho, a especulação imobiliária, ou a entrega de volumosos recursos públicos a grupos económicos como a GALP.
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A Organização Regional do Porto do PCP participa e apela à participação na
Manifestação de 30 de Setembro, na Batalha, 15h, para exigir Casa para Viver
O acesso à habitação está cada vez mais difícil. Na região do Porto, em particular nos concelhos centrais do distrito, as rendas são incomportáveis, os juros para quem comprou não param de crescer.
O aumento nos preço das casas para venda subiu mais de 15,5% desde o início do ano e no arrendamento o aumento foi de mais 35% nos últimos 4 anos, com a cidade do Porto a registar o aumento mais acentuado das rendas nos apartamentos da Europa, situando-se na ordem dos 22,5%.
Esta é uma realidade inaceitável e que precisa de ser combatida, uma situação que não começou agora mas que está a agravar-se a olhos vistos com a subida constante das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE) e com a espiral especulativa. Uma realidade à qual o Governo do PS, como os sucessivos governos anteriores, opta por não dar resposta.
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