A CDU foi a primeira força política a apresentar publicamente os primeiros candidatos às 24 freguesias. Com isso, quis dar um sinal de que não se resigna com a lei de extinção de freguesias. Embora tenha de cumprir o novo quadro legal, a CDU quis significar que nas suas listas cada freguesia agregada não é menorizada, antes será valorizada entre os candidatos a eleger.
A CDU reitera o seu compromisso de tudo fazer para revogar lei tão imoral como injusta, e que se oporá à extinção de serviços e ao despedimento de trabalhadores, que já se anuncia para depois das eleições.
A CDU sublinha que, pretendendo a reorganização administrativa fazer “economias de escala”, todavia já implicou uma despesa acrescida de 3 milhões de euros, a crer nas palavras do Secretário de Estado, só em operações de recenseamento.
Tanto as listas de freguesia como as municipais são marcadas por um profundo rejuvenescimento. Uma nova geração de jovens gaienses desponta para a intervenção cívica nas autarquias através da CDU, sendo responsabilizados com a sua inclusão nos primeiros lugares.
É também de assinalar o que é uma novidade e um motivo de orgulho: a lista da Assembleia Municipal é absolutamente paritária e a da Câmara tem uma maioria de mulheres.
Uma outra característica das listas hoje apresentadas é a participação de muitos candidatos independentes, cidadãos prestigiados que não pertencem a partidos mas se identificam com o projecto da CDU. Entre outros, são os casos da professora Helena Goulart e do artista plástico e jornalista Agostinho Santos, que é o segundo candidato na lista da Câmara.
A CDU parte para as eleições autárquicas animada de uma forte confiança em que alcançará um grande sucesso eleitoral. É notório um crescendo de simpatia e apoio por parte da população.
A CDU tem como primeiro objectivo aumentar o número de eleitos e voltar ao Executivo Municipal, depois da ausência do actual mandato. Mas declara que, se recebesse o voto dos gaienses, estaria em condições de assumir a gestão municipal, pois tem uma equipa que assegura honestidade, trabalho e competência.
Vila Nova de Gaia, 2 de Agosto de 2013
CDU/GAIA
LISTAS DE CANDIDATOS
CÂMARA MUNICIPAL
JORGE SARABANDO MOREIRA, Publicista.
AGOSTINHO MANUEL MOREIRA DE SOUSA SANTOS, Jornalista/Artista Plástico. (Ind.)
HELENA MARIA DE ARAÚJO GOULART, Professora. (Ind.)
FRANCISCO JOSÉ CONCEIÇÃO TEIXEIRA, Engº Químico.
MARIA DA CONCEIÇÃO ALMEIDA FONSECA ANDRADE, Professora. (Ind.)
CARLOS MANUEL SANTOS SOARES, Médico.
LILIANA RAQUEL MOREIRA MONTEIRO, Gestora de projectos. (Ind.)
PAULO ALBERTO VIEIRA TAVARES, Administrativo.
MARIA MERLINDE DA FONSECA DE MAGALHÃES MADUREIRA, Médica.
ANA ISABEL MAIA VALENTE, Operária Especializada.
ARTUR JOSÉ BASTOS DE OLIVEIRA, Escriturário.
QUINTINO RAUL DIAS DE ALMEIDA, Operário Cerâmico.
CLÁUDIA MARISA SOARES DA SILVA, Auxiliar de Geriatria.
FILIPE ALEXANDRE LOPES PIRES, Astrónomo. (Ind.)
INÊS CRISTINA GONÇALVES MONTEIRO, Trabalhadora/Estudante. (Ind.)
MARIA MARGARIDA DE ALMEIDA FERREIRA MENDES CORTE REAL DE ALMEIDA, Professora.
JOSÉ ANTÓNIO TEIXEIRA, Médico.
MARIA DE FÁTIMA TOSCANO DUARTE NEVES, Vendedora.
MARIA ELVIRA MARQUES DA SILVA, Técnica de Higiene e Seg. Trabalho.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
PAULA ALBERTINA OLIVEIRA FERREIRA BAPTISTA, Professora.
DIANA JORGE MARTINS FERREIRA, Psicóloga.
NUNO MARTINS RODRIGUES, Técnico Electrónica.
ÂNGELA MANUELA DE SOUSA MOREIRA, Enfermeira.
ANDREIA MARISA SELORES DOS SANTOS, Professora Ensino Básico. (PEV)
ANTONIO SERAFIM DA SILVA NEVES, Técnico de Elevadores.
MARTA CATARINA TAVARES RODRIGUES DA SILVA, Estudante.
ÁLVARO DE ALMEIDA LACERDA, Operário.
JOSÉ CARLOS SOARES SIMÕES COSTA, Empregado.
MARIA CRISTINA ESCARDUÇA FARIA MONTEIRO, Operária.
HENRIQUE ALEXANDRE FLORES SANTOS, Professor de Educação Física.
LÚCIA DA SILVA SOARES OLIVEIRA, Enfermeira Veterinária.
ALCINO MANUEL SOUSA SANTOS, Químico.
HELENA MARIA REIS MOTA CARRINHO, Enfermeira.
EDUARDO JORGE GOMES MARTINS FERREIRA, Bancário. (Ind.)
MARIA ARMANDA SOARES DA SILVA, Operária.
PEDRO MIGUEL REIS DA SILVA, Arqueólogo.
NUNO FILIPE MOURA RODRIGUES, Estudante.
ANA SOFIA PEREIRA FERNANDES, Assistente Administrativa. (Ind.)
MARIA DE FÁTIMA BARBOSA DE JESUS, Empresária. (Ind.)
JOSÉ MANUEL DA SILVA TEIXEIRA, Carpinteiro.
ISABEL DE OLIVEIRA TIMÓTEO, Professora Ensino Superior.
REGINA DUARTE GONÇALVES MOREIRA, Assistente Operacional. (Ind.)
AURÉLIO GONÇALVES DE AZEVEDO, Assistente Operacional.
MARIA ALBERTINA CORREIA FERREIRA, Empregada de Hotelaria.
CARLA MARIA MOURA FERREIRA, Assistente Técnica.
ANTÓNIO MANUEL ALMEIDA MACEDO RIBEIRO, Técnico electrónica.
HERMÍNIO RIBEIRO DE ALMEIDA, Empregado de Comércio.
DIANA RUSSO E SILVA, Gestora de clientes.
JOSÉ DA ROCHA FERREIRA, Serralheiro.
MARIA DO ROSÁRIO MARTINS FERREIRA (TITA), Operária.
JOÃO DE DEUS PEREIRA VICTÓRIA, Operador Máquina OffSet.
ABÍLIO PEREIRA DA SILVA, Docente. (Ind.)
ANABELA CLÁUDIA JESUS ALMEIDA CALDEIRA, Empregada de Comércio. (Ind.)
CARMINDO LOPES DE SOUSA, Mecânico.
RUI MANUEL RODRIGUES DE OLIVEIRA, Funcionário Público. (Ind.)
MARIA MANUELA FERNANDES RODRIGUES MORAIS, Funcionária Pública.
ANA RITA DA SILVA BORGES, Estudante.
FRANCLIM MIGUEL RODRIGUES PINHO, Técnico de Audiovisual.
ELVIRA FERNANDA DA SILVA PEREIRA, Escriturária. (Ind.)
JOSÉ TIAGO OLIVEIRA BAPTISTA, Estudante.
DIANA SOFIA OLIVEIRA VALENTE, Vendedora.
JOSÉ VÍTOR DA COSTA DUARTE, Metalúrgico.
VALDEMAR OLIVEIRA BELMONTE, Empregado.
A CDU foi a primeira força política a apresentar publicamente os primeiros candidatos às 24 freguesias. Com isso, quis dar um sinal de que não se resigna com a lei de extinção de freguesias. Embora tenha de cumprir o novo quadro legal, a CDU quis significar que nas suas listas cada freguesia agregada não é menorizada, antes será valorizada entre os candidatos a eleger.
A CDU reitera o seu compromisso de tudo fazer para revogar lei tão imoral como injusta, e que se oporá à extinção de serviços e ao despedimento de trabalhadores, que já se anuncia para depois das eleições.
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Foi durante uma jornada de contacto quarta-feira de manhã na Feira dos Carvalhos que a CDU apresentou a sua Declaração Programática sobre Democracia de Proximidade (que enviamos em anexo).
Esta acção de contacto com a população e a intervenção sobre serviços públicos e de proximidade teve lugar num local significativo e simbólico – a encerrada Repartição de Finanças dos Carvalhos, cujo fim foi determinado pelo PSD, CDS e PS. Aliás, em Fevereiro de 2011 o PS votou favoravelmente uma moção da CDU na Assembleia Municipal de Gaia, que recomendava ao Governo o não encerramento da Repartição de Finanças dos Carvalhos. O mesmo PS apresentou, na Assembleia da República, um voto contrário – uma incoerência grave, reveladora de demagogia e demonstrativa de uma enorme falta de respeito pelas populações das freguesias atingidas pelo encerramento desta Repartição.
A CDU, conforme fez no passado, continuará a lutar para reabrir a Repartição de Finanças dos Carvalhos, mantendo a sua palavra em Gaia e em Lisboa. À semelhança desta luta, a CDU continuará a exigir a revogação da Lei da Reforma Administrativa, rejeitando a extinção das freguesias, e assume também o compromisso de pugnar pela manutenção e melhoria dos serviços públicos e de proximidade, garantindo a defesa do emprego e dos interesses das populações.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 01 de Agosto de 2013
CDU/GAIA
Foi durante uma jornada de contacto quarta-feira de manhã na Feira dos Carvalhos que a CDU apresentou a sua Declaração Programática sobre Democracia de Proximidade.
Esta acção de contacto com a população e a intervenção sobre serviços públicos e de proximidade teve lugar num local significativo e simbólico – a encerrada Repartição de Finanças dos Carvalhos, cujo fim foi determinado pelo PSD, CDS e PS. Aliás, em Fevereiro de 2011 o PS votou favoravelmente uma moção da CDU na Assembleia Municipal de Gaia, que recomendava ao Governo o não encerramento da Repartição de Finanças dos Carvalhos. O mesmo PS apresentou, na Assembleia da República, um voto contrário – uma incoerência grave, reveladora de demagogia e demonstrativa de uma enorme falta de respeito pelas populações das freguesias atingidas pelo encerramento desta Repartição.
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Tal como a DORP do PCP tornou público, no quadro do natural esforço de rejuvenescimento e renovação do Grupo Parlamentar do PCP, Paula Batista assumirá hoje funções como deputada do PCP na Assembleia da República em substituição de Honório Novo.
Paula Batista, que tem 42 anos. É professora do 3º ciclo e do secundário.
Licenciada em artes plásticas – Ramo Pintura, tem Pós Graduação em estudos da criança com especialização em Comunicação Visual e Expressão Plástica. Fez curso de profissionalização na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Universidade do Porto. Tem formação em Pintura, com especialização em Design Industrial da ESAD.
Activista sindical, foi delegada sindical do Sindicato dos Professores do Norte.
É militante do PCP, membro da DORP do PCP e do executivo da Comissão Concelhia de Gaia, onde assume várias tarefas de organização.
Tem desempenhado funções autárquicas, sendo eleita desde 2005 na Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia.
Desde sempre teve ligação e colaboração com o movimento associativo, tendo sido atleta amadora de atletismo do Centro Cultural de Grijó e Monitora dos jogos juvenis de Vila Nova de Gaia, participou ainda no Coro do Mosteiro de S. Salvador de Grijó. Foi dirigente da Associação de Estudantes da ESAP e da Associação de Pais da Escola EB1/JI de Santo António.
No plano artístico e criativo, foi designer de vários espectáculos de ballet, colaborou com estilistas e desde 1990 que tem participado em várias exposições individuais e colectivas de artes plásticas.
Dando sequência ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, mantendo o contacto com os problemas e a vida da região, Paula Batista e Jorge Machado reunirão amanhã, sexta-feira, com a Comissão de Trabalhadores da STCP, com o objectivo de se inteirarem da situação da empresa, dos seus problemas e dos principais obstáculos à prestação do serviço público que lhe compete.
Serão prestadas declarações à comunicação Social, amanhã, às 15h00, à saída da reunião, nas instalações da STCP, em Francos (Rua Eng.º Luís Delgado Santos, em frente aos Bombeiros Voluntários Portuenses).
Porto, 1 de Agosto de 2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Tal como a DORP do PCP tornou público, no quadro do natural esforço de rejuvenescimento e renovação do Grupo Parlamentar do PCP, Paula Batista assumirá hoje funções como deputada do PCP na Assembleia da República em substituição de Honório Novo.
Paula Batista, que tem 42 anos. É professora do 3º ciclo e do secundário.
Licenciada em artes plásticas – Ramo Pintura, tem Pós Graduação em estudos da criança com especialização em Comunicação Visual e Expressão Plástica. Fez curso de profissionalização na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Universidade do Porto. Tem formação em Pintura, com especialização em Design Industrial da ESAD.
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O aprofundamento da crise económica e social em que o país está mergulhado atinge de forma particular grupos e camadas da população mais vulneráveis ou desprotegidas. Os problemas e doenças do foro mental têm-se vindo a alastrar e a agravar, registando-se um aumento do número de internamentos que resultam dos problemas sociais das famílias, designadamente as situações de depressão, que atingem crescentemente a população mais idosa, mas também os adolescentes e as crianças, que vivem e sofrem as crescentes dificuldades dos pais.
Indicadores do agravamento destes problemas são: o aumento do número das primeiras consultas; o crescimento dos casos de esgotamento por excesso de carga de trabalho e/ou desemprego; e o assustador aumento do suicídio e tentativas de suicídio.
A falta de resposta nos cuidados de saúde primários a este tipo de patologia aumenta a afluência dos doentes aos Serviços de Urgência, na tentativa de conseguirem uma consulta de forma mais célere na especialidade.
Num contexto de agravamento das fragilidades e necessidades da população, exigia-se ao governo uma política de saúde e uma política social que tivesse em conta esta realidade. Contudo, o que se verifica é bem diferente: cortes nos apoios sociais, fim do apoio a transporte de doentes não urgentes, diminuição de serviços de saúde, aumento das taxas moderadoras, redução da capacidade do Serviço Nacional de Saúde.
O agravamento das debilidades financeiras das famílias, e um Serviço Nacional de Saúde cada vez mais distante (física e financeiramente) provocam a falta de comparência dos doentes às consultas e o abandono da compra e da toma regular da medicação necessária. Esta situação é seriamente agravada pela sobrelotação do Hospital Magalhães Lemos e da generalidade das camas para doentes mentais nos Hospitais da região, que conduz ao encaminhamento de muitos dos doentes crónicos para suas casas, por vezes sem condições de acolhimento e em contextos familiares sem preparação.
A psiquiatria tem vindo a ser desvalorizada no âmbito do SNS. A título de exemplo refira-se o caso de Vila Nova de Gaia, o concelho mais populoso do norte do país – embora com serviço de psiquiatria – o seu serviço de urgência funciona no Hospital S. João (no Porto) com os médicos psiquiatras de Gaia. Assim, sempre que, por exemplo, em face a uma tentativa de suicídio, é feita uma primeira abordagem técnica em Gaia (lavagem gástrica e outros) e depois transporta-se o doente para o Hospital S. João onde será observado pelos psiquiatras de Gaia lá colocados. Todo este processo para que, depois da alta médica, o paciente seja seguido em Gaia! Uma verdadeira confusão, resultante de critérios disparatados e desajustados da realidade e das necessidades.
Submisso e obediente ao pacto de agressão subscrito pelo PS, PSD e CDS com a tróica estrangeira, o governo português demonstra uma violenta insensibilidade para com esta realidade, mantendo os objectivos estatísticos e as metas de cortes orçamentais como referência, subjugando a qualidade de vida dos portugueses a estes seus “objectivos” e conduzindo a um crescente mal-estar dos profissionais que intervêm no sector, a quem exigem cada vez mais, forçando o cumprimento de jornadas de trabalho que chegam a atingir as 12 horas diárias, com cada vez menos meios, impondo tempos de consulta reduzidos e objectivos quantitativos de consultas que têm de ser cumpridos.
O ridículo das exigências e imposições do governo – expressão da insensibilidade politica, social e humana – é patente na definição de um limite de 15 dias para internamentos, forçando muitas vezes os doentes a mudarem de local de internamento consoante as vagas disponíveis, o que provoca dispersão e perturbação no acompanhamento.
Neste quadro de enorme gravidade, também os profissionais de saúde estão sujeitos a grande pressão (agravada pelo défice de profissionais em muitos serviços e pelas ameaças de mobilidade e “requalificações”/despedimentos), havendo casos de trabalhadores a fazerem turnos sobre turnos.
Observatório de Saúde confirma situação preocupante
Observatório Português dos Sistemas de Saúde reconhece, no seu Relatório Primavera 2013, o agravamento dos problemas ao concluir que “a falta de uma análise precoce e prévia sobre o impacte esperado da crise socioeconómica (e do conjunto das medidas do Memorando de Entendimento) no âmbito da Troika ou do Ministério da Saúde, têm sérias consequências.” O mesmo documento refere que “Há múltiplos indícios de que o empobrecimento dos portugueses, associado à extensão e aumento substancial das falsas “taxas moderadoras” e a dificuldades crescentes com os transportes (para além da evolução dos tempos de espera), dificultam o acesso aos cuidados de saúde de muitos portugueses.”
Segundo aquele relatório, “Estudos que analisaram dados de 26 países da União Europeia (UE), entre 1970 e 2007 concluíram que, nos indivíduos com idades inferiores a 65 anos, cada aumento de 1% na taxa de desemprego estava associada a uma subida de 0,79% na taxa de suicídio. Para aumentos superiores a 3%, na taxa de desemprego este impacte era mais significativo, com uma subida de 4,45% na taxa de suicídios e de 28% nas mortes decorrentes do consumo excessivo de Álcool.”
Não havendo estudos em Portugal que avaliem o impacto da crise na saúde mental, há evidências sobre a evolução de alguns determinantes de saúde que o Relatório de Primavera destaca, designadamente o impacto da crise e do desemprego na saúde mental, como por exemplo em situações de depressão.
É urgente e possível travar o desastre social
A situação actual evidencia mais uma vez que os cortes nos apoios sociais resultantes da política de direita dos PEC`s e do Pacto de Agressão só agravam os problemas, as injustiças e as desigualdades.
No plano mais geral da saúde mental o PCP reafirma a necessidade de uma outra política, que assegure um Serviço Nacional de Saúde efectivamente universal, geral e gratuito, que passa por promover a educação em saúde mental, na luta contra o estigma das doenças psiquiátricas e na valorização de estilos de vida saudáveis, associada ao desenvolvimento de acções de tratamento, prevenção e promoção de saúde mental junto de indivíduos de grupos de elevado risco.
A situação actual exige que se assegure aos Hospitais Psiquiátricos do SNS a dimensão e diferenciação adequadas, dotá-los de meios humanos e técnicos adequados, aproveitando os seus valiosos dispositivos para serviços especializados regionais, para a reabilitação e apoio a pessoas com maiores incapacidades. Reclama ainda o reforço dos apoios sociais, bem como um acompanhamento e apoio maior às crianças e adolescentes, nomeadamente a partir das escolas para despiste precoce de alterações do foro psiquiátrico.
A DORP do PCP alerta para o facto de estes problemas estarem já a ter consequências sociais gravíssimas, que poderão assumir proporções ainda maiores no futuro, caso não se interrompa esta política e se criem condições de resposta no SNS aos problemas se saúde mental.
Sendo esta uma das regiões mais fustigadas pela crise e onde os problemas da saúde mental mais se fazem sentir, considera-se prioritário medidas urgentes para:
Criação de pequenas Unidades Residenciais de Vida Apoiada vocacionadas para doentes mais autónomos e outras para doentes mais dependentes (mais supervisionadas).
Criação de condições de acompanhamento, envolvendo técnicos de diversas áreas, dos doentes encaminhados para as famílias, promovendo a sua inserção familiar, social e laboral.
Impedir a redução das capacidades de resposta do Hospital Magalhães Lemos, nomeadamente de internamento, enquanto os restantes Hospitais regionais não tiverem condições de compensar o acolhimento de doentes mentais.
Desenvolver a ligação entre a psiquiatria e a rede de cuidados continuados, com a criação de novas capacidades de resposta.
A DORP do PCP reafirma a o seu empenho e determinação no combate a esta política e este governo. Só a demissão de um governo politicamente derrotado e incapaz de romper com este rumo de afundamento e desastre social pode pôr fim a uma política que inferniza a vida ao povo e agrava as injustiças e desigualdades ao abandonar camadas e sectores mais frágeis e vulneráveis.
Porto, 31 de Julho de 2013
A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP
O aprofundamento da crise económica e social em que o país está mergulhado atinge de forma particular grupos e camadas da população mais vulneráveis ou desprotegidas. Os problemas e doenças do foro mental têm-se vindo a alastrar e a agravar, registando-se um aumento do número de internamentos que resultam dos problemas sociais das famílias, designadamente as situações de depressão, que atingem crescentemente a população mais idosa, mas também os adolescentes e as crianças, que vivem e sofrem as crescentes dificuldades dos pais.
Indicadores do agravamento destes problemas são: o aumento do número das primeiras consultas; o crescimento dos casos de esgotamento por excesso de carga de trabalho e/ou desemprego; e o assustador aumento do suicídio e tentativas de suicídio.
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Hoje, dia 29 de Julho, uma delegação da CDU composta por Ilda Figueiredo, candidata à Presidência da Câmara de Viana do Castelo, Gonçalo Oliveira, membro da direção regional do Porto e do Comité Central do PCP e por Pedro Carvalho, Vereador e candidato à Presidência da Câmara do Porto, reuniu com representantes da REFER na Estação de Campanhã.
A reunião teve o intuito de abordar a modernização e eletrificação da Linha e nova ligação direta Porto-Vigo, denominada CELTA, tendo em conta todos os constrangimentos que esta está a causar ao nível do tráfego de passageiros inter-regional nomeadamente em Viana do Castelo, Barcelos e Valença, a par com as consequências nos movimentos pendulares com a cidade do Porto.
A CDU exige que o comboio direto faça as paragens devidas para assegurar a resposta de serviço público à população que utiliza a Linha do Minho, assim como garantir a devida rentabilização de uma ligação ferroviária. Tal é fundamental para o desenvolvimento do noroeste peninsular. Segundo a CDU pôde constatar, o comboio faz quatro paragens técnicas sem entrada/saída de passageiros, como acontece na Estação de Viana do Castelo, onde a circulação é interrompida por, pelo menos, quatro minutos, que permitiriam o fluxo de utentes. Confrontada com esta questão, a REFER não deu qualquer explicação.
A CDU considera que tem de haver os devidos investimentos na linha ferroviária para garantir que o tráfego de passageiros não continue a ser afetado e garantir o reforço do serviço público fundamental para garantir a coesão económica social e territorial indispensável para o desenvolvimento regional, não só da Área Metropolitana do Porto mas também da Região Norte.
A CDU compromete-se a intervir, quer no plano local, quer da Assembleia da República, no sentido de resolver os problemas hoje criados por esta manobra propagandística da coligação PSD/CDS, reiterando a prioridade ao investimento na ferrovia e à sua modernização como elemento fundamental para o desenvolvimento sustentável do país e como forma de garantir o direito à mobilidade de toda a população.
Porto, 29 de Julho de 2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Hoje, dia 29 de Julho, uma delegação da CDU composta por Ilda Figueiredo, candidata à Presidência da Câmara de Viana do Castelo, Gonçalo Oliveira, membro da direção regional do Porto e do Comité Central do PCP e por Pedro Carvalho, Vereador e candidato à Presidência da Câmara do Porto, reuniu com representantes da REFER na Estação de Campanhã.
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Conforme a CDU – Coligação Democrática Unitária alertou oportunamente no passado mês de Janeiro, a Loja do Cidadão do Porto, situada na Avenida Fernão de Magalhães, é actualmente um interface fundamental entre os cidadãos do grande Porto e um conjunto de serviços públicos fundamentais e outros de relevante interesse.
Segundo dados de fonte governamental, entre a sua abertura em 1999 e 2009, a Loja do Cidadão do Porto atendeu cerca de 14 milhões de pessoas, ou seja, mais de 3800 pessoas por dia. Estes dados são ilustrativos da importância do serviço prestado pela Loja do Cidadão, colocando na ordem do dia a necessidade do reforço da oferta deste tipo de equipamentos numa lógica de aumento da qualidade dos serviços públicos e de um melhor relacionamento entre os cidadãos e a Administração Pública.
Aliás, a possibilidade de abertura de uma segunda Loja do Cidadão na cidade do Porto foi várias vezes objecto de discussão política ao nível dos órgãos municipais do Porto e da Assembleia da República, com um contraste entre o reconhecimento quase unânime da importância da concretização desta possibilidade e o posicionamento de PS, PSD e CDS nos órgãos políticos competentes.
O PCP, através do seu Grupo Parlamentar, propôs em sucessivas ocasiões a disponibilização de verbas no Orçamento do Estado para abertura de uma 2ª. Loja no Porto. Apesar das declarações públicas de defesa de um novo equipamento deste tipo por candidatos, deputados e governantes de vários partidos, nomeadamente do PS e do PSD, como o ex-Secretário de Estado da Saúde e Deputado Manuel Pizarro e Luís Filipe Menezes, a verdade é que PS (incluindo quando tinha maioria absoluta na Assembleia da República), PSD e CDS sempre rejeitaram viabilizar esta justa proposta do PCP.
Aliás, ainda este mês, o candidato do PSD à Câmara do Porto veio prometer mais duas Lojas do Cidadão na cidade do Porto, a somar há já existente, apresentando alegadas garantias do Secretário de Estado da Administração Pública. No entanto, pese embora a demagogia de Luís Filipe Meneses, o gradual encerramento dos serviços existente da Loja de Fernão de Magalhães é um facto, ao mesmo tempo que a perspectiva de um segundo estabelecimento continua a ser uma miragem.
Nos últimos anos, a Loja do Cidadão do Porto perdeu os balcões da STCP, dos CTT, do SEF – Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, do Governo Civil do Porto, da ADSE e o próximo sábado será o último dia de funcionamento da Agência da Caixa Geral de Depósitos. Estes encerramentos, implicando a perda de valências da Loja do Cidadão ou concentração de serviços noutras entidades, correspondem a uma consequência directa de processos de privatização de diversas empresas públicas, como a STCP, CTT e Grupo Caixa, assim como persecução de medidas economicistas na Administração Pública.
O que se passa com algumas das entidades públicas implicadas na redução dos balcões disponibilizados na Loja do Cidadão do Porto são a demonstração que o traço de centralismo das políticas levadas a cabo pelo anterior e pelo actual governo é uma decorrência da sua orientação de direita e da sua natureza anti-social. Por exemplo, o encerramento do balcão da ADSE significou que as únicas repartições desta entidade para apoio directo aos utentes em todo o país estão disponíveis apenas em Lisboa!
No caso concreto da Grupo Caixa, para além da privatização da sua área de Seguros, incluindo as seguradoras Fidelidade, Multicare e Cares, equivalente a cerca de 30% do seu volume de negócios, e da Hospital Privados de Portugal, verificou-se, apenas em 2013, a concretização de um processo de encerramentos de 45 agências por todo o país, das quais 3 na cidade do Porto, afectando a vinculação de trabalhadores contratados e obrigando à transferência de centenas de outros. Estas orientações de gestão degradam o serviço público que compete à CGD prestar e hipotecam o futuro do país. Tudo isto torna-se ainda mais escandaloso à medida que vão sendo conhecidos os milhares de milhões de euros de dinheiros públicos desbaratados em negócios como o BPN/SLN.
Há uma contradição insanável entre defender políticas de direita, por muito demagógico e populista que seja o seu “embrulho”, e a salvaguarda dos interesses de quem vive e trabalha na cidade e na região do Porto.
A CDU – Coligação Democrática Unitária alerta a população e as forças vivas para o processo de esvaziamento gradual em curso da Loja do Cidadão do Porto e para as consequências negativas para utentes e trabalhadores das actuais opções de gestão da CGD.
Estes exemplos concretos confirmam os resultados desastrosos da execução do Pacto de Agressão subscrito entre a troika interna – PSD, CDS e PS – e a troika estrangeira – FMI, UE e BCE – e a urgência da interrupção deste caminho, da demissão do Governo PSD/CDS, da dissolução da Assembleia da República e da realização de eleições antecipadas, tendo em vista a criação das bases para a construção de uma política patriótica e de esquerda.
Com o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações e o reforço da CDU, as políticas de direita e dos seus executantes podem ser derrotados, abrindo o caminho para a construção das soluções de progresso social que o Porto e o país tanto precisam.
Porto, 25 de Julho de 2013
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
Conforme a CDU – Coligação Democrática Unitária alertou oportunamente no passado mês de Janeiro, a Loja do Cidadão do Porto, situada na Avenida Fernão de Magalhães, é actualmente um interface fundamental entre os cidadãos do grande Porto e um conjunto de serviços públicos fundamentais e outros de relevante interesse.Segundo dados de fonte governamental, entre a sua abertura em 1999 e 2009, a Loja do Cidadão do Porto atendeu cerca de 14 milhões de pessoas, ou seja, mais de 3800 pessoas por dia. Estes dados são ilustrativos da importância do serviço prestado pela Loja do Cidadão, colocando na ordem do dia a necessidade do reforço da oferta deste tipo de equipamentos numa lógica de aumento da qualidade dos serviços públicos e de um melhor relacionamento entre os cidadãos e a Administração Pública.
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