Os últimos meses evidenciaram aquilo que há muito o PCP alertou e denunciou como consequências da política de direita seguida pelos sucessivos governos de PS, PSD e CDS, com especial relevo para o período de aplicação dos PEC`s (Governo PS/Sócrates) e do Pacto de Agressão das troikas. O caos vivido nas urgências hospitalares é consequência de falta de investimento no Serviço Nacional de Saúde e, pior que isso, de cortes brutais transversais não só na saúde, como em todas as áreas da vida económica e social.
A DORP do PCP inicia esta quinta-feira, por todo o distrito, uma campanha de esclarecimento e mobilização para denunciar a degradação do SNS na região. No folheto que será distribuído aos utentes do SNS, esclarece-se que que o direito dos cidadãos à saúde está em causa em resultado "da política de direita executada por sucessivos governos do PS, PSD e CDS", pelo que se exige um urgente reforço de meios para garantir a resposta necessária a todos os utentes e se apela à luta das populações e profissionais do sector em torno da defesa do Serviço Nacional de Saúde.
Os deputados do PCP (Jorge Machado e Diana Ferreira), acompanhados por Ricardo Galhardo e Valdemar Madureira da DORP, reuniram hoje com Administração do IPO do Porto no âmbito do trabalho de contacto com as instituições da região, procurando aprofundar o conhecimento sobre a realidade daquela instituição hospitalar e as consequências do Orçamento de Estado que a maioria PSD/CDS aprovou com a oposição do PCP.
Para o PCP a situação agora tornada pública, sobre o adiamento de cirurgias no IPO por falta de camas, está fortemente associada os problemas decorrentes do subfinanciamento crónico ao SNS, de carência de profissionais de saúde, no caso concreto para o IPO, à política de redução de camas. ver documento