O deputado Manuel Loff esteve na Faculdade de Letras da Universidade do Porto para contactar com os estudantes e ouvir as suas preocupações.
Foram muitos os estudantes que se juntaram para expor os problemas que sentem, nomeadamente a falta de alojamento público e a degradação das residências existentes, as insuficiências da Ação Social Escolar, a falta de espaço para as refeições e os entraves provocados por propinas e emolumentos.
Perante os testemunhos, Manuel Loff destacou a necessidade de reverter o caminho de subfinanciamento, mercantilização e elitização do Ensino Superior, garantindo a todos o direito aos mais elevados graus de ensino como consagrado na Constituição da República Portuguesa.
Educação
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O deputado Manuel Loff esteve hoje na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde visitou as instalações com a Associação de Estudantes.
Nesta visita foi possível verificar a insuficiência dos espaços e a degradação das infraestruturas, bem como ouvir as preocupações dos estudantes com o elevado custo dos materiais para a frequência nas unidades curriculares.
Ao longo do último mês, a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, com a participação de Alfredo Maia, deputado do PCP na Assembleia da República, realizou um conjunto de contactos com alunos, encarregados de educação, trabalhadores docentes e não docentes, para além de reuniões com o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) e com o Sindicato dos Professores do Norte (SPN), com o propósito de acompanhar o início do ano lectivo no distrito do Porto.
A CDU promoveu hoje uma tribuna pública intitulada “Defender a escola pública, combater a municipalização”, em frente à Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares.
Com intervenções de professores, estudantes, auxiliares de acção educativa e autarcas, foi Ana Mesquita, deputada e 2.ª candidata da CDU pelo círculo eleitoral do Porto, quem fechou a iniciativa, reafirmando a defesa da universalidade do direito à educação, universalidade no acesso à educação e à Escola Pública, e universalidade nas condições que garantam e promovam o sucesso educativo e que, com a conclusão do processo de municipalização passariam a estar pulverizados pelos municípios - assumidos como entidades que, podendo não ter a capacidade ou recursos para desenvolver as atribuições e competências propostos, poderão ter parcerias, ou seja, poderão ser um instrumento de privatização de funções sociais do Estado e Serviços Públicos - sem se garantir uma política nacional de educação e ensino.
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José Saramago
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