Ana Mesquita, deputada do PCP na Assembleia da República, esteve esta manhã reunida com a Direcção da Escola Profissional Arqueologia e Visita a Tongobriga e visitou a Estação Arqueológica do Freixo, concelho do Marco de Canaveses.
Ana Mesquita, deputada do PCP na Assembleia da República, esteve esta manhã reunida com a Direcção da Escola Profissional Arqueologia e Visita a Tongobriga e visitou a Estação Arqueológica do Freixo, concelho do Marco de Canaveses.
No Roteiro da Educação que o PCP leva a cabo pelo país, para além da identificação das condições concretas em que as escolas abriram e estão a funcionar, o objectivo é avaliar e reflectir sobre as condições em como está a decorrer o ano lectivo. Assim se permitirá avançar com medidas para a resolução dos problemas que são motivo de preocupação entre a comunidade educativa.
No distrito do Porto, os problemas avolumaram-se com a situação epidémica. O traço geral é o da falta de pessoal, falta de condições de aprendizagem, limitações ao desenvolvimento das crianças e jovens, dificuldade na concretização de medidas de higienização, espaços encerrados, disciplinas com actividades limitadas, tempos de descanso em intervalos curtos, desorganização de horários, número de alunos por turma elevado, etc.
Ao longo dos últimos anos a DORP do PCP tem vindo a alertar para problemas em várias instalações do Ensino Superior do distrito. O sucessivo adiamento de obras em algumas origina situações deploráveis e completamente inaceitáveis, com Faculdades e Institutos a precisarem de obras e alterações urgentes, com estruturas velhas e sobrelotadas, sucessivas faltas de materiais e materiais velhos e obsoletos, o que confirma a falta de condições e de investimento do Estado no Ensino Superior.
Notícias recentes dão da profunda desigualdade sentida por cerca de 500 alunos de Vila de Conde que, sem computador, não podem estar integrados no processo de ensino à distância.
Muitas destas famílias têm realidades sociais de grandes dificuldades, situações de desemprego, de rendimentos que não chegam para as despesas, não podendo ser transferidas para elas a responsabilidade de asseguraram às suas crianças os equipamentos necessários para o ensino à distância, incluindo computador e mesmo acesso à internet.
O Governo não pode transferir para as famílias nem para as autarquias responsabilidades que são suas.
ver requerimento entregue na Assembleia da República