A situação da saúde no Concelho de V N Gaia é preocupante. Há Centros de Saúde que são encerrados/deslocalizados, há utentes sem médico de família, há deslocalizações de farmácias, colocando em risco os gaienses afetados por estas situações. Como foi então noticiado, há algum tempo a Farmácia que existia na zona ribeirinha da freguesia da Afurada encerrou, causando grandes transtornos aos Afuradenses, que exigiam uma solução.
Findo um ano de mandato da nova maioria constata-se, sem dificuldade, que não houve uma verdadeira mudança na política municipal, antes se operou, como a CDU prevenira, uma renovação na continuidade. Houve alguma renovação no estilo e na forma: o Presidente da Câmara, diferentemente do anterior, vai às sessões da Assembleia Municipal, embora por vezes utilize termos ofensivos e indignos de um Órgão do Poder Local; correspondendo a propostas da CDU, a Assembleia começou a reunir descentralizadamente; o período de intervenção do público passou para o início das sessões; e há uma informação mais detalhada da situação financeira.
O contexto político-legal em que se iniciou este mandato autárquico, e que o distingue dos anteriores, merece ser tido em conta na análise do que foi o primeiro ano de mandato da atual maioria que gere o concelho. Foi neste mandato que entrou em vigor a chamada reforma relviana que, pretendendo fazer uma reorganização administrativa, acabou agregando freguesias à trouxe-mouxe, com resultados nefastos, quer para as populações e para as relações destas com a autarquia, quer para o governo das próprias autarquias agregadas.