Está hoje a decorrer um dia de greve na Casa da Música. Os trabalhadores, afectos a vários serviços e funções, estão em luta contra a precariedade, por salários iguais para quem tem funções iguais e contra a postura autoritária e de desrespeito pelos direitos assumida pela Administração.
O PCP, que tem intervindo sobre estes temas ao nível da Assembleia da República, marcou presença na acção reafirmando a solidariedade e apoio à luta.
A situação dos trabalhadores da Casa da Música tem motivado preocupações do PCP que tem intervindo sobre a situação.
As notícias mais recentes confirmam a manutenção de problemas, mas também uma postura da actual Administração de recusa em reunir-se com os representantes dos trabalhadores para conhecer as suas reivindicações e propostas. Esta situação motivou mesmo o agendamento de uma greve dos trabalhadores da Casa da Música para dia 26 de Novembro.
(Entrada livre mediante apresentação de bilhete
que pode ser levantado nas organizações do PCP até 10 de Novembro)
O Grupo Parlamentar do PCP exige explicações ao governo após tomar conhecimento da situação em que se encontram 19 trabalhadores que não receberam os salários de Abril, Maio e Junho de 2021, acrescendo ainda o não funcionamento de bares e cantinas em algumas escolas do IPP.
A evolução da situação na Efacec motivou um questionamento dos deputados do PCP ao governo, designadamente sobre o papel que o Estado está a assumir na gestão da empresa da qual é detentor de mais de 70%.
No documento dirigido ao Ministério da Economia, alerta-se para a situação da empresa e a forma como está a ser gerida, afirmando mesmo que gestores da coisa pública, como estes que estão a conduzir o processo, quer objetiva, quer subjetivamente, seja por falta de competência, seja por razões ideológicas, e que até parece estarem do lado dos eventuais compradores, e não do detentor do ativo, o Estado, dando assim razão ao falso argumento, de que o Estado não tem competência para gerir empresas.
O PCP acompanha desde a primeira hora a situação dos 55 professores da ESMAD que se encontram, desde o início do ano lectivo (11 de Outubro), a trabalhar sem vínculo contratual à instituição.
No passado dia 5 de Outubro o Grupo Parlamentar do PCP submeteu a pergunta confrontando o governo PS com a situação e solicitando esclarecimentos ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
José Saramago
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