Em 2008, a coligação municipal PSD/CDS aprovou por 8 anos a privatização dos serviços de limpeza urbana e recolha do lixo para uma área correspondente a 50% da cidade do Porto. Os argumentos então avançados prendiam-se sobretudo com a “poupança de verbas” e com a “excelência da qualidade” dos serviços que as empresas privadas iriam alegadamente prestar. Na proposta aprovada então com os votos favoráveis da coligação PSD/CDS e do PS afirmava-se que “quando esteja firmemente convicta de que este serviço (recolha de resíduos sólidos e limpeza urbana) terá uma gestão mais eficiente e com menos custos e mais qualidade, a Câmara Municipal deve mesmo optar pela sua concessão a uma entidade privada. Ora, no caso particular dos serviços de recolha de resíduos e limpeza urbana, a experiência de concessão levada a cabo nos últimos seis anos comprovou que a gestão privada deste serviço, com uma rigorosa fiscalização do poder público, tem excelentes resultados práticos.”. São afirmações e compromissos bastante taxativos!
Uma delegação da DORP do PCP - que incluiu a deputada Diana Ferreira - esteve esta tarde à porta de um armazém de mercadorias situado nas Guardeiras, em solidariedade com os trabalhadores da empresa de transportes ZAS que se encontram em luta pela melhoria das condições de trabalho. A DORP do PCP saúda e apoia esta luta, bem como apela à sua continuação e intensificação em defesa dos interesses e justas aspirações dos trabalhadores da ZAS.
A imposição de portagens nas autoestradas SCUT confirma-se a cada dia que passa como uma medida desastrosa para a vida das populações e para as regiões servidas por esses eixos. Mas se as portagens são profundamente penalizadoras para a população e nomeadamente os utentes destas autoestradas, já para aqueles que se confrontam com injustificáveis processos de contraordenação por não pagamento, a situação tem sido verdadeiramente desesperante, com a Autoridade Tributária a agir de forma implacável na instauração de processos de contraordenações e execuções fiscais – penhorando bens e autenticamente penhorando vidas.