A CDU – Coligação Democrática Unitária denunciou aquando do anúncio público da celebração do designado “Acordo Porto” em Julho de 2015 entre o então Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho e o Presidente da Câmara do Porto Rui Moreira um conjunto que questões que considerava negativas. Agora, o Tribunal de Contas rejeitou um dos seus aspectos essenciais, a transferência nos termos propostos da SRU-Porto Vivo para propriedade integral da autarquia, transformando a SRU numa empresa municipal.
Os mais recentes desenvolvimentos em torno da TAP, designadamente os que se referem à anunciada decisão de cancelamento de ligações entre o Porto e outras cidades europeias, são apenas mais um grave exemplo das consequências da decisão de privatizar a TAP que o governo PSD/CDS tomou de forma ilegal. O anúncio do cancelamento de voos confirma o rumo de destruição da TAP que já havia sido indiciado com o negócio de transferência de aviões Airbus da TAP para a Azul - propriedade de um dos elementos do consórcio - e com o empréstimo de 400 milhões de euros que a TAP contraiu para aquisição de aviões que a Azul tinha parados.
O PCP iniciou hoje a campanha nacional sob o lema “MAIS DIREITOS, MAIS FUTURO. Não à precariedade”. Uma campanha cujo conteúdo se irá centrar no conjunto dos ataques aos direitos de que os trabalhadores são alvo, procurando dar destaque particular ao flagelo da precariedade dos vínculos, suas razões, consequências e acima de tudo procura dar destaque à resistência, às vitorias alcançadas e às propostas do PCP para a sua resolução.