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05 março 2013

Apresentação do 1º candidato da CDU à Câmara Municipal de Gondomar

Senhoras e senhores jornalistas,
Amigas e amigos,
Camaradas
A CDU parte para as eleições autárquicas que se aproximam com a mesma disposição de sempre:
Trabalho, Honestidade, Competência.
Trabalho, para prestar atenção permanente aos problemas das populações e para os resolver, ou
participar, na sua resolução.
Honestidade, para encarar os problemas com objetividade, sem demagogia, e para encarar a sua resolução
de forma transparente, colocando acima de tudo o interesse das populações e desprezando quaisquer
interesses particulares.
Competência, para conhecer a situação das autarquias na sua complexidade; para analisar as situações, e
executar as medidas adequadas à resolução dos problemas das populações.
Os eleitos da CDU têm provas dadas da sua filiação nesta disposição, seja pela sua disponibilidade para
servir as comunidades em que estão integrados, seja pela matriz metodológica da ideologia que perfilham
que lhes permite uma análise objetiva e global das situações.
O trabalho dos eleitos da junta CDU de S Pedro da Cova, para dar um exemplo local, é bem uma amostra
da actuação da CDU, quer considerado ao longo dos anos, quer considerado nos últimos tempos, na
oposição persistente, consequente e vitoriosa à deposição de resíduos perigosos; na a luta pelos transportes,
ou na oposição à extinção de freguesias.
Quiseram os meus camaradas da Comissão Concelhia de Gondomar do PCP, apoiados pelos nossos
companheiros da CDU que, desta vez, fosse eu a lembrar aos gondomarenses os princípios que norteiam os
eleitos da CDU nas autarquias e a defender esses princípios na Câmara Municipal.
É uma tarefa que aceito com a disponibilidade que sempre manifestei para defender os interesses da
população de Gondomar. Coloco na prossecução dessa tarefa todas as minhas capacidades com a confiança
que sempre tive nos princípios que defendo, e com a certeza de que, sendo eu a aparecer como candidato,
esta tarefa será uma tarefa coletiva que, coletivamente, irá ser cumprida; e com a certeza de que nesta
individualização não precisarei de olhar para o lado para saber que poderei contar com os meus camaradas.
É esse o significado que atribuo à palavra camarada: aquele ou aquela que sabemos estar ao nosso lado sem
ter necessidade de o verificar.
Os camaradas e amigos presentes nesta apresentação formal, e simbólica, da candidatura da CDU, estão
aqui para me mostrar que estamos juntos nesta campanha eleitoral até outubro e que, depois, me
acompanharão no trabalho, não menos exigente, na Câmara Municipal.
Aos trabalhadores da Comunicação Social aqui presentes, e que são testemunhas deste compromisso,
deixo um apelo: permitam que as nossas ideias e as nossas propostas cheguem aos gondomarenses.
Critiquem-nas, como deve ser próprio de uma imprensa independente, mas deixem que os gondomarenses as
conheçam também. Só assim poderão escolher em consciência, porque sem o conhecimento das diversas
opções, o direito ao voto não pode ser exercido livremente: não há liberdade sem conhecimento.
Permitam-me ainda, neste ponto, uma referência especial para o mandatário desta candidatura, o
Guilhermino Monteiro, a quem agradeço pessoalmente a sua disponibilidade. Nascemos em freguesias
vizinhas, a Lomba e Pedorido, embora em concelhos diferentes, partilhamos a mesma visão do mundo e,
entre outros, o gosto pela música e pela História; infelizmente para mim, não tenho a competência do
Guilhermino em nenhuma dessas áreas.
Residindo e trabalhando em Gondomar, o Dr. Guilhermino Monteiro está ainda ligado ao nosso concelho
pela sua participação, como instrumentista, na Banda de Melres, pela regência da Banda de Gondomar,
fundada pelo seu bisavô, e pelas muitas participações dos coros que dirige em iniciativas diversas. O seu
contributo para a nossa candidatura será, por tudo isso, valioso.
O chamado mundo desenvolvido atravessa a mais longa crise do capitalismo e, como é da natureza do
capitalismo, as consequências nefastas da crise acabam sempre por ser suportadas pelos mais explorados: os
trabalhadores e, por arrasto, pelos pequenos empresários, que se veem privados do poder de compra dos
trabalhadores ao mesmo tempo que sofrem a concorrência dos grandes grupos económicos e a dificuldade
em obter os créditos financeiros necessários ao desenvolvimento da sua atividade. Para os grandes grupos
financeiros as consequências nunca são nefastas, porque as eventuais perdas serão sempre cobertas pelo
Estado, que o mesmo é dizer pelos impostos e pela redução dos salários e das pensões dos trabalhadores.
Em nome da honestidade que defendemos, não afirmamos que a crise teve origem entre portas e que
entre portas pode ser resolvida; mas a verdade é que no nosso país a crise começou muito antes do início da
crise financeira internacional, por via das políticas de Direita dos partidos que nos têm governado: PS e PSD
aliados ou não ao CDS.
O que dizemos é que não foram tomadas as medidas adequadas para minorar os efeitos da crise
capitalista: nem no nosso país, nem no nosso concelho. Como já disse noutra ocasião, em vez de limparem
as valetas que evitariam as enxurradas, aqueles que receberam o voto do povo para gerir os destinos do país
ou do concelho, tudo fizeram para que a enxurrada da crise levasse tudo à frente.
Os dados estatísticos oficiais mostram como, por ausência de políticas corretas de desenvolvimento que
pudessem mitigar os efeitos da crise capitalista, se agravaram os problemas dos gondomarenses, mais do que
a média distrital ou nacional.
Só entre 2006 e 2010 perderam-se 757 empresas de comércio por grosso e a retalho, o que corresponde a
17,5% do total das empresas. No distrito a perda foi de 16,7%; no país foi de 16,1%.
No mesmo período perderam-se 594 empresas de indústrias transformadoras, 27,1%. No distrito o
enceramento foi de 23,8%; no país foi de 24,4%.
Entre Janeiro de 2010 e Janeiro de 2013 o número de inscritos no Centro de Emprego de Gondomar
aumentou 43,4%, de 11 698 para 16 780. O aumento distrital foi de 28,4%; no país foi de 13,6%.
O número de jovens com menos de 25 anos inscritos no Centro de Emprego aumentou ainda mais no
mesmo período: de 1379 para 2111, 53,1%. O aumento no distrito foi de 26,8%; no país foi de 26,2%.
O número de beneficiários do RSI (Rendimento Social de Inserção) vulgarmente conhecido como
Rendimento Mínimo, aumentou 488% entre 2005 e 2011, de 2271 para 13 367. O aumento no distrito do
Porto foi de 320% e no país, de 121%.
Nas últimas décadas, as políticas municipais não foram, de facto, capazes de resolver os problemas
estruturantes do município, desde o planeamento urbano às políticas do ambiente, passando pela habitação, a
mobilidade ou a educação.
A maioria política que governa o município não soube a tempo criar condições para preservar as
indústrias tradicionais com a da metalurgia ou a das madeiras, nem para desenvolver outras potencialidades
do concelho, como o aproveitamento do Douro e das suas margens, há muito reclamado pela CDU.
O rio Douro, navegável pelo menos desde os Fenícios para transportar o ouro das minas da Serra das
Banjas, ou do Portal, constitui, com as suas margens, um recurso natural impar. Associada a uma politica
consequente de proteção e ordenamento das florestas, a criação de condições para a instalação de pequenas
unidades hoteleiras e de lazer, apoiadas por um centro de formação profissional para esse setor, poderia criar
muitos postos de trabalho.
Do nosso programa eleitoral, que oportunamente será apresentado, constarão propostas concretas e
exequíveis para melhorar a vida dos gondomarenses, quer com ideias novas, quer com tentativas de correção
dos erros cometidos.
Os eleitos da CDU na Assembleia Municipal têm tido um papel importante, quer na denúncia de políticas
nocivas para o município, quer apresentando propostas para a resolução de problemas do concelho, muitas
delas aprovadas: por exemplo, as relacionadas com a deposição de resíduos perigosos em S. Pedro da Cova,
a reabilitação da antiga central de captação de água do Rio Sousa, o encerramento Serviço de Atendimento
de Situação Urgentes (SASU), as portagens na A41, a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)
do Meiral, etc..
Mas apesar do extenso trabalho dos deputados municipais, a CDU fez falta na Câmara.
Fez falta para denunciar os erros de gestão e para participar na resolução dos problemas dos
gondomarenses;
Fez falta para impedir que o presidente fosse enganado deixando ficar a linha do Metro longe do termo
previsto e prometido;
Fez falta para que houvesse uma oposição consequente, com a mesma posição nas freguesias, na Câmara
e na Assembleia Municipal, nomeadamente na defesa dos serviços públicos, cuja privatização só tem trazido
prejuízos para os gondomarenses.
A CDU é a Esquerda que faz falta na Câmara de Gondomar.
Com confiança, a CDU voltará a estar representada no executivo municipal.
Gondomar, 1 de Março de 2013.
Joaquim Barbosa
20130303_apresentacaocandidatos
A CDU é a Esquerda que faz falta na Câmara de Gondomar. Com confiança “a CDU voltará a estar representada no executivo municipal”.
Estas foram as principais ideias transmitidas na apresentação de Joaquim Barbosa, professor aposentado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, membro da Comissão Concelhia do PCP, candidato à presidência da Câmara Municipal de Gondomar.
Uma apresentação pública acompanhada por dezenas de camaradas e amigos.
ver intervenção de Joaquim Barbosa
 ver biografia de Joaquim Barbosa
 ver biografia de Guilhermino Monteiro, mandatário da candidatura da CDU a Gondomar

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01 março 2013

Uma casa renovada para continuar a luta

No passado sábado mais de uma centena de militantes do Partido participaram na inauguração do centro de trabalho Guilherme da Costa Carvalho, na cidade do Porto.
O camarada Armindo Vieira, membro do Executivo da Direção da Cidade do Porto e responsável pela organização da freguesia de Campanhã deu as boas-vindas a todos os presentes, chamou a atenção para a importância que este espaço vai ter na organização e no trabalho do Partido, nomeadamente nas freguesias de Campanhã e do Bonfim e sublinhou que há agora ainda mais e melhores condições para o reforço do PCP e para organizar a luta contra as políticas de direita das troikas nacional e estrangeira. Rematou dizendo:- esta é a casa dos comunistas e por isso esta é, também, a nossa casa.
Por sua vez o camarada Pedro Carvalho, vereador da CDU na Câmara do Porto, referiu o imenso rol de malfeitorias do governo PSD/CDS, designadamente a retirada de importantes direitos aos trabalhadores, a política de cortes nas pensões e reformas, de cortes na Saúde, na Educação, na Segurança Social, a entrega de empresas estratégicas ao capital privado e a destruição do Estado Social. A seguir elencou algumas das políticas de direita da coligação PSD/CDS que governa a cidade e sublinhou, nomeadamente, o que se passa na habitação social, prometendo um vigoroso combate dos comunistas e da população do Porto ao Regulamento Municipal que a direita quer fazer aprovar na Assembleia Municipal sem discussão pública e que porá em causa a estabilidade familiar e o direito constitucional a uma habitação digna.
Terminou a sua intervenção referindo que somos o Partido da esperança, da confiança e do futuro. Não estamos condenados a viver na miséria. Há outro caminho, o caminho de Abril consagrado na Constituição da República. Nunca desistiremos de lutar por ele. A luta continua. Viva o PCP.
Foi uma tarde linda, a que se viveu no novo Centro de Trabalho da cidade do Porto.
20130228_ct_gccarvalhoNo passado sábado mais de uma centena de militantes do Partido participaram na inauguração do centro de trabalho Guilherme da Costa Carvalho, na cidade do Porto. 
O camarada Armindo Vieira, membro do Executivo da Direção da Cidade do Porto e responsável pela organização da freguesia de Campanhã deu as boas-vindas a todos os presentes, chamou a atenção para a importância que este espaço vai ter na organização e no trabalho do Partido, nomeadamente nas freguesias de Campanhã e do Bonfim e sublinhou que há agora ainda mais e melhores condições para o reforço do PCP e para organizar a luta contra as políticas de direita das troikas nacional e estrangeira. Rematou dizendo:- esta é a casa dos comunistas e por isso esta é, também, a nossa casa.

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28 fevereiro 2013

Governo desperdiça milhares de milhões de euros de fundos comunitários perante o agravamento das assimetrias, das injustiças e da exploração

A DORP do PCP afirma a existência de alternativas a este rumo de desastre, exploração,
empobrecimento e agravamento das injustiças, das assimetrias e das desigualdades.
Está na mão do povo português, da sua vontade democrática, do seu brio patriótico, da sua
identificação com os valores de Abril, da sua determinação em construir uma outra política.
Uma política que dê uma oportunidade ao país de sobreviver como nação soberana, de
assegurar uma vida digna aos trabalhadores e ao povo num Portugal com futuro.
É necessário, possível e urgente a concretização de uma política patriótica e de esquerda que
coloque como tarefa prioritária o combate à profunda crise económica e social que atravessa o
País, promovendo o investimento público – aproveitando plenamente os fundos comunitários
e as potencialidades do país e da região - fomentando o desenvolvimento da produção e
riqueza nacionais com criação de emprego, a valorização do trabalho e dos trabalhadores e dos
seus direitos e a garantia de uma justa distribuição da riqueza criada.
Uma política que reclama um governo capaz de a executar, colocando como prioridade a
rejeição do Pacto de Agressão, com a imediata renegociação da dívida de acordo com os
interesses nacionais, que assegure a libertação do país das imposições supranacionais,
contrárias ao interesse do desenvolvimento do país.
Porto, 28 de Fevereiro de 2013
A DORP do PCP
20130228_dinheiroA realidade nacional tem revelado que as proclamações propagandeadas pelo governo são uma falácia incapaz de iludir a realidade marcada pela continuada degradação da situação económica e social.
A manutenção deste rumo político, agravado pela concretização de um Pacto de Agressão que, subscrito por PS, PSD e CDS, tem servido de justificação para impor um programa de aumento da exploração dos trabalhadores, de retrocesso social e de declínio nacional, ao mesmo tempo que agrava as injustiças e desigualdades, comprometendo a vida de milhões de portugueses e o futuro do País e o seu desenvolvimento sustentado.
Temos afirmado que este é um rumo de desastre, que os problemas do país se fazem sentir mais profundamente no distrito do Porto. Os sucessivos dados oficiais continuam a confirmar esta triste tese – nos últimos 3 anos, os inscritos no IEFP no distrito aumentaram 28%, um crescimento mais de duas vezes superior ao verificado no país.

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  1. Primeiros candidatos da CDU à Câmara e à Assembleia Municipais de Gaia
  2. DORP do PCP reúne com a Administração da Metro do Porto
  3. Por uma política Patriótica e de esquerda - Soberania Alimentar e Segurança Alimentar

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