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03 setembro 2013

CDU apresenta prioridades eleitorais para Valongo

A CDU – Coligação Democrática Unitária apresenta-se às eleições autárquicas com trabalho feito no Concelho de Valongo. Trabalho que deixou marca quando estivemos representados na Vereação e trabalho que deixa marca no mandato que agora finda, através da vasta intervenção desenvolvida na Assembleia Municipal.
Com o projecto autárquico do PSD/CDS esgotado e as outras forças políticas que se apresentam presas a objectivos pessoais e sem diferenças de fundo entre si, a CDU é a alternativa de que o concelho de Valongo precisa.
A eleição de Vereador da CDU na Câmara de Valongo, é a melhor garantia para os Valonguenses que terão quem os represente no executivo municipal com competência, honestidade e acima de tudo, muito trabalho.
Consciente da necessidade de alterar profundamente o actual estado de coisas, fundamentada pela sua experiência e trabalho de proximidade com a vida do concelho, a CDU apresenta as seguintes prioridades eleitorais para o mandato 2013 – 2017:
1. Resgatar o Município da actual situação de dependência e endividamento, rompendo com os condicionalismos resultantes da adesão ao programa do ex-Ministro Relvas designado Programa de Apoio à Economia Local - PAEL;
2. Encetar processos tendo em vista a re-municipalização dos serviços municipais privatizados, cujos contractos se têm revelado ruinosos para a Câmara, nomeadamente: Águas e Saneamento, Parquímetros e Parques de Estacionamento e Recolha do Lixo e Limpeza da Via Pública;
3. Proteger o ambiente e os espaços verdes, actuando no sentido da despoluição dos rios Leça e Ferreira, incluindo a recuperação das suas margens, exigir do poder central a criação do Parque Natural das Serras de Sta. Justa, Pias, Castiçal, Flores e Banjas e a criação de zonas de lazer e parques de proximidade junto das áreas habitacionais;
4. Defender os serviços públicos, quer municipais, quer da responsabilidade da Administração Central, combatendo o ataque promovido pelos sucessivos governos contra as funções sociais do Estado. Recusar a redução de valências do Hospital de Valongo. Defender investimentos nos Centros de Saúde. Reclamar a requalificação das escolas secundárias de Ermesinde e Valongo. Exigir mais e melhores transportes públicos em todas as freguesias. Recusar o encerramento de estações dos CTT;
5. Promover o associativismo, a cultura e o desporto, apoiando o movimento associativo popular, dinamizando as Casas da Cultura e bibliotecas existentes e criando um Plano de Promoção do Desporto em articulação com clubes e escolas com o aproveitamento integral dos equipamentos municipais existentes (piscinas e outras instalações desportivas);
6. Reabilitação das habitações e dos espaços exteriores dos bairros municipais e a promoção de um mercado social de arrendamento, capaz de garantir o acesso à habitação a preços acessíveis;
7. Dinamizar a economia local, desenvolvendo as Zonas Industriais de Campo, Alfena e Sobrado, procurando atrair mais empresas ao concelho. Criar um Plano de Apoio ao Comércio Local. Rentabilizar as feiras e mercados;
8. Apoiar as famílias, as crianças e a 3ª idade, através da criação de uma verdadeira rede de creches, infantários e ATLs e de mecanismos de apoio aos mais idosos;
9. Reforçar os meios de resposta aos graves problemas sociais existentes, com equipas municipais próprias com real capacidade de intervenção;
10. Dar voz reivindicativa a Valongo, afirmando os interesses das populações e dos trabalhadores no quadro das políticas de direita em curso. Desenvolver uma articulação inter-municipal no quadro da Área Metropolitana do Porto, procurando soluções conjuntas para problemas comuns aos vários municípios.
Por fim, há uma ideia fundamental que importa que todos os eleitores ponderem no momento do voto. Nunca umas eleições autárquicas estiveram tão ligadas aos problemas gerais do país. PSD, CDS e PS são responsáveis pelas políticas de desastre nacional que têm agravado a vida das pessoas, aumentado as injustiças sociais. Assim, as próximas eleições autárquicas são uma oportunidade para com o seu voto penalizar estes partidos e dar mais força à CDU, condição fundamental para concretizar a mudança necessária.
Valongo, 2 de Setembro de 2013
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Valongo
valongo_camaraA CDU – Coligação Democrática Unitária apresenta-se às eleições autárquicas com trabalho feito no Concelho de Valongo. Trabalho que deixou marca quando estivemos representados na Vereação e trabalho que deixa marca no mandato que agora finda, através da vasta intervenção desenvolvida na Assembleia Municipal.
Com o projecto autárquico do PSD/CDS esgotado e as outras forças políticas que se apresentam presas a objectivos pessoais e sem diferenças de fundo entre si, a CDU é a alternativa de que o concelho de Valongo precisa.
A eleição de Vereador da CDU na Câmara de Valongo, é a melhor garantia para os Valonguenses que terão quem os represente no executivo municipal com competência, honestidade e acima de tudo, muito trabalho.

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02 setembro 2013

Um distrito em crise profunda com causas e responsáveis mas com potencialidades e outras opções

O distrito do Porto vive há muito uma profunda crise económica e social, crise que se agravou com o memorando de entendimento/pacto de agressão.
O tecido produtivo, designadamente as indústrias transformadoras, vem sofrendo um verdadeiro abate com o número de empresas a diminuir de forma brutal.
Entre 2004 e 2006 essa diminuição foi de 12% e entre 2006 e 2010 foi de 23,8%, sendo estes os últimos dados publicados pelo INE.
Sublinhe-se que há concelhos onde essa redução foi avassaladora entre eles Baião com 22,8% no primeiro período, Gondomar com16,1% e 27,1% em cada um dos períodos respectivamente, Maia com 25% no segundo período, Matosinhos com 15,9% e 35,7%, Porto com 14,9% e 37,1%, Póvoa de Varzim com 25,6% no segundo período e Vila Nova de Gaia com 11,8% e 29,5%.
Isto não surgiu por acaso.
Muitas dessas empresas localizavam-se em terrenos que se tornaram apetecíveis para a especulação imobiliária em tempos que as politicas municipais a esta se subordinaram.
Por outro lado, a grande maioria destas empresas é de micro, pequena e média dimensão, 99,92%, logo muito dependentes do mercado interno pelo que com a quebra do poder de compra da generalidade dos portugueses, mais acentuada nos últimos anos, não puderam deixar de sofrer as consequências no que respeita ao seu mercado.
Causa relevante nesta crise foi a discriminação negativa do distrito em termos de investimento público por parte dos últimos governos conforme o atestavam os sucessivos PIDDAC, documento entretanto desaparecido sempre em nome de uma transparência cada vez mais opaca. Mesmo aquilo que constava dos PIDDAC, em montante inferior à média do país, ficava longe do seu cumprimento como o atesta o repetidamente prometido alargamento da rede da Metro do Porto mas que, na maioria dos casos, não passou de promessas feitas com pompa e circunstância.
A destruição do aparelho produtivo e a discriminação negativa do distrito em termos de investimento público não puderam deixar de se reflectir no Produto Interno Bruto (PIB) desta região.
Estando os dezoito concelhos do distrito distribuídos por 3 NUT III, Grande Porto, Ave e Tâmega, verificamos, segundo os dados do EUROSTAT, que o PIB do Grande Porto passou de 115,6% da média nacional em 1995 para101,3% em 2009, o do Ave de 81,1% para 71,5% e do Tâmega de 50% para 55,1% continuando esta sub-região a ser a segunda mais pobre do país. Estes dados mostram de forma inequívoca um processo de empobrecimento do distrito em desenvolvimento há muitos anos.
Este descalabro está a provocar consequências sociais dramáticas.
O desemprego constitui um flagelo social de enormes proporções atingindo 23%, cerca de mais 5% acima da média nacional.
Sublinhe-se que com as políticas decorrentes do memorando de entendimento/pacto de agressão entre Junho de 2011 e o mesmo mês deste ano o número de inscritos nos centros de emprego aumentou no distrito 30,7%.
Por tudo isto alastra a pobreza voltando a surgir a sopa dos pobres que caracterizou uma época negra da nossa história.
Considerando o Rendimento Social de Inserção um indicador de pobreza constatamos que o número de beneficiários no distrito representa 28,2% do total nacional sendo que a proporção da população é de apenas 17,2%. Isto é, há muito mais pobreza no distrito do que na média do país.
Este rumo de desastre tem de ser travado com toda a urgência.
O distrito tem potencialidades, importa aproveitá-las.
Tem importantes infra-estruturas, tais como o Porto de Leixões, o Aeroporto do Porto, a Refinaria da Petrogal, o porto de pesca de Matosinhos, o rio Douro e vias rodoviárias e ferroviárias que permitem a ligação a outros centros. Dispõe, ainda, de instituições do ensino superior de grande prestígio que contribuem para a formação de quadros altamente qualificados. Tem, também, trabalhadores com assinalável know-how em qualquer um dos sectores da economia.
Mas apesar de tudo isto a emigração voltou a ser o destino de muitos milhares de habitantes do distrito só que desta vez também de jovens altamente qualificados o que significa o desperdício do investimento feito na sua formação a favor de países com muito maiores possibilidades económicas.
É perante esta realidade que o investimento assume maior importância porque dele resulta mais crescimento económico e emprego.
Ora, sendo diminuto o investimento privado assume maior importância o investimento público que pode constituir o motor daquele.
É urgente que tal aconteça para este declínio do distrito se inverta.
Aproxima-se a definição do QREN para o período 2014-2020.
O distrito do Porto não pode continuar a ser discriminado, os projectos devem contemplar infra-estruturas, equipamentos colectivos, a dinamização e modernização do tecido empresarial, designadamente das PME’s e a sua concretização deve ser uma realidade, não repetindo o desaproveitamento de verbas que poderá acontecer com o actual quadro comunitário.
Mas para além das verbas do QREN é urgente que o governo PSD/CDS-PP dinamize o investimento público no distrito do Porto. A situação económica e social cada vez mais grave assim o exige, permitindo a criação de riqueza e de emprego numa região há muito em processo de empobrecimento.
Entre os investimentos de que o distrito necessita, alguns deles prometidos e anunciados há vários anos, podem referir-se os seguintes:
- Alargamento da rede do Metro do Porto conforme programa previsto
- Modernização das linhas ferroviárias Porto-Vigo, do Douro e de Leixões
- Construção do IC 35
- Requalificação da Estrada da Circunvalação
- Requalificação do Mercado do Bolhão
- Recuperação urbana em especial dos Centros Históricos do Porto e de Gaia
- Construção dos centros hospitalares de Gaia-Espinho e de Póvoa de Varzim-Vila do Conde
- Construção dos Centros de Saúde anunciados
- Reabilitação de escolas que não foram contempladas em outros programas
- Reabilitação de instalações das forças de segurança
- Contribuição para a resolução de problemas de abastecimento de água e saneamento básico que ainda existem em alguns concelhos do distrito
O empobrecimento do distrito do Porto não é uma fatalidade, antes é uma consequência das opções políticas dos sucessivos governos sejam do PS ou do PSD/CDS-PP.
Acima dos interesses e ditames da troika internacional e dos subscritores do memorando de entendimento/pacto de agressão estão os interesses de um distrito e da sua população que há muito vêm sofrendo.
É urgente a inversão deste rumo de desastre. A ruptura com o pacto de agressão e a política de direita que o suporta é fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população do distrito do Porto e do país.
31.08.2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
metroO distrito do Porto vive há muito uma profunda crise económica e social, crise que se agravou com o memorando de entendimento/pacto de agressão.
O tecido produtivo, designadamente as indústrias transformadoras, vem sofrendo um verdadeiro abate com o número de empresas a diminuir de forma brutal.
Entre 2004 e 2006 essa diminuição foi de 12% e entre 2006 e 2010 foi de 23,8%, sendo estes os últimos dados publicados pelo INE.
Sublinhe-se que há concelhos onde essa redução foi avassaladora entre eles Baião com 22,8% no primeiro período, Gondomar com16,1% e 27,1% em cada um dos períodos respectivamente, Maia com 25% no segundo período, Matosinhos com 15,9% e 35,7%, Porto com 14,9% e 37,1%, Póvoa de Varzim com 25,6% no segundo período e Vila Nova de Gaia com 11,8% e 29,5%.

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29 agosto 2013

LEMBRAR A ESTÓRIA «Já é possível viajar de comboio entre Ermesinde e Leça do Balio.» (Nas palavras da Câmara Municipal de Matosinhos - 4 anos atrás)

Foi com esta frase entusiástica que a Câmara Municipal de Matosinhos inaugurou o texto que dava conta da viagem inaugural do transporte ferroviário de passageiros que decorreu há quatro anos atrás, precisamente no dia 9 de Setembro, pelas 11 horas, após uma sessão que decorreu no Centro Cultural de Leça do Balio e que juntou a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e o Presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto.
Nessa altura, muitos argumentos se esgrimiram para reabrir a linha de Leixões a passageiros, reivindicação de mais de vinte anos da CDU:
«a inauguração novo serviço ferroviário de passageiros da Linha de Leixões decorreu no momento exacto para servir as populações na abertura do ano escolar 2009/2010»; «ao serviço dos passageiros, os comboios vão circular entre as estações de Ermesinde e Leça do Balio, com paragem em São Gemil e S. Mamede de Infesta (…) percurso que demora cerca de 16 minutos e que se estima que irá servir cerca de 2,9 milhões de pessoas por ano»
Muito champanhe na inauguração: «o Presidente da Câmara, Guilherme Pinto, mostrou-se visivelmente satisfeito com a reactivação da Linha de Leixões que vai aumentar ainda mais a mobilidade no interior do concelho, bem como do concelho para outras áreas da Área Metropolitana do Porto».
Muitas promessas: «a curto prazo, esta linha deverá ser estendida até Leixões, estando também prevista a ligação da mesma a Campanhã e a respectiva integração no Andante».
Muitas mais promessas: «a abertura ao público do serviço ferroviário de passageiros decorreu também num timing particularmente feliz para o concelho de Matosinhos, em particular para a freguesia de Leça do Balio, que recebe entre os dias 10 e 13 de Setembro a Feira Medieval – Os Hospitalários no Caminho de Santiago, um evento que atrai anualmente milhares de visitantes e que tem como principal objectivo promover os Caminhos de Santiago no Concelho de Matosinhos, bem como divulgar o Mosteiro de Leça do Balio, um dos monumentos mais emblemáticos do Norte de Portugal, através da recriação da época medieval, com os seus costumes, tradições e vivências. Este ano, os visitantes poderão optar pelo comboio evitando as dificuldades de estacionamento ou os constrangimentos de trânsito inerentes a eventos com um vasto público como este».
Depois das promessas: «a viagem inaugural entre Leça do Balio e Ermesinde, com paragens nas estações de s. Mamede de Infesta e Sangemil e regresso a Leça do Balio (…) uma viagem com lotação praticamente esgotada uma vez que foram muitos os cidadãos que fizeram questão de se associarem a este momento».
LINHA DE LEIXÕES, EXPECTATIVAS DEFRAUDADAS, DINHEIROS DESPERDIÇADOS, INCOMPETÊNCIA E IRRESPONSABILIDADE
Na sua saga de liquidação do transporte público, incluindo o ferroviário, o Governo anunciou várias medidas, entre as quais o encerramento da Linha de Leixões ao transporte de passageiros. Apresentou como justificação para tal decisão que os comboios só transportam três utentes por viagem.
Não disse, contudo, num comportamento de absoluta desonestidade, as razões que levam a que tal aconteça.
· Devia ter dito que estudos feitos pela CP, em 2004, estimavam que, quando todas as condições estivessem criadas, viriam a ser transportadas entre 21 mil e 31 mil pessoas por dia, sendo esse número revisto, no ano passado, para 2,9 milhões.
· Devia, igualmente, ter dito que do projecto anunciado apenas foi implementado o trajecto entre São Gemil (Maia) e S. Mamede de Infesta, sem que fossem criadas outras paragens.
O resultado obtido não podia ser muito diferente.
Não foram criadas as condições para serem servidos grandes aglomerados populacionais, tais como Pedrouços, Águas Santas ou o pólo da Asprela, este a abranger o Centro Escolar, o Hospital de S. João e o IPO e zonas industriais, casos da Arroteia e Guifões.
Não foram construídas as estações ou paragens necessárias.
Não foi feito o prolongamento até Matosinhos.
Não foram concretizadas as potencialidades previstas de ligação a outros meios de transporte, como o metro no Hospital S. João ou no términus em Matosinhos, as carreiras da STCP e outras linhas de caminho-de-ferro, casos das do Douro e Minho.
Muito ficou por fazer, embora muito tivesse sido gasto, em electrificação e duplicação da via, para viabilizar o transporte de passageiros na Linha de Leixões.
Só que se deixou o processo incompleto e, agora e mais uma vez, milhões de euros serão desperdiçados por incompetência e irresponsabilidade do Governo.
E não pode deixar de se recordar a inauguração da linha de Ermesinde a Leça do Balio, ocorrida, com grande pompa, em Setembro do ano passado, nas vésperas das eleições legislativas e autárquicas, com a participação de Ana Paula Vitorino, então Secretária de Estado e candidata a deputada da AR pelo distrito do Porto, e Guilherme Pinto, candidato a Presidente da Câmara de Matosinhos num processo, como todos se recordam, bastante atribulado.
Nessa cerimónia, que hoje se pode confirmar de verdadeira propaganda eleitoralista e que os tempos mostram ter sido mais um embuste, foi reafirmado que tudo o que estava previsto iria ser concretizado e, alguns dos aspectos mais importantes, como a construção dos apeadeiros da Arroteia e Hospital de S. João, seriam construídos até Junho deste ano.
Mas tudo o tempo levou. E mais uma vez esta região e o distrito do Porto foram penalizados pelo Governo que tem na discriminação, em termos de investimento público, uma das suas imagens de marca, com consequências económicas e sociais cada vez mais dramáticas e visíveis.
Enquanto isto acontece, a Autoridade Metropolitana de Transportes que poderia, e deveria, dinamizar as potencialidades existentes em termos de um melhor aproveitamento dos transportes existentes, públicos e privados, permaneceu indiferente a esta decisão do Governo. Será que existe para avalizar o que este decide, mesmo que afronte a racionalidade e os interesses da população da área geográfica que devia ser a sua principal preocupação em termos de serviço?
E sendo que os concelhos de Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto e Valongo são, directamente, atingidos por esta medida e, também, toda a área metropolitana pela perda de um importante meio de transporte, como compreender o silêncio da Junta Metropolitana do Porto, uma vez mais passiva e incapaz de defender os interesses da economia e do bem-estar da população?
EXIGIMOS SOLUÇÕES E NÃO ESPECTÁCULO – MAIS RESPEITO PELAS POPULAÇÕES
A CDU renova o seu compromisso intermunicipal:
 Abertura da Linha de Leixões a passageiros como um elemento central da rede de transportes metropolitanos;
 Estabelecer uma ligação da Linha de Leixões com a Linha Amarela do Metro do Porto, criando uma nova centralidade no Polo da Asprela;
 Realização dos investimentos de construção das estações e de ampliação da linha até ao seu destino (Porto de Leixões);
 Integração na rede intermodal de transportes metropolitanos.
S. Mamede de Infesta, 29 de Agosto de 2013
Candidatos da CDU às Câmaras Municipais de Maia – Matosinhos – Porto – Valongo-Gondomar
20130829_estacao_smamedeFoi com esta frase entusiástica que a Câmara Municipal de Matosinhos inaugurou o texto que dava conta da viagem inaugural do transporte ferroviário de passageiros que decorreu há quatro anos atrás, precisamente no dia 9 de Setembro, pelas 11 horas, após uma sessão que decorreu no Centro Cultural de Leça do Balio e que juntou a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e o Presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto.
Nessa altura, muitos argumentos se esgrimiram para reabrir a linha de Leixões a passageiros, reivindicação de mais de vinte anos da CDU:
«a inauguração novo serviço ferroviário de passageiros da Linha de Leixões decorreu no momento exacto para servir as populações na abertura do ano escolar 2009/2010»; «ao serviço dos passageiros, os comboios vão circular entre as estações de Ermesinde e Leça do Balio, com paragem em São Gemil e S. Mamede de Infesta (…) percurso que demora cerca de 16 minutos e que se estima que irá servir cerca de 2,9 milhões de pessoas por ano»Muito champanhe na inauguração: «o Presidente da Câmara, Guilherme Pinto, mostrou-se visivelmente satisfeito com a reactivação da Linha de Leixões que vai aumentar ainda mais a mobilidade no interior do concelho, bem como do concelho para outras áreas da Área Metropolitana do Porto».

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  1. Marcha pelo Emprego e Desenvolvimento com Jerónimo de Sousa, Jorge Sarabando e Paula Baptista
  2. CDU em contacto com a população, em Matosinhos
  3. Política de Transportes - Para uma mobilidade acessível a todos

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