A imposição de portagens nas autoestradas SCUT confirma-se a cada dia que passa como uma medida desastrosa para a vida das populações e para as regiões servidas por esses eixos. Mas se as portagens são profundamente penalizadoras para a população e nomeadamente os utentes destas autoestradas, já para aqueles que se confrontam com injustificáveis processos de contraordenação por não pagamento, a situação tem sido verdadeiramente desesperante, com a Autoridade Tributária a agir de forma implacável na instauração de processos de contraordenações e execuções fiscais – penhorando bens e autenticamente penhorando vidas.
Os deputados do PCP eleitos pelo distrito do Porto, Jorge Machado e Diana Ferreira, apresentaram este fim de semana o Projecto de Resolução do Grupo Parlamentar do PCP que defende a necessidade e possibilidade de interromper o processo de concessão das duas empresas públicas de transportes da Área Metropolitana do Porto. Os deputados defenderam, em conferencia de imprensa, que esta é a única forma de defender o interesse público, a região, os utentes e os trabalhadores destas empresas. ver Projecto de Resolução do PCP
A Assembleia da República votou hoje Projectos de Resolução de vários Partidos sobre a construção da variante rodoviária à Estrada Nacional 14, entre os concelhos da Maia, Trofa e Famalicão. Uma proposta consensualizada ao longo de mais de 20 anos entre as populações, autarquias e forças vivas dos vários concelhos envolvidos. Há anos que é assim, mas há anos que se espera pela solução deste problema que estrangula o trânsito, dificulta o desenvolvimento económico e inferniza a vida a muitos dos que têm que atravessar esta estrada para as suas deslocações diárias.
Apesar de toda a mistificação com que o Governo tenta enganar os portugueses, o país enfrenta uma profunda crise económica, e a estagnação e o elevado número do desemprego, reclamam, não o corte, mas uma forte aposta no investimento público de qualidade, induzindo o investimento privado, promovendo a atividade dos sectores produtivos, o crescimento económico e a criação de emprego. Neste quadro, é indispensável o reforço do investimento público como fator determinante para a modernização e desenvolvimento do país, e como resposta necessária aos profundos problemas com que Portugal está confrontado, visando a dinamização do crescimento económico, o estimulo do aparelho produtivo nacional, a criação de emprego, incrementando o investimento em todas as suas dimensões e vertentes, na criação de equipamentos e serviços públicos vários, na reabilitação urbana, nos meios colocados à disposição do Poder Local, nos serviços de educação e de saúde, na indústria, no ambiente, na energia, nas comunicações – e evidentemente também na mobilidade, transportes e logística.