Trabalhadores dos bares dos comboios da CP estão em luta em defesa dos seus salários e dos seus postos de trabalho, concentrados em frente à estação de Campanhã, contando com a solidariedade do PCP. O deputado Alfredo Maia, que tem intervido sobre a situação na Assembleia da República, esteve presente esta tarde no local.
Dezenas de milhares de professores manifestaram-se esta tarde nas ruas do Porto em defesa da profissão e dos direitos, exigindo a contagem integral do tempo de serviço e o respeito pelas funções que desempenham. Uma delegação do PCP, integrando o deputado Alfredo Maia esteve presente, saudando a manifestação e expressando aos representantes dos sindicatos que constituem a plataforma organizadora da manifestação o empenho do PCP na resolução dos problemas dos professores e na defesa da escola pública de qualidade para todos
Os cerca de 130 trabalhadores da empresa “Apeadeiro 2020, Ld.ª”, que explora o serviço de bar e refeições dos comboios de longo curso, Alfa Pendular e Intercidades, estão hoje novamente em luta na defesa dos seus salários e postos de trabalho, numa concentração em frente ao Ministério das Infraestruturas, em Lisboa, e contando com a presença solidária do deputado do PCP, Duarte Alves. Face à situação de incerteza que se arrasta há bastante tempo, os deputados do PCP confrontaram o governo com esta realidade, sublinhando que “o PCP considera que esta situação é inadmissível, que é de grande gravidade que uma empresa não garanta o pagamento atempado dos salários aos trabalhadores, que os sujeite a esta inaceitável instabilidade e incerteza quanto à possibilidade de fazer face aos custos inerentes à vida de cada um e suas famílias, particularmente num contexto em que o agravamento do custo de vida pesa particularmente sobre os trabalhadores e os seus gastos com alimentação, habitação e energia.”
O deputado do PCP, Alfredo Maia, reuniu este sábado com trabalhadores do sector da recolha de resíduos sólidos urbanos nos concelhos do Marco de Canaveses e Lousada. Destacando e valorizando as funções asseguradas por estes trabalhadores, Alfredo Maia ouviu relatos dos problemas com que se deparam: os baixos salários, a falta de equipamentos de protecção individual adequados, os ritmos de trabalho e pressão a que são sujeitos no exercício de uma actividade exposta a um contexto de penosidade e insalubridade que não tem o devido reconhecimento. Da parte do PCP ficou o compromisso de intervir em defesa de melhores salários e condições de trabalho.