Os trabalhadores da Naveprinter estão a cumprir um período de greve de 24 horas reclamando aumentos salariais. A decisão dos trabalhadores, tomada em plenário, é tomada face à intransigência da empresa em negociar com os trabalhadores que estão há mais de 7 anos sem aumentos salariais.
Uma delegação do PCP – integrando Jaime Toga da Comissão Política do Comité Central e Ana Valente do Comité Central e da Direcção Regional do Porto – marcou presença em solidariedade, valorizando a unidade e determinação dos trabalhadores.
Trabalho
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Os candidatos da CDU têm vindo a realizar diversos contactos com trabalhadores e organizações representativas dos trabalhadores do sector privado e do sector público.Hoje, no final de mais um dia de contactos e reuniões, Jorge Machado, primeiro candidato da CDU, destacava as consequências da política de direita na vida dos trabalhadores, visível pela elevada taxa de desemprego, mas também pelos baixos salários, congelamento de carreiras, precariedade, desregulamentação dos horários e agravamento da exploração.
Jorge Machado destacou 3 propostas dos candidatos da CDU para responder à situação actual:
-Dinamização do aparelho produtivo, pondo o país e a região a produzir, combatendo o desemprego, aproveitando e potenciando as capacidades produtivas na agricultura e nas pescas (garantindo ajuda à produção e ao escoamento dos produtos a preços justos.), na industria extractiva e na industria transformadora.
Os trabalhadores da logística da Sonae, na Maia, e os trabalhadores da Chronospost, em Valongo, estão em luta por salários e direitos, tendo em curso períodos de greves.Mesmo num período marcado pelas férias, os trabalhadores destas empresas resolveram avançar com a greve que tem registado a adesão da maioria dos trabalhadores, numa demonstração de unidade e coesão indispensável ao êxito das suas aspirações.
Delegações da DORP do PCP estiveram junto dos trabalhadores expressando apoio e solidariedade.
O Deputado do PCP Jorge Machado, visitou uma vez mais os pescadores das Caxinas em Vila do Conde, dando-lhes conta da preocupação do PCP quanto ao futuro da pesca da sardinha, visto estar em cima da mesa a possibilidade do governo baixar ainda mais a quota da pesca neste sector para 1600 toneladas. De recordar que as quotas da pesca da Sardinha têm baixado de ano para ano, impedindo os pescadores de ir ao mar. A cota que esteve em vigor em 2015 encontra-se nas 14 mil toneladas, que num curto espaço de tempo foi esgotada. Esta proposta do governo de diminuição brutal da quota, provocaria um rombo no sector das pescas da sardinha e afectaria milhares de postos de trabalho no sector das pescas, com consequências muito negativas para as famílias dos pescadores que já passam por enormes dificuldades (como se pôde constatar em conversa com mulheres de pescadores das Caxinas).
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