O Sector Intelectual do Porto esteve reunido, no dia 19, na sua XIII Assembleia (AOSI), sob o lema Com os intelectuais e quadros técnicos – tomar a iniciativa, mais organização e intervenção. Esteve presente Jorge Pires, da Comissão Política.
Na assembleia estiveram reunidos dezenas de militantes dos diversos subsectores que compõem a Organização do Sector Intelectual (Sintel) do Porto do PCP: arquitectos, artes do espectáculo, artes visuais, investigadores, comunicação social, ensino superior, juristas, médicos, professores, psicólogos, tecnologias de informação e comunicação, arqueólogos e enfermeiros. A reunião serviu para consolidar a análise sobre a situação política e social em cada uma destas áreas, proceder ao balanço do trabalho realizado pela organização desde o último encontro e discutir novas linhas de trabalho a adoptar no futuro.
Na base do longo processo de discussão que culminou na XIII AOSI esteve o Projecto de Resolução Política (que recebeu mais de 40 propostas de alteração) que foi aprovado, por unanimidade, pelos intelectuais e quadros técnicos do Porto. Foi ainda aprovada a moção «Na luta pela Paz, alargar a unidade, e combater a guerra em todas as frentes» – as frentes política, ideológica, cultural, informacional e científica –, onde se destacava a importância do papel dos intelectuais no alargamento da base e reforço do movimento unitário pela paz.
Na AOSI elegeu-se a nova direcção do sector, composta por 27 militantes (dez dos quais eleitos pela primeira vez), demonstração do esforço organizativo e da capacidade de reforço do Partido. Foi o culminar de um processo de responsabilização de novos 40 militantes por tarefas nos diversos subsectores e no próprio Sintel, meta lançada em 2022, aquando da realização da Conferência Nacional do PCP.
A encerrar o encontro, Jorge Pires valorizou todo o processo de preparação da assembleia e traçou um quadro de endurecimento das condições de trabalho e de exploração dos trabalhadores intelectuais que os aproxima da situação dos demais trabalhadores.