Realizou-se este sábado, 27 de Março, na sede do Grupo Recreativo Estrela do Bonfim, a Assembleia da Organização da Póvoa de Varzim do PCP, sob o lema O FUTURO DA PÓVOA TEM PARTIDO.
Nesta reunião foram aprovadas a Resolução Política e a nova Comissão Concelhia da Póvoa de Varzim do PCP, ambas por unanimidade.
Garantidas todas as condições de segurança sanitária, participaram dezenas de militantes do PCP e da JCP da Póvoa de Varzim e tiveram lugar intervenções sobre os problemas dos trabalhadores do concelho, sobre as suas lutas, nomeadamente dos trabalhadores do Casino da Póvoa e também de outras empresas com lutas para defender direitos, salários e os postos e vínculos de trabalho, sobre a importância das pescas, da agricultura e do desenvolvimento do tecido económico tendo em conta as necessidades da região e do país, sobre os problemas da população, como a falta de transportes e de habitação, da necessidade da construção do novo hospital e recuperar atrasos no SNS, bem como de outros serviços públicos, da urgência em se discutir os problemas da educação e as lutas e reivindicações dos estudantes, da luta pela devolução das freguesias, das assimetrias dentro do concelho, do movimento associativo, entre outros temas, identificando o PSD como responsável pela resposta insuficiente aos interesses dos poveiros.
Discutiu-se, ainda, a importância do reforço do PCP, da sua organização e militância, da necessidade da intervenção juntos dos trabalhadores e da população, pois é o PCP o Partido que está sempre ao seu lado, a lutar pelos anseios e direitos, por uma vida melhor para quem vive do seu trabalho.
A sessão de encerramento da Assembleia contou com a intervenção de Jaime Toga, da Comissão Política do Comité Central do PCP e responsável pela Organização Regional do Porto do PCP, que salientou o papel do Partido ao longo destes 100 anos de vida, mas também o papel decisivo que teve nos últimos anos para a defesa, recuperação e conquista de direitos e rendimentos. Sobre a situação actual e o facto de o país continuar confinado com Estados de Emergência consecutivos, o dirigente comunista referiu que têm que ser garantidos todos os apoios a todos os trabalhadores e pequenos empresários que se viram obrigados a parar, numa situação que vai para lá do necessário para conter o vírus.
Jaime Toga referiu, ainda, a importância da luta pela ruptura com a política de direita e pela concretização da política patriótica e de esquerda vinculada aos valores de Abril que o PCP defende para o país.