A deputada do PCP no Parlamento Europeu, Sandra Pereira, reuniu com a comissão sindical da Petrogal e contactou com os trabalhadores da refinaria de Matosinhos, confirmando que, 2 anos após o anúncio do encerramento desta refinaria, os trabalhadores continuam sem saber o seu futuro.
O encerramento da refinaria de Matosinhos é um exemplo claro de como fundos públicos (nacionais ou da UE) podem, ao invés de contribuir para a coesão e desenvolvimento, promover desemprego e desigualdade. O PCP continuará a intervir, nomeadamente no Parlamento Europeu, em defesa dos trabalhadores e do interesse nacional.
Foi hoje colocada uma placa evocativa de Guilherme da Costa Carvalho, na rua com o seu nome, na cidade do Porto.
“A cidade do Porto evoca Guilherme da Costa Carvalho, ilustre portuense, destacado dirigente do Partido Comunista Português que, na mais dura clandestinidade, abraçou o combate contra o fascismo, pela libertação nacional e dos povos coloniais, pela democracia, progresso e liberdade.”
O encerramento da Refinaria de Matosinhos (ou Refinaria do Porto) da Galp representou um grave desenvolvimento na política de desindustrialização e abandono de ativos estratégicos, que mostra bem como a sujeição de empresas estratégicas como a Galp às lógicas de curto-prazo de acionistas privados é lesiva do interesse nacional.
Com este fecho, injustificável do ponto de vista económico e ambiental, foram descartados cerca de 430 trabalhadores da Petrogal/Galp da Refinaria de Matosinhos, mais 600 que diariamente laboravam nas cerca de 100 empresas que operavam na zona, além dos 2500 trabalhadores cujos postos de trabalho dependiam da Refinaria.
O Governo, que aplaudiu e suportou a decisão, dizendo-se primeiro satisfeito com a redução das emissões de carbono, fingiu-se depois zangado com os acionistas da Galp, prometendo- “dar uma lição à Galp” face à sua “insensibilidade social”, em declarações do Primeiro-Ministro que se restringiram ao período eleitoral.
Perante o anúncio do encerramento, foram feitas promessas aos trabalhadores. Prometeu-se a formação profissional, a reintegração em outras atividades, e que “ninguém ficaria para trás”. Foi prometida a utilização de fundos da “transição justa” para cumprir com estes objetivos.
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Descerramento de placa evocativa de Guilherme da Costa Carvalho, resistente antifascista e dirigente comunista
22 Abril, Sábado, 11h, R. Guilherme da Costa Carvalho
"Lê-se numa curta nota biográfica: preso em 1948, libertado em 1954. Preso em Abril de 59, evade-se em Janeiro de 60 do Forte de Peniche. Preso em Novembro de 60, evade-se em Dezembro de 61 de Forte de Caxias. Preso em Maio de 63, foi libertado em Fevereiro de 72. Total: 16 anos e 6 meses de prisão.
Poderemos acrescentar: nasceu no Porto, em 11 de Junho de 1921, entrou na clandestinidade em 1945, como militante do PCP, faleceu em 1973, com 51 anos. A polícia política só o libertou quando se convenceu que, gravemente enfermo, pouco tempo teria de vida. Estas palavras, dizendo muito sobre um percurso de vida e a violência da ditadura, dizem pouco sobre uma das figuras mais singulares e marcantes da resistência ao fascismo (...)"
"No centenário do nascimento de Guilherme da Costa Carvalho", Avante! N.º 2481 (17/06/2021)
Na manhã de segunda-feira uma comitiva do PCP, incluindo Manuel Loff - Deputado do PCP na Assembleia da Republica -, Ilda Figueiredo – Vereadora do PCP na Câmara Municipal do Porto e Cristiano Castro – membro da DORP do PCP, reuniu com alunos da EPES com o intuito de melhor conhecer os seus problemas e necessidades.
Na sessão realizada, estiveram presentes meia centena de alunos, cuja a esmagadora maioria é natural dos PALOP. Os alunos expuseram dificuldades de ordem material, referindo crescentes dificuldades em fazer face às suas necessidades com as bolsas recebidas, num contexto que se agrava com o aumento do custo de vida.
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Uma delegação da Organização Regional do Porto do PCP, integrada também pelo deputado Manuel Loff, esteve presente na Praça D. João I, no Porto, expressando solidariedade aos professores e educadores que ali se concentraram, no primeiro dia de greve distrital de um conjunto de 18 que terminarão em Lisboa no dia 12 de maio.
Foi hoje inaugurada, na Biblioteca Municipal de Baião, a exposição do PCP evocativa do centenário do nascimento de José Saramago: “escritor universal, intelectual de Abril, militante comunista”.
A exposição pode ser visitada até 30 de Abril, no horário de funcionamento da biblioteca.
Realizou-se hoje um almoço evocativo da Revolução de Abril, com a participação de Paulo Raimundo, Secretario-Geral do PCP, que na sua intervenção destacou a importância de cumprir a Constituição e nos seus valores ancorar a resposta aos problemas do país.