O PCP apresentou, na Assembleia da República, um Projecto de Resolução para assegurar a gestão pública da Fundação de Serralves e garantir o alargamento da gratuitidade da entrada em Serralves a todos os domingos e feriados.
Porque a Cultura não pode ser encarada como um luxo ou privilégio, mas como um pilar do regime democrático e condição para a formação integral do indivíduo, essencial para a emancipação individual e colectiva.
Porque são as populações que, por via do Estado, financiam parte significativa dos rendimentos de Serralves - já em 2022 em 4,1 milhões de euros, correspondentes a 40% dos rendimentos totais da instituição, valor que em 2024 aumentou para 6,4 milhões de euros - então as 3 horas de acesso gratuito, no primeiro domingo de cada mês, não são um favor, mas uma afronta.
Uma afronta reconhecida pelos mais de 2.000 visitantes de Serralves que assinaram o abaixo-assinado a que este Projecto de Resolução vem agora dar expressão.
O deputado do PCP na Assembleia da República eleito pelo distrito do Porto, Alfredo Maia, visitou esta segunda-feira as zonas mais afectadas pelos incêndios no concelho de Gondomar, contactando com as populações que viram as suas habitações, empresas e terrenos florestais e agrícolas afectados.
Sublinhando a solidariedade com as populações atingidas e destacando o importante papel de todas as forças envolvidas no combate aos fogos, o deputado comunista confirmou no terreno impactos muito significativos dos incêndios e a destruição de amplas áreas do território.
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Por acordo entre o PS e o PSD/CDS, o governo é o accionista maioritário da Metro do Porto. Este facto justifica que tenha que assumir responsabilidades com a região face a problemas e atrasos que se verificam.
O governo não pode deixar de dar explicações à região sobre o atraso na chegada dos veículos que operam na linha de Metrobus da Boavista e sobre o atraso na construção do posto de produção e armazenamento de hidrogénio.
Foi por essa razão que o deputado comunista Alfredo Maia confrontou o Ministério das Infraestruturas e da Habitação sobre estas matérias, conforme ofício em anexo.
Porto, 21 de Setembro de 2024
O Gabinete de imprensa da DORP do PCP
A DORP do PCP expressa a sua solidariedade com as famílias e populações afectadas, e com todos os que combatem os fogos no terreno.
Estamos perante fogos de consequências muito graves em todo o distrito do Porto, com impactos e prejuízos muito significativos, afectando habitações, infraestruturas e floresta.
No imediato, exige-se a mobilização máxima de meios técnicos e financeiros para combater os incêndios e fazer face aos impactos e prejuízos.
Os trabalhadores da STCP realizaram hoje o segundo dia de greve exigindo aumentos salariais, a valorização das careiras, o fim da discriminação entre trabalhadores e condições de trabalho adequadas ao serviço público de qualidade que querem prestar.
Durante a manhã alguns motoristas concentraram-se em frente à garagem da Via Norte, tendo estado no local uma delegação do PCP expressando solidariedade com esta luta.
No dia em que se assinalam 45 anos da fundação do SNS, realizou-se uma tribuna pública em frente ao Hospital de Santo Tirso.
Na intervenção proferida pelo deputado comunista Alfredo Maia foi vincada a importância do SNS, do seu adequado financiamento e de se inverter o rumo de promoção dos privados e do negócio da doença que os os alimenta a partir do financiamento público.
O eleito da CDU na Assembleia Municipal de Santo Tirso, João Ferreira, reiterou o empenho na defesa de novas instalações para o Hospital Público de Santo Tirso, bem como da sua capacitação, assegurando a resposta adequada às necessidades da população que abrange.
A DORP do PCP reuniu hoje com o STRUN (Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários Urbanos do Norte) para avaliar a situação na STCP, uma empresa de importância nuclear na Área Metropolitana do Porto. A qualidade e fiabilidade do serviço prestado por esta empresa pública deve-se, em grande medida, ao empenho e dedicação dos seus trabalhadores.
As opções da administração da empresa e das câmaras municipais (que são os accionistas da STCP) ao longo dos anos tem conduzido à degradação das condições de trabalho e do poder de compra dos trabalhadores.
Pelo facto de não haver actualizações salariais que compensem o aumento do custo de vida, os trabalhadores da STCP empobrecem trabalhando. Nos últimos dois anos, os dois primeiros escalões da tabela remuneratória foram já ultrapassados pelo Salário Mínimo Nacional, sendo que um motorista que entra para a STCP aufere o salário de 840€.
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Tribuna pública, Domingo, 15h, com Alfredo Maia (deputado do PCP)
A população de Santo Tirso, à semelhança da grande maioria do povo português, vê-se hoje confrontada com o resultado de décadas de políticas de desinvestimento e desvalorização do Serviço Nacional de Saúde. As opções de sucessivos governos de não defender o SNS, com o seu carácter público, universal e gratuito, enquanto direito e conquista de Abril e de, pelo contrário, abrir o caminho ao negócio e à mercantilização da saúde, têm deixado as populações cada vez mais desprotegidas e sem a garantia de um serviço público fundamental e de qualidade. É urgente investir no Serviço Nacional de Saúde, salvaguardar o seu carácter público e valorizar os profissionais de saúde.
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