«É verdade que vamos ter eleições marcadas pela bipolarização.
Mas uma bipolarização, isso sim, entre a política ao serviço dos grupos económicos e a alternativa pelos trabalhadores, pelo povo e o País.
O que se vai confrontar é a política que abre as portas aos 25 milhões por dia de lucros dos grupos económicos e a alternativa pelo aumento dos salários para todos os trabalhadores e em particular para os 3 milhões que ganham até mil euros por mês. »
Paulo Raimundo no Comício «É hora de mudar de política» em Gondomar
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I – Introdução
Na sequência da apresentação do pedido de demissão pelo Primeiro-Ministro, decidiu o Presidente da República avançar para a dissolução da Assembleia da República apenas depois da aprovação do Orçamento do Estado, decisão da qual nos distanciamos por não encontrar nesta proposta de Orçamento as soluções e respostas para os problemas do país.
Face ao quadro político em que nos encontramos e perante a responsabilidade de discutir e aprovar o Orçamento do Estado, coerente com a sua prática de ligação aos problemas das populações, o PCP orgulha-se de apresentar propostas concretas para a sua resolução, especialmente no âmbito da discussão e apresentação de alternativas ou de aditamentos aos orçamentos do Estado submetidos pelos governos à apreciação e votação na Assembleia da República.
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Uma delegação da Direcção Regional do Porto do PCP esteve, hoje de manhã, presente na concentração de médicos em frente ao Centro Hospitalar São João que inaugurou o primeiro de dois dias de greve daqueles trabalhadores.
Num quadro em que a proposta de Orçamento de Estado agudiza a situação no SNS - ao mesmo tempo que canaliza cerca de 8 mil milhões de euros para o sector privado da doença - foi transmitida a solidariedade do PCP aos trabalhadores em luta por direitos, por melhores condições de trabalho, e pelo Serviço Nacional de Saúde.
Também na saúde é hora de mudar de política, atraindo e fixando milhares de trabalhadores que fazem falta nos serviços públicos, e reforçando o SNS.
Pelo aumento de salários
Contra o aumento do custo de vida
As ruas do Porto acolheram hoje muitos milhares de trabalhadores na manifestação convocada pela CGTP pelo aumento de salários e contra o aumento do custo de vida.
Uma delegação do PCP, integrando Alfredo Maia, deputado na Assembleia República, participou a manifestação valorizando a mobilização dos trabalhadores na exigência de respostas e soluções para os seus problemas, só possível com a mudança de políticas.
A EFACEC tem cerca de 2000 trabalhadores, exporta para 60 países e é uma empresa que desenvolve soluções de alta tecnologia para geração, transmissão e distribuição de energia.
Uma empresa de ponta e capaz de dar resposta aos novos desafios tecnológicos e ambientais que aí estão. Produtora de transformadores, detém patentes internacionais em sistemas modulares inovadores e ambientalmente sustentáveis.
Uma delegação do PCP, composta por membros da Direcção da Organização Regional do Porto (DORP) e pelo deputado à Assembleia da República Alfredo Maia, reuniu, a convite do SINPICVAT, com trabalhadoras da unidade fabril de Vila Nova de Gaia da La Perla - marca italiana de lingerie do sector de moda de luxo - tendo tomado conhecimento do encerramento daquela unidade, sem qualquer aviso prévio nem quaisquer sinais de dificuldades de subsistência (a boa situação financeira é atestada pelo relatório de contas de 2023), deixando cerca de 200 trabalhadoras na iminência do desemprego e sem qualquer documentação para acesso ao subsídio de desemprego.
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Milhares de pessoas juntaram-se nas ruas no Porto exigindo o fim da agressão ao povo palestiniano e reclamando a paz no Médio Oriente e reclamando o urgente fim do massacre na Palestina. Mais de 9.000 palestinianos foram mortos nas últimas semanas, incluindo cerca de 3.000 crianças. Este é o resultado do não cumprimento das resoluções da ONU por parte de Israel, que alimenta uma ocupação opressiva e de apartheid que persiste há 75 anos. É necessária a crítica à hipocrisia e ao cinismo que envolvem este tema, na tentativa de simplificar o conflito como uma guerra entre Israel e o Hamas. Apelamos a um imediato cessar-fogo, ao cumprimento das resoluções da ONU, ao fim da brutalidade e desumanização que resultam em milhares de mortes, e à efectiva concretização de um Estado palestiniano livre e independente.