1.A recusa da Câmara de Gondomar em delegar na Junta de Freguesia a criação de uma rede interna de transportes públicos em Rio Tinto é o epílogo do embuste gizado em Janeiro de 2007 pelo presidente da Junta, Sr. Marco Martins, para desmobilizar a luta da população contra a supressão de carreiras e alterações na rede da STCP impostas pela respectiva administração, em obediência aos ditames do Governo Sócrates/PS, tal como a CDU de Rio Tinto denunciou na ocasião. Com efeito, em Janeiro de 2007, quando existiam lutas da população em Rio Tinto contra a alteração das carreiras da STCP, o presidente da Junta de Freguesia apressou-se a convocar com “grande pompa e circunstância” uma conferência de imprensa onde anunciou que tinha a solução para o problema dos transportes dos riotintenses – a rede interna de transportes públicos!1.A recusa da Câmara de Gondomar em delegar na Junta de Freguesia a criação de uma rede interna de transportes públicos em Rio Tinto é o epílogo do embuste gizado em Janeiro de 2007 pelo presidente da Junta, Sr. Marco Martins, para desmobilizar a luta da população contra a supressão de carreiras e alterações na rede da STCP impostas pela respectiva administração, em obediência aos ditames do Governo Sócrates/PS, tal como a CDU de Rio Tinto denunciou na ocasião. Com efeito, em Janeiro de 2007, quando existiam lutas da população em Rio Tinto contra a alteração das carreiras da STCP, o presidente da Junta de Freguesia apressou-se a convocar com “grande pompa e circunstância” uma conferência de imprensa onde anunciou que tinha a solução para o problema dos transportes dos riotintenses – a rede interna de transportes públicos!
Ontem, durante a inauguração de uma obra na Área Metropolitana de Lisboa, a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, afirmou não existir nenhum incumprimento do governo relativamente aos prazos da construção de novos troços na obra do Metro do Porto.Tal afirmação, além de falsa e arrogante, é ofensiva para a população da Área Metropolitana do Porto que vem sendo confrontada com sucessivas quebras dos compromissos do governo para com a região.
Editorial
No Distrito do Porto, as autarquias são geridas pelos partidos responsáveis pelas sucessivas políticas de direita, detendo o PSD, com ou sem CDS 10 presidências de câmara, o PS 6, os chamados “independentes” duas, uma ex-PS e outra ex-PSD.
As orientações políticas estratégicas que estes Partidos conduzem, seja nas autarquias seja no governo, nas questões fundamentais, são em tudo idênticas.
José Saramago
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