2. Início

Episódio inédito ocorreu ontem durante a Assembleia Municipal de
Matosinhos. Confrontados com a apresentação de uma moção do PCP contra
a extinção de freguesias, PSD e CDS-PP abandonaram a sessão para não
tornarem pública a sua posição sobre esta matéria.
Ainda antes, e pela primeira vez em mais de 30 anos de poder local
democrático em Matosinhos, uma força política procurou impedir outra de
apresentar uma moção na Assembleia Municipal.
Numa postura absolutamente inaceitável e anti-democrática, o CDS forçou
uma votação no sentido de impedir que a moção do PCP fosse discutida
nesta Assembleia Municipal, após o eleito do PCP, José Pedro Rodrigues, ter
considerado descabido discutir a moção em outra altura.
O PCP considera que qualquer força política tem o direito de apresentar
moções sobre qualquer tema de relevância para o Concelho de Matosinhos e
que nenhuma força política tem o direito de o impedir.
No entanto, o presidente da Assembleia Municipal de Matosinhos decidiu dar
cobertura à prepotência do CDS e colocar a sua intenção à votação, que foi
tendo sido acompanhado pelo PSD e pelos eleitos da Coligação Narciso
Miranda, com a excepção de João Lourival.
Depois de ver gorada a sua iniciativa anti-democrática, CDS e PSD
abandonaram a sala e a moção contra a extinção das freguesias apresentada
pelo PCP foi aprovada por unanimidade.
Matosinhos, 29 de Junho de 2012
Comissão Concelhia de Matosinhos
camara_matosinhosEpisódio inédito ocorreu ontem durante a Assembleia Municipal de Matosinhos.
Confrontados com a apresentação de uma moção do PCP contra a extinção de freguesias, PSD e CDS-PP abandonaram a sessão para não tornarem pública a sua posição sobre esta matéria.
Ainda antes, e pela primeira vez em mais de 30 anos de poder local democrático em Matosinhos, uma força política procurou impedir outra deapresentar uma moção na Assembleia Municipal.

Face ao anúncio da nova composição do Concelho de Administração da empresa Metro do
Porto, a DORP do PCP torna pública a seguinte posição:
1. A nomeação do Conselho de Administração da Metro do Porto, ocorre com mais de
um ano de atraso, expressando a falta de respeito e o desprezo com que o
anterior governo do PS e o actual do PSD/CDS tratam a região e as empresas
públicas que cá intervêm.
2. O atraso na nomeação do Conselho de Administração não teve em conta as
necessidades da região nem da população que cá reside ou trabalha, apenas se
submeteu a uma lógica de negócio.
3. Todo este processo confirma que para o bloco central de interesses (PS, PSD e
CDS) os jogos partidários e as tácticas eleitorais se sobrepõem ao interesse
público.
4. A anunciada intenção de criar um Conselho de Administração único para a Metro
do Porto e para a STCP obedece apenas ao objectivo de privatização destas
empresas e não a nenhum critério de rentabilização e coordenação entre meios de
transportes na Área Metropolitana do Porto – esse seria o papel da Autoridade
Metropolitana do Porto.
5. O governo PSD/CDS, com a cumplicidade do PS, procurou escolher o momento e
os nomes que melhor servem o seu objectivo de privatização destas empresas,
pondo em causa o interesse das populações, o desenvolvimento regional e o
combate às assimetrias.
6. A DORP do PCP reafirma a sua denúncia e condenação do papel submisso dos
autarcas e dos responsáveis regionais do PS, PSD e CDS que ao longo dos anos
têm abdicado da defesa dos interesses da população, da região e do país, optando
pela obediência partidária, ensaiando apenas algum protesto quando o governo é
protagonizado por um partido diferente do seu.
7. Mais uma vez, PS, PSD e CDS-PP e os seus dirigentes regionais não se preocupam
com a redução de carreiras da STCP, nem com o adiamento das novas linhas do
Metro, nem com o maior aumento de sempre dos transportes públicos verificado
no último ano. Permanecem calados face ao continuado desinvestimento no
distrito por parte dos sucessivos governos, com gravíssimas consequências
sociais.
8. A DORP do PCP tudo fará para contrariar a privatização destas empresas, para
defender o desenvolvimento do projecto do Metro do Porto e as alterações
legislativas que permitam maior capacidade de resposta da STCP aos concelhos
limítrofes do Porto. Por fim, apelamos aos trabalhadores destas empresas, aos
utentes e à população em geral para que lutem e resistam a mais este ataque à
região e aos seus interesses.
Porto, 29 de Junho de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
metro do portoFace ao anúncio da nova composição do Concelho de Administração da empresa Metro do Porto, a DORP do PCP torna pública a seguinte posição:
1. A nomeação do Conselho de Administração da Metro do Porto, ocorre com mais deum ano de atraso, expressando a falta de respeito e o desprezo com que o anterior governo do PS e o actual do PSD/CDS tratam a região e as empresas públicas que cá intervêm.
2. O atraso na nomeação do Conselho de Administração não teve em conta as necessidades da região nem da população que cá reside ou trabalha, apenas se submeteu a uma lógica de negócio.

A comissão de trabalhadores e os vários sindicatos que intervêm na STCP realizaram hoje de manhã uma acção pública contra a privatização, em frente à sede da empresa, na torre das Antas, no Porto.
Solidária com esta luta, uma delegação da DORP do PCP esteve presente nesta acção a que a União de Sindicatos do Porto e a Comissão de Utentes também se associaram.
No final, os trabalhadores aprovaram uma resolução que manifesta a intenção de prosseguir e intensificar esta luta contra a privatização da empresa e os ataques aos direitos laborais, em defesa do serviço público de qualidade.
stcpA comissão de trabalhadores e os vários sindicatos que intervêm na STCP realizaram hoje de manhã uma acção pública contra a privatização, em frente à sede da empresa, na torre das Antas, no Porto.
Solidária com esta luta, uma delegação da DORP do PCP esteve presente nesta acção a que a União de Sindicatos do Porto e a Comissão de Utentes também se associaram.
No final, os trabalhadores aprovaram uma resolução que manifesta a intenção de prosseguir e intensificar esta luta contra a privatização da empresa e os ataques aos direitos laborais, em defesa do serviço público de qualidade.
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  2. Governo não cumpre compromissos e adia remoção de resíduos em S.Pedro da Cova
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Edição N.º 2689 de 12-06-2025 Avante!

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