Em Novembro de 2007 a DORP do PCP denunciou publicamente a situação vivida na Savinor (a empresa que multava os trabalhadores que não faziam a barba), nomeadamente as arbitrariedades, as ameaças e a repressão sobre os trabalhadores.
Simultaneamente, o Grupo Parlamentar do PCP exigiu ao governo que tomasse medidas para a intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).
O Distrito do Porto vive uma crescente crise económica e social, sofrendo de uma doença de que se conhecem as causas mas tardam os remédios. Entretanto, os efeitos são devastadores para a economia da região e para a qualidade de vida da sua população.
O tecido produtivo vive um processo acelerado de definhamento, com o encerramento diário das empresas, com particular destaque para o distrito do Porto.
Os dados do Anuário Estatístico da Região Norte, agora publicados com informações relativas ao período 2006/2007, confirmam a denuncia que ao longo dos anos temos feito.
O distrito do Porto vive uma acentuada crise económica e social resultado das opções políticas dos últimos governos, agravada mais recentemente pela crise capitalista internacional.
A nossa região está mais pobre e, em lugar da prometida convergência, o nível de vida do Povo está cada vez mais longe da média europeia, o que explica o regresso da emigração, particularmente entre a Juventude.
O agravamento da situação económica e social do país é particularmente sentido região do Porto.
As consequências da política de direita no distrito são evidentes e marcam de forma acentuada a região e o dia-a-dia da sua população, destacando-se a destruição da indústria; o desemprego de 14%, atingindo mais de 124 mil trabalhadores; os baixos salários, com 200 mil trabalhadores com salários abaixo dos 600€; o aumento da precariedade, atingindo cerca de 25% dos trabalhadores por conta de outrem; a quebra de investimento público e consequente abandono ou interrupção de projectos importantes como as plataformas logísticas; o encerramento de serviços públicos entre tantos outros exemplos.