Os trabalhadores dos Silos de Leixões cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve – 9 e 12 de Dezembro. Uma delegação da Direcção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP esteve presente, saudando e transmitindo solidariedade aos trabalhadores que, desde as 7h30, constituíram o piquete de greve à porta da empresa. Em causa estão já 12 anos sem aumentos salariais e a recusa do direito à contratação colectiva por parte da empresa, subsidiária do Grupo Champalimaud.
Uma delegação da Direcção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP esteve hoje presente, em solidariedade com os trabalhadores das cantinas em greve, na concentração de protesto em frente à Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal (AHRESP).
Pela negociação imediata do Contrato Colectivo de Trabalho, a revisão da tabela remuneratória, o reconhecimento de antiguidade dos trabalhadores e a valorização do trabalho ao fim de semana, segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, a greve teve particular expressão em escolas e hospitais, registando-se o encerramento de 59 das 68 cantinas escolares da zona do Porto.
Amanhã, 29 de Novembro, serão assinados alguns dos contratos do novo sistema de transportes da Área Metropolitana do Porto, volvidos que estão quase 3 anos desde o lançamento do Concurso Púbico e, ainda assim, com um dos lotes a ter que esperar mais uns meses devido a contestações processuais.
Os sucessivos atrasos são face visível da incompetência dos órgãos da AMP e da opção política norteada pela entrega do serviço público de transporte aos operadores privados.
"Na acção política, a verdade constitiu um valor identificador de uns e mentira numa prática viciosa e sistemática de outros. Dos partidos e fora dos partidos."
Com particular actualidade para a caracterização da acção política dos nossos dias, dos jogos e alianças de poder que se vão desenhando, e a propósito das tentativas insistentes de reescrita da história da Revolução de Abril - de ocultação quanto à instigação e conivência de vários protagonistas face a objectivos, métodos e acções comprometidos com o avanço das forças reaccionárias e conservadoras e alianças políticas que viriam a culminar no golpe do 25 de Novembro de 1975 - conversaremos em torno da obra de Álvaro Cunhal "A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril (A contra-revolução confessa-se)".
Com a participação de Rogério Reis e de João Ferreira, membros da Direcção do Sector Intelectual da Organização Regional do Porto do PCP.
CANCELADO - Por motivo de força maior, a iniciativa terá que ser cancelada, devendo ser oportunamente reagendada