Os trabalhadores das caves de vinho do Porto têm sido vítimas, nos últimos anos, de uma profunda exploração: praticam-se baixos salários, desregulam-se horários, recorre-se à subcontratação e apesar das empresas do sector manterem os lucros mesmo em tempos de pandemia os trabalhadores foram confrontados com despedimentos, teletrabalho e empurrados para lay- off.
O teletrabalho para o futuro? Uma solução ideal para quem?!
A Célula dos trabalhadores das Caves do Vinho do Porto do PCP apresenta o seu boletim CAVE ESQª onde alerta a necessidade da união na luta pela alternativa necessária para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e das populações, pela defesa dos postos de trabalho e dos seus direitos em torno de temas como lay off, despedimentos e teletrabalho.
Está na hora de tomar Partido! Adere ao PCP

Inicia-se hoje a última fase de preparação da XIII Assembleia de Organização Regional do Porto do PCP, com a discussão da Proposta de Resolução Política e do Plano de Desenvolvimento Regional e a eleição dos delegados à Assembleia que se realiza no dia 18 de Abril, no Centro de Congressos do Palácio de Cristal.
Os documentos em discussão estão disponíveis para consulta aqui, devendo as propostas de alteração ser enviadas para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. .
Pergunta da deputada Sandra Pereira:
"Em dezembro passado, a administração da Galp comunicou a decisão de abandonar as operações
da Refinaria de Matosinhos. Justifica esta medida com problemas decorrentes da redução dos
consumos de refinados durante a pandemia, mas que acabam por significar a “consolidação clara de
um contexto favorável à transição energética”, seguindo as prioridades da Comissão Europeia(CE).
Ora, é evidente que o fim da pandemia ditará um regresso do consumo aos níveis pré-Covid-19, e
outra refinaria terá de produzir os combustíveis que até ao momento ali se produziam!
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Foi tornada hoje pública pela Galp a intenção de parar com a actividade de refinação na Refinaria do Porto. Esta intenção é particularmente grave, com consequências severas no interesse nacional. Se esta decisão não for travada, Portugal perderá uma infraestrutura estratégica e uma alavanca do seu desenvolvimento industrial.
Trata-se de uma decisão que pode atirar para o desemprego centenas de trabalhadores e que terá, directa e indirectamente, um impacto negativo em muitas empresas da região e potencialmente em milhares de postos de trabalho.
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Por todo o país, o PCP voltou a rua em defesa do reforço e valorização do SNS e dos seus profissionais.
No Porto, numa tribuna pública, utentes e profissionais de saúde usaram da palavra para valorizar o SNS, mas também denunciar limitações e insuficiências.
Jaime Toga, da Comissão Política do Comité Central do PCP, encerrou a tribuna destacando que “a resposta ao surto epidémico comprovou que o SNS é a única resposta capaz de garantir o direito à saúde, provou que é a única garantia de atender a quem precisa, mas mostrou igualmente como os privados desertaram do apoio aos que mais precisavam, recusando-se ajudar no tratamento da Covid.”
O responsável do PCP considerou ainda que “a luta em defesa do Serviço Nacional de Saúde e contra o saque dos privados é o caminho. Uma luta que reclama a mobilização dos trabalhadores do sector e dos utentes, em defesa da valorização dos profissionais e do reforço das condições materiais e humanas.”