No momento em que são públicos lucros de 486 milhões de euros do banco público, a administração da CGD, com a passividade cúmplice do governo, prepara o encerramento de mais 23 balcões em Portugal continental, num processo que não é novo e levou já ao encerramento de mais de 300 Agências e redução de 3300 trabalhadores nos últimos 10 anos, contribuindo para as dificuldades de resposta de muitos balcões, mas também para a transferência para a banca privada de clientes e negócios.
Entre as agências que se prevê encerrar, estão 4 da região do Porto: Gueifães (na cidade da Maia) e Amial, São João e Lordelo do Ouro (na cidade do Porto). A confirmar-se esta intenção, só na cidade do Porto, representa uma diminuição de 37 para 18 agências em 10 anos.
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«Transformações e rearrumação de forças» foi o mote do debate promovido pelo Sector Intelectual da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, no sábado, 6.
A iniciativa decorreu no centro de trabalho de Matosinhos e contou com a participação de cerca de 70 pessoas, que durante a tarde debateram a situação internacional com Albano Nunes. O membro da Comissão Central de Controlo lançou, aliás, a reflexão colectiva sublinhando que, no fundamental, a situação internacional continua ainda marcada pelo aprofundamento da crise estrutural do capitalismo e pela contraofensiva imperialista face às derrotas do socialismo no Leste da Europa e ao desaparecimento da URSS - causas próximas da agudização da tensão internacional, do avanço de forças reaccionárias e fascizantes e dos perigos da guerra. Mas também pelo prosseguimento da resistência anti-imperialista e da luta dos trabalhadores e dos povos, que têm lugar por todo o mundo.
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