Após vários adiamentos da concretização das plataformas logísticas previstas para a Região do Porto (Leixões e Maia/Trofa), o governo reconhece agora que a Plataforma Logística Maia/Trofa não se concretizará “enquanto o preços dos terrenos [que a construtora interessada – SOMAGUE – tem que pagar] não vier a descer para níveis mais baixos”.Em resposta enviada ao Grupo Parlamentar do PCP, o Ministério das Obras Públicas e Transportes esclarece ainda que não há qualquer localização alternativa que esteja a ser encarada, nem está prevista qualquer data para construção desta Plataforma, evidenciando assim o abandono deste projecto que o próprio governo classificou como prioritário.


Os Sectores Profissionais da ORP do PCP saúdam os trabalhadores dos “Hipers e Supermercados pela vitória alcançada obrigando ao recuo do patronato/APED na pretensão de fazer aprovar uma proposta de flexibilização dos horários para as 60 horas semanais e para as 12 horas diárias com o objectivo claro de intensificar a exploração dos trabalhadores das grandes empresas de distribuição.
Solidariedade com as vítimas e exigência de apuramento de responsabilidades
A DORP do PCP, reunida no passado fim-de-semana procedeu à análise da situação política e social e do desenvolvimento da luta no distrito do Porto; definiu linhas essenciais da sua actividade para 2010, destacando-se a realização da 9ª Assembleia de Organização Regional do Porto, no dia 13 de Fevereiro de 2010, onde procederá à definição de medidas para o reforço da organização e intervenção do PCP na região e à eleição da nova Direcção da Organização Regional do Porto do PCP.
1.Os dados divulgados ontem pelo INE sobre a evolução económica das regiões confirma a denúncia que há muito temos vindo a fazer. A região Norte e o distrito do Porto estão mais empobrecidos fruto das opções políticas dos últimos governos que cortaram no investimento público, promoveram a destruição do aparelho produtivo nacional e encerraram ou privatizaram serviços públicos essenciais.
Na passada sexta-feira, realizou-se no Porto, no salão nobre da Junta de Freguesia do Bonfim, a apresentação da tradução portuguesa de “O Capital – Livro Segundo”.
O Distrito do Porto vive uma crescente crise económica e social, sofrendo de uma doença de que se conhecem as causas mas tardam os remédios. Entretanto, os efeitos são devastadores para a economia da região e para a qualidade de vida da sua população.
Na passada 6ª feira realizou-se um debate sobre as consequências sociais da crise, apontando desde já algumas medidas alternativas urgentes.


