Com o encerramento injustificável, do ponto de vista económico e ambiental, da Refinaria de Matosinhos, foram descartados cerca de 430 trabalhadores da Petrogal/Galp, mais 600 que diariamente laboravam nas cerca de 100 empresas que operavam na zona, além dos 2500 trabalhadores cujos postos de trabalho dependiam da Refinaria.
As promessas feitas a esses trabalhadores, designadamente de formação profissional e de reintegração em outras atividades, com fundos da "transição justa" destinados a esses objectivos, ainda não foram cumpridas.
À porta da empresa, Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu, garantiu que o PCP continuará ao lado desses trabalhadores, apoiando a sua luta pela manutenção do posto de trabalho e reintegração dos trabalhadores.
À porta da Jerisa, empresa de confecções em Rio Tinto, Gondomar, o deputado João Pimenta Lopes afirmou a necessidade de aumentar salários e combater a especulação e aumentos de bens e serviços essenciais, com medidas e soluções que façam face aos problemas concretos com que os trabalhadores e o povo se confrontam.
É preciso aumentar salários e pensões, estancar a subida de preços.
No contacto com a população e comerciantes na Feira de Gondomar, sobressai a perda de poder de compra e a redução das vendas. Sem aumentar salários e pensões, sem fixar preços máximos de bens e serviços, não é possível contrariar o aumento do custo de vida.
Na Feira de Pedras Rubras, as pessoas (compradores e comerciantes) queixam-se da falta de dinheiro. Os baixos salários são insuficientes para pagar as despesas, situação agravada pelo constante aumento das taxas de juros e dos preços dos combustíveis.
É urgente o aumento dos salários e das pensões para que quem vive do seu trabalho viva com mais dignidade.
Os estafetas das plataformas são trabalhadores altamente explorados. Muitos deles são imigrantes e fazem entre 12 a 14h por dia, 6 ou 7 dias por semana, para conseguirem auferir um rendimento que lhes permita (sobre)viver.
Os deputados do PCP no PE, João Pimenta Lopes e Sandra Pereira, foram ao contacto com estes trabalhadores. Nas conversas tidas, defenderam para estes trabalhadores a existência de contratos de trabalho, com rendimento justo e com condições dignas.
No contacto com a população e pequenos comerciantes no centro de Vila Nova de Gaia, sobressai o impacto do aumento do custo de vida. Comércios vazios ou com menos clientes, vendas reduzidas, opções mais restritas na hora de comprar a carne ou outros bens essenciais. Como noutros sítios o problema da habitação marca as conversas. Aumentar salários, reduzir a carga fiscal sobre o trabalho e as pequenas empresas, intervir sobre a habitação para salvaguardar esse direito fundamental. Medidas urgentes que fazem falta ao país.
Os comerciantes de Paredes reconhecem que não há dinheiro e que a situação está difícil. À prestação da casa que não pára de aumentar, ao custo dos bens essenciais, junta-se semanalmente o aumento dos combustíveis.
A medida do IVA zero não se faz sentir o que torna ainda mais urgente o controlo e fixação de preços e o aumento dos salários e das pensões.
O sector do táxi é um dos mais prejudicados pelo aumento dos combustíveis e exigem apoios.
Fazer face ao aumento do custo de vida, valorizar os trabalhadores!
Na Groz-Beckert, fábrica das agulhas em Vila Nova de Gaia, apesar de um nível remuneratório acima da média, o aumento do custo de vida, o agravamento das prestações do crédito à habitação e das rendas, faz-se sentir nos trabalhadores desta empresa.