· Milhares de professores do distrito atirados para o desemprego
· Precariedade e exploração dos auxiliares de acção educativa
· Custos exorbitantes para as famílias
Na semana em que as escolas iniciam o ano lectivo, a DORP do PCP denuncia o estado caótico em que se encontram as escolas da região e a falta de condições para o início atempado em muitas localidades.
Os resultados do concurso de professores conhecidos no passado dia 31 de Agosto vêm confirmar as previsões e denúncias do PCP que apontavam para o maior despedimento colectivo de sempre no país. Cerca de 40% dos professores contratados a nível nacional no ano transacto, 2011/12, não obtiveram colocação este ano lectivo, 2012/2013.
Contrariamente a anos anteriores em que de facto as vagas diminuíam mas existia mobilidade, este ano trata-se de supressão de postos de trabalho ou seja despedimento efectivo! Situação injusta para milhares de professores que ao longo dos últimos 10, 15 ou 20 anos tudo deram à escola pública e são agora descartados em pleno uso das suas capacidades intelectuais e profissionais.
A revisão curricular efectuada única e simplesmente com uma perspectiva economicista, só altera a distribuição da carga horária das diversas disciplinas pelos alunos, deixando de lado a necessária reestruturação dos programas.
A constituição de Mega-Agrupamentos nenhuma melhoria proporciona à comunidade escolar (alunos, pais, funcionários administrativos, auxiliares de educação e professores), apenas permite o despedimento de pessoal, diminuição da qualidade no ensino público e da segurança dos alunos nas escolas, criando ainda dificuldades acrescidas aos encarregados de educação para se deslocarem à escola sede de agrupamento para a resolução de qualquer problema pois esta se encontra localizada, na maior parte das situações, a uma grande distância de algumas das populações por ela servidas.
O aumento do número de alunos por turma, com consequências negativas na qualidade de ensino, contribuiu também para este brutal despedimento colectivo de professores levado a cabo pela coligação PSD/CDS.
Distrito do Porto – dramática realidade desmente propaganda do Governo
A propaganda do governo é desmentida pela realidade, com despedimentos muito significativos em disciplinas onde o governo promete apostar (como é o caso de Matemática com redução de 50% dos professores contratados no distrito) ou nas disciplinas que aumentam a carga horária (Geografia e Física e Química em que no distrito foram colocados menos 20% de docentes contratados).
Mesmo nos casos de insuficiência de docentes face ao crescente interesse dos alunos pelas disciplinas, caso do Espanhol, o governo não considera essa realidade e antes prefere não lhe dar resposta, pelo que houve neste concurso professores efectivos de Espanhol em situação de dispensa de actividade lectiva (DACL).
A situação mais dramática é a dos professores contratados de Educação Visual e Tecnológica. Todos os mais de 100 professores contratados de EVT no nosso distrito no ano passado foram empurrados para o desemprego!
O ensino articulado e a opção de Artes também viram as suas ofertas reduzidas em prejuízo de opções curriculares que contemplam a cultura e a arte não sendo de estranhar que se mantenham em estabelecimentos de ensino privado situados nas proximidades e são financiados pelo POPH e pelo contrato de associação.
Início de ano lectivo sem AEC`s em muitas escolas
As restrições impostas às autarquias no âmbito das competências delegados, designadamente pela Lei de Meios, estão a provocar atrasos na abertura de concursos para professores das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC`s), que em muitos casos podem não ser resolvidos este mês.
Precariedade e exploração dos auxiliares de acção educativa
Também ao nível do pessoal não docente a realidade é caótica. Desde o dia 29 de Agosto que são publicados quase diariamente concursos para contratos “super precários” para Assistentes Operacionais, contratos a termo resolutivo a tempo parcial. No âmbito da DREN, há exemplos de contratos com valores/hora de 3,00€, para períodos de 3 ou 4 horas diárias ou, noutros casos, para contratos mensais com vencimento de 270€, nalgumas situação, contratos apenas para o 1º Período.
Um escândalo, um governo que se aproveita do desemprego e do desespero de milhares de trabalhadores, oferecendo propostas de trabalho indignas.
Governo põe em causa futuro de mais Escolas
Após o encerramento, pela mão dos governos anteriores do PS e do actual do PSD/CDS, de mais de 200 escolas no distrito do Porto nos últimos 5 anos, estão em curso mais medidas que podem levar a novos encerramentos, mais degradação da qualidade do ensino e maior afastamento dos alunos do acesso ao ensino. Exemplo disto é a Escola do Infante, na cidade do Porto, que passou de 40 turmas no ano lectivo anterior para 17 turmas no actual, tendo recusado inscrições de alunos, ao contrário do que afirmou o ministério.
Peso brutal dos custos da educação na vida das famílias
O ano lectivo que agora se inicia agravará as dificuldades das famílias com o início do mês de Setembro a ser já um verdadeiro pesadelo.
Com a educação cada vez mais transformada numa área de negócio, comprar os manuais e outros materiais escolares e equipamentos exigidos aos alunos, num quadro de redução significativa dos rendimentos familiares, aumento do desemprego, redução dos apoios da Acção Social Escolar, a que se juntam ainda as novas regras aplicadas aos passes para os estudantes, num ataque sem precedentes ao direito à mobilidade de milhares de alunos que pode mesmo colocar em causa a frequência da escolaridade obrigatória, é um exercício penoso, mesmo impossível para muitos pais e encarregados de educação, suportar os custos do início de mais um ano lectivo.
Segundo dados divulgados pelas próprias editoras, as famílias vão gastar cerca de 80 milhões de euros em manuais escolares obrigatórios, valor que representa apenas 1,2% do orçamento de funcionamento do MEC, o que por si é justificativo da proposta do PCP de distribuição gratuita dos manuais escolares para todo o ensino obrigatório. Num quadro em que, por exemplo, um agregado familiar típico, com dois adultos e um filho dependente, tem custos com a educação em média de 894 euros/ano, o equivalente a dois salários mínimos de acordo com os dados do inquérito aos Orçamentos Familiares, recentemente divulgado pelo INE, a distribuição gratuita dos manuais escolares seria uma grande ajuda e uma medida no sentido de garantir a gratuitidade do ensino obrigatório que, neste momento, se encontra em fase de alargamento sem que, contudo, fossem tomadas medidas significativas que garantissem a permanência de mais alguns milhares de alunos.
É urgente derrotar esta política, defender a escola pública, a região e o país
O PCP continua e continuará a desmascarar a avidez desta coligação PSD/CDS que nos (des)governa pela destruição de todas as funções sociais do estado. A cada dia que passa mais urgente se torna esta tomada de consciência por parte de toda a população para, em conjunto, lutarmos todos e por todos.
Também na educação e no ensino a solução passa pela ruptura com esta política e a adopção de um conjunto de medidas que promovam a valorização da Escola Pública de qualidade e garantam uma profunda reconfiguração do ensino público português que habilite os estudantes a serem criadores de um país avançado, consciente, democrático e soberano e considere que para tal, é fundamental uma escola ligada à vida, que ensine a questionar, a duvidar e a partilhar. Não é isso que pretende o actual Ministro. É contra isso que o actual governo impõe medidas tão negativas como as que, este ano com particular expressão, foram impostas.
A DORP do PCP apela à mobilização da comunidade educativa, das populações e das forças vivas da região na defesa da Escola Pública.
Pelo direito à Educação pública, gratuita e de qualidade para todos!
Porto, 13 de Setembro de 2012
Direcção da Organização Regional do Porto do PCP
· Milhares de professores do distrito atirados para o desemprego
· Precariedade e exploração dos auxiliares de acção educativa
· Custos exorbitantes para as famílias

Na semana em que as escolas iniciam o ano lectivo, a DORP do PCP denuncia o estado caótico em que se encontram as escolas da região e a falta de condições para o início atempado em muitas localidades.
Os resultados do concurso de professores conhecidos no passado dia 31 de Agosto vêm confirmar as previsões e denúncias do PCP que apontavam para o maior despedimento colectivo de sempre no país. Cerca de 40% dos professores contratados a nível nacional no ano transacto, 2011/12, não obtiveram colocação este ano lectivo, 2012/2013.
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Em resposta a solicitações de vários órgãos de comunicação social, a CDU – Coligação Democrática Unitária vem pela presente expor as seguintes considerações relativamente ao anúncio da candidatura de Luís Filipe Meneses à Câmara Municipal do Porto:
Há muito tempo que Luís Filipe Menezes vinha preparando de forma explícita o objectivo de protagonizar uma candidatura pelo PSD à Câmara do Porto, promovendo, frequentemente com recurso a expensas públicas, um conjunto alargado de iniciativas e declarações com esse fim subentendido. Deste ponto de vista, o anúncio feito ontem não trouxe qualquer novidade;
Com este anúncio de candidatura, suportado numa ampla difusão previamente garantida em alguns órgãos de comunicação social, Luís Filipe Meneses fez, mais uma vez, um pacote de promessas demagógicas e faraónicas, sempre sem explicar como o tenciona levar a cabo, confirmando um estilo de “corta-fitas” que passa ao lado principais problemas realmente sentidos pelas populações e que em tudo corresponde a mais do mesmo daquilo que os portuenses e os gaienses estão acostumados;
Num momento em que todos os indicadores confirmam que Portugal agrava a sua situação social, económica e financeira em resultado da concretização do Pacto de Agressão, importa realçar que Luís Filipe Meneses é um dos mais indefectíveis apoiantes do governo Passos Coelho/Paulo Portas, não perdendo uma oportunidade para elogiar os “êxitos” dos ataques prosseguidos pelas troikas contra os trabalhadores, o povo e país. De facto, Luís Filipe Meneses apresenta-se como o candidato do Governo à Câmara do Porto;
A CDU alerta a população e as forças vivas do Porto para a campanha demagógica e mentirosa em curso de promoção pessoal e partidária de Luís Filipe Meneses, assente numa lógica de bipolarização, visando esconder as malfeitorias das gestões municipais das coligações PSD/CDS no Porto e em Vila Nova de Gaia, as responsabilidades directas de Meneses na grave situação do município de que é ainda presidente, o desastre nacional que tem sido cumprimento do Pacto de Agressão subscrito entre a troika nacional e a troika estrangeira e o concluo com o PS aos vários níveis;
A gestão dos municípios do Porto e de Vila Nova de Gaia por coligações PSD/CDS, sob a presidência de Rui Rio e Luís Filipe Meneses, respectivamente, assentes no essencial em denominadores comuns, têm resultado em consequências muito negativas (ver texto conferência de imprensa da CDU “PORTO E GAIA – Dois municípios, dois presidentes, as mesmas políticas desastrosas” em
http://www.cidadedoporto.pcp.pt/?p=2204);
A Cidade do Porto não precisa de mais das mesmas políticas desastrosas de direita, mas de políticas de esquerda orientadas para a correcção das injustiças, de aposta na promoção da qualidade de vida, de valorização dos serviços, equipamentos e trabalhadores municipais, de promoção da cultura e do desporto, de requalificação e repovoamento dos centros históricos, de defesa do ambiente e do património e de respeito de defesa pelo Poder Local Democrático;
O agravamento da situação na Cidade do Porto não é uma inevitabilidade. Há políticas municipais alternativas que podem e devem ser prosseguidas. Nesse sentido, a CDU tem afirmado propostas solidas e fundamentadas nas mais variadas áreas das competências municipais;
A CDU reforça o seu apelo à mobilização das populações e das forças vivas do Porto pela rejeição das políticas anti-sociais e anti-democráticas prosseguidas pela coligação PSD/CDS, quer ao nível da governação do país quer ao nível municipal, em aspectos essenciais com o apoio do PS, como elemento fundamental e indispensável para a concretização de políticas de esquerda que contribuam para a melhoria da qualidade de vida, para a correcção das injustiças sociais e para o reforço da democracia local.
Porto, 13 de Setembro de 20121
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
Em resposta a solicitações de vários órgãos de comunicação social, a CDU – Coligação Democrática Unitária vem pela presente expor as seguintes considerações relativamente ao anúncio da candidatura de Luís Filipe Meneses à Câmara Municipal do Porto:
- Há muito tempo que Luís Filipe Menezes vinha preparando de forma explícita o objectivo de protagonizar uma candidatura pelo PSD à Câmara do Porto, promovendo, frequentemente com recurso a expensas públicas, um conjunto alargado de iniciativas e declarações com esse fim subentendido. Deste ponto de vista, o anúncio feito ontem não trouxe qualquer novidade;
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Realizou-se ontem uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Porto
para debater a questão da privatização da ANA - Aeroportos de Portugal e do Aeroporto do Porto.
O eleitos da CDU apresentaram proposta de deliberação "Rejeitar a privatização da ANA - Aeroportos de Portugal e do Aeroporto do Porto"
A convite da CDU, para expôr o seu parcer sobre a matéria, interveio Valdemar Madureira, economista.
Realizou-se ontem uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Portopara debater a questão da privatização da ANA - Aeroportos de Portugal e do Aeroporto do Porto.
Os eleitos da CDU apresentaram proposta de deliberação "Rejeitar a privatização da ANA - Aeroportos de Portugal e do Aeroporto do Porto".
A convite da CDU, para expôr o seu parcer sobre a matéria, interveio Valdemar Madureira, economista.
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP reunida a 3 de Setembro, torna público o seguinte:
A escassos dias da realização de mais uma Festa do Avante, o maior e mais importante acontecimento político e cultural em Portugal, os comunistas de Vila Nova de Gaia estão envolvidos na construção, preparação e divulgação do "País" que nasce todos os anos na Atalaia, o País da militância, da solidariedade e fraternidade.
Vila Nova de Gaia evoca este ano, na Festa do Avante, os 70 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, um dos mais importantes vultos da canção de intervenção em Portugal e militante comunista até ao seu último sopro de vida.
A organização Concelhia de Vila Nova de Gaia terá um stand com vários petiscos e o habitual espaço do vinho do Porto, assegurando uma participação política mas também de afirmação do nosso Concelho e da realidade de vida e luta da sua população.
A festa do Avante, será mais uma vez espaço de solidariedade, convívio e luta.
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia denuncia o agravamento da situação social no nosso Concelho.
O já crónico desemprego, o alastrar dos sinais de pobreza e exclusão social, as dificuldades e incertezas de várias empresas no Concelho, com destaque para a Cerâmica de Valadares, cuja a administração não cumpre reiteradamente os compromissos assumidos com os trabalhadores, tendo parte destes suspendido o contrato de trabalho, ou os trabalhadores de muitas e muitas empresas, que viram neste mês as suas remunerações reduzidas fruto das alterações à legislação laboral.
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP afirma a sua preocupação com o processo em curso na RTP. Está em causa o serviço público de televisão, este não pode ser assegurado por privados nem com eventuais diminuições de canais e espaços de transmissão.
Os comunistas de Vila Nova de Gaia assinalam ainda, que é neste Concelho que está situado o mais importante polo do Norte do serviço público de televisão, que conta com mais de 300 trabalhadores cujos postos de trabalho estão a ser postos em causa.
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia solidariza-se com os milhares de professores que o governo PSD/CDS despediu por todo o país. Professores contratados que são necessários às escolas, que viram o número de alunos por turma disparar, a par de uma reorganização curricular disparatada e a junção de escolas em agrupamentos cada vez maiores. Estes são os números vergonhosos do desemprego docente:
Renovações de contratos:
2010 – 9.998
2011 – 7.915
REDUÇÃO DE 2.893 (-20,8%)
2012 – 4471
NOVA REDUÇÃO DE 3.444 (-43,5%)
Necessidades transitórias (horários anuais, completos e incompletos):
2010 – 7.277
2011 – 4.832
REDUÇÃO DE 2.445 (-33,6%)
2012 –3105, dos quais 1523 são horários incompletos
NOVA REDUÇÃO DE 1.727 (-35,7%)
Total de colocações em 31 de agosto:
2010 – 17.275
2011 – 12.747
REDUÇÃO DE 4.528 (-26,2%)
2012 – 7.576
NOVA REDUÇÃO DE 20 .171 (-40,5%)
Vila Nova de Gaia não foi excepção ao resto do país, as filas e a presença dos meios de comunicação também compuseram o cenário no Centro de Emprego.
Esta é política troikana que vem impondo cortes cegos a todos os serviços públicos deste país, negando direitos constitucionais aos portugueses como o direito ao trabalho ou o direito à educação.
Um país sem escola, sem cultura, facilmente será transformado num exército de mão-de-obra escrava a mercê do capital e da exploração onde facilmente os jovens serão transformados nos escravos do séc. XXI.
Serve esta política do PS e PSD/ CDS vários propósitos: a elitização crescente do ensino em Portugal quase total no meio artístico, a destruição da escola pública de qualidade e gratuita para todos, a baixa escolarização como formação integral dos jovens apelando cada vez mais ao ensino profissional fazendo deste o parente pobre do processo de escolarização.
Os milhares de professores contratados que, após 10, 12, 17 anos foram colocados sucessivamente sem serem vinculados se deparam com apenas ano e meio de subsídio de desemprego com a angústia e a frustração do muito que deram à educação e de não encontrarem soluções de emprego, estando em pleno uso das suas capacidades intelectuais e profissionais.
O PCP exige que seja restituída aos professores e trabalhadores em geral a dignidade e o trabalho. Esta será sempre a premissa para a construção de um país progressista .
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia chama a atenção para que Setembro e Outubro vão ser meses em que a capacidade de resistência das populações e dos trabalhadores vão estar à prova.
Seja na luta contra a extinção de freguesias, que terá novos desenvolvimentos nestes meses, seja a luta pelo emprego, com a marcha contra o desemprego que a CGTP-IN convocou, seja a luta contra a aplicação do código da exploração nas empresas e locais de trabalho.
Não resistir será hipotecar o presente e o futuro. Resistir e lutar é um acto de coragem e determinação.
Em todas estas frentes, os gaienses podem contar com o PCP.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 20 de Agosto de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP reunida a 3 de Setembro, torna público o seguinte:
A escassos dias da realização de mais uma Festa do Avante, o maior e mais importante acontecimento político e cultural em Portugal, os comunistas de Vila Nova de Gaia estão envolvidos na construção, preparação e divulgação do "País" que nasce todos os anos na Atalaia, o País da militância, da solidariedade e fraternidade.
Vila Nova de Gaia evoca este ano, na Festa do Avante, os 70 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, um dos mais importantes vultos da canção de intervenção em Portugal e militante comunista até ao seu último sopro de vida.
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Mais 110 postos de trabalho em risco
O encerramento ilegal da Finex Tech desde meados deste mês, quando ainda decorre o processo de lay-off dos seus cerca de 110 trabalhadores, é uma manobra da administração da empresa para não cumprir as regras legais de um despedimento colectivo e deslocalizar a produção para outro país.
Mais 110 postos de trabalho em risco
O encerramento ilegal da Finex Tech desde meados deste mês, quando ainda decorre o processo de lay-off dos seus cerca de 110 trabalhadores, é uma manobra da administração da empresa para não cumprir as regras legais de um despedimento colectivo e deslocalizar a produção para outro país.
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Uma decisão criminosa que deve ser derrotada
Bloco central de interesses – PSD, CDS, PS e Junta Metropolitana do Porto – subordinado ao grande capital
O Conselho de Ministros deu mais um passo no criminoso processo de privatização da ANA, prosseguindo no caminho de liquidação da soberania nacional às ordens do grande capital nacional e estrangeiro.
Importa recordar o que representa esta empresa que o Governo quer vender por ajuste directo. Trata-se de alienar os Aeroportos do Porto, de Lisboa e Faro, bem como Aeroportos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; trata-se de alienar a Portway, uma das duas empresas nacionais de handling; trata-se de alienar a principal empresa de suporte operacional da TAP; trata-se de alienar uma empresa pública lucrativa, que assumiu - e assume - praticamente sozinha toda a modernização e investimento na rede aeroportuária nacional.
Com a privatização da ANA e da TAP o país alienaria toda a soberania nacional no sector aeroportuário, colocando-se ainda mais nas mãos «dos mercados», prosseguindo o caminho de empobrecimento e submissão, quando o que se impõe é uma ruptura com esse caminho!
Importa hoje reafirmar as razões profundas pelas quais vale a pena lutar contra a privatização da ANA:
Os aeroportos são um sector estratégico, devendo ser construídos, geridos e mantidos pelo Estado e subordinados apenas aos interesses do desenvolvimento do sector e do país. A constituição de um monopólio subordinado ao lucro teria consequências desastrosas com elevados prejuízos para a economia nacional, os trabalhadores do sector e para o país;
A gestão pública integrada da Rede Nacional de Aeroportos foi decisiva para a sua expansão e modernização. A sua entrega aos grupos económicos colocará em risco os Aeroportos que o capital considerar "não rentáveis", independentemente do papel económico e social que desempenhem para regiões inteiras do nosso país, colocando mesmo em causa a coesão do território nacional;
A privatização da ANA põe em risco a viabilidade de todo o sector aéreo nacional e contribui para a concentração monopolista do sector à escala europeia, num processo que, sendo favorável às grandes potências da União Europeia degradaria ainda mais a soberania do país;
A ANA dá lucros de muitos milhões e o encaixe conjuntural com a privatização terá como contrapartida uma redução de receitas e um aumento de despesas no futuro – como aconteceu com a privatização de outras empresas estratégicas como a EDP ou a GALP, colocando o país a pagar rendas ao exterior por uma rede de infraestruturas nacional, a troco de um encaixe conjuntural feito para pagar juros à banca!;
A privatização representará uma intensificação do processo em curso de exploração dos trabalhadores do sector aéreo, com a pressão para a maximização dos lucros, a promoção da precariedade, da subcontratação, da desregulamentação e alargamento dos horários, a redução salarial e o ataque à contratação colectiva.
As posições que a Junta Metropolitana do Porto e as estruturas e dirigentes distritais do PSD, CDS e PS têm vindo a assumir sobre este assunto, que em síntese se podem resumir à defesa da privatização da empresa ANA mas com a nuance da autonomização do Aeroporto do Porto, correspondem objectivamente a manifestar o seu acordo às orientações desenvolvidas pelo governo PSD/CDS e pela troika estrangeira, decorrentes do Pacto de Agressão subscrito entre PS/PSD/CDS e UE/BCE/FMI.
As declarações de Rui Rio, que afirmou que a decisão do Governo não viola o acordado com a Junta Metropolitana do Porto e que aguarda pela introdução de certas cláusulas no concurso público de privatização da ANA, confirmam a inaceitável cumplicidade do Presidente da Junta Metropolitana com esta decisão criminosa.
O Aeroporto do Porto é um activo estratégico da região e do país, que apresenta níveis crescentes de evolução e que se encontra entre os melhores da sua dimensão em termos mundiais, graças ao investimento de milhares de milhões de euros do erário público. A sua entrega ao grande capital, seja de que forma for, representaria sempre por em causa os interesses da região, subordinando a sua gestão a interesses estranhos aos do país.
O PCP, recordando que outras tentativas de privatização, designadamente as inscritas nos PEC's entre 2008 e 2010 foram derrotadas, apela à luta dos trabalhadores, do povo, de todos os democratas e patriotas para que convirjam na luta contra mais esta privatização.
Por fim, simultaneamente, logo que dê entrada na Assembleia da República o decreto de lei que suporta esta medida, o PCP não deixará de requerer a sua apreciação parlamentar.
Porto, 31 de Agosto de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Uma decisão criminosa que deve ser derrotada
Bloco central de interesses – PSD, CDS, PS e Junta Metropolitana do Porto – subordinado ao grande capital
O Conselho de Ministros deu mais um passo no criminoso processo de privatização da ANA, prosseguindo no caminho de liquidação da soberania nacional às ordens do grande capital nacional e estrangeiro.
Importa recordar o que representa esta empresa que o Governo quer vender por ajuste directo. Trata-se de alienar os Aeroportos do Porto, de Lisboa e Faro, bem como Aeroportos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; trata-se de alienar a Portway, uma das duas empresas nacionais de handling; trata-se de alienar a principal empresa de suporte operacional da TAP; trata-se de alienar uma empresa pública lucrativa, que assumiu - e assume - praticamente sozinha toda a modernização e investimento na rede aeroportuária nacional.
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