Nos últimos dias tem sido publicado em diversos órgãos de comunicação social um conjunto alargado de notícias acerca dos conteúdos da auditoria interna em curso sobre o negócio imobiliário do Bairro do Aleixo.Os factos são de profunda gravidade e não são compatíveis com mais silêncios, compassos de espera e hesitações táticas.
Sobre esta matéria, há uma questão prévia que deve ser colocada: não é aceitável que a documentação associada ao processo de auditoria seja do conhecimento de todas as redações de órgãos de comunicação social, tendo sido obviamente passada conforme certos interesses e jogos de bastidores, mas os membros da Câmara e da Assembleia Municipal eleitos pelos partidos da oposição não tenham ainda tido acesso direto a tais documentos.


A situação da saúde no Concelho de V N Gaia é preocupante. Há Centros de Saúde que são encerrados/deslocalizados, há utentes sem médico de família, há deslocalizações de farmácias, colocando em risco os gaienses afetados por estas situações.
Findo um ano de mandato da nova maioria constata-se, sem dificuldade, que não houve uma verdadeira mudança na política municipal, antes se operou, como a CDU prevenira, uma renovação na continuidade.
O contexto político-legal em que se iniciou este mandato autárquico, e que o distingue dos anteriores, merece ser tido em conta na análise do que foi o primeiro ano de mandato da atual maioria que gere o concelho.
Um grupo de mais de 50 pessoas de organizações e movimentos sociais, incluindo dirigentes e técnicos de IPSS, Sindicatos e do Movimento de Luta Pela Erradicação da Pobreza, partiu hoje – 3/11/2014 – do Porto para Bruxelas onde visitará o Parlamento Europeu e, no dia 5 de Novembro, terá encontros com Deputados, com a Comissão do Emprego e Assuntos Sociais do Parlamento Europeu e com técnicos da Comissão Europeia.
A Direcção do Sector Intelectual do Porto do PCP e os Arquitectos do mesmo sector manifestam a sua clara oposição às propostas de lei nº226/XII e 227/XII do Governo PSD/CDS-PP que revêm o Decreto-Lei 31/2009.
Mais dinheiro para os privados. Pior serviço para os utentes. Menores garantias para os trabalhadores.
Para o PCP a situação agora tornada pública, sobre o adiamento de cirurgias no IPO por falta de camas, está fortemente associada os problemas decorrentes do subfinanciamento crónico ao SNS, de carência de profissionais de saúde, no caso concreto para o IPO, à política de redução de camas.

