Tomada de posição da DORP do PCP na sequência das reuniões com a Administração da CP e o Presidente da CCDR-N, com a presença de deputados do PCP no Parlamento Europeu
Os sucessivos governos, no quadro das políticas que conduziram o país à actual situação de crise e de retrocesso, têm promovido a destruição do aparelho produtivo e o desaproveitamento das potencialidades da região e do país.
A população da região do Porto voltou ontem à rua em protesto contra o aumento dos preços dos transportes públicos e contra o aumento do custo de vida.
O protesto realizado ontem contou com a participação de centenas de utentes que aprovaram uma Moção dirigida à Assembleia da República e ao Governo, exigindo a revogação dos aumentos que entraram em vigor no inicio deste mês e a defesa do sector público de transportes. Os utentes comprometerem-se ainda a prosseguir e intensificar a luta, assumindo ainda o compromisso de tudo fazer para derrotar o pacto de agressão e submissão assinado com a Troika.
Uma delegação da DORP do PCP esteve presente, expressando a sua solidariedade com o protesto.
...de passageiros e mercadorias entre Porto e Vigo A Comissão Europeia, em resposta a uma pergunta da deputada do PCP no Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo, confirma o que o PCP vem reclamando relativamente à utilização de fundos comunitários para a modernização da ligação ferroviária de mercadorias e passageiros.
Em entrevista ao semanário Grande Porto, o Presidente da Autoridade Metropolitana dos Transportes do Porto (AMTP) afirmou que considera irrealista qualquer reivindicação de alargamento da rede de Metro, acrescentado que o caminho deve passar por aumentar ainda mais os preços e pela redução da oferta da STCP e da CP. Joaquim Cavalheiro referiu que falar na segunda fase do Metro é “estar completamente fora da realidade”, sublinhando “temos que cair na real” e “não sei se alguém de bom senso pode pensar que a segunda fase avança”. Relativamente aos preços dos transportes públicos, classificou que o recente aumento médio de 15% “ não é suficiente”.