Já não bastavam os cortes nos salários e pensões, os golpes profundos nas prestações sociais, uma saúde que se adivinha cada vez mais cara, o desemprego galopante, que não pára de bater máximos - o valor mais recente do Eurostat aponta para uma taxa de 12,6%, em Abril -, o crescente flagelo dos salários em atraso – em 2010 atingiram o valor recorde de 28,4 milhões de euros, mais 3 800 do que em 2009, anunciou a Autoridade para as Condições de Trabalho -, outros factores vão tornando as condições de vida dos portugueses progressivamente mais nefastas.
ver folha informativa nº 4


O Instituto Nacional de Estatística acaba de divulgar os resultados do “Inquértito ao Emprego” relativos ao 1º. Trimestre do ano corrente (www.ine.pt/xportal.pt -Destaques)..Este inquérito foi realizado segundo novos procedimentos e critérios, em ruptura com as séries estatísticas anteriores. Recordamos que o anúncio de tais mudanças foi objecto de sérias críticas públicas, algumas dirigidas ao mérito dos novos procedimentos mas, na maioria, focando os problemas de comparação com dados anteriores e análise do desenvolvimento do emprego e do desemprego ao longo dos últimos tempos.
2010: Mais um ano de crescimento do desemprego
A publicação da Contas Nacionais de 2009, por parte do Instituto Nacional de Estatística (INE), vem demonstrar, mais uma vez, que a política de aniquilamento do aparelho produtivo português tem sido um sucesso. Merecem parabéns os autores de tal obra pois os resultados são bem demonstrativos da sua eficácia. 


