Após o Banco de Portugal anunciar dias muito difíceis para 2012, o governo agrava previsão e OCDE enterra ainda mais a nossa economia
Em vésperas de ser conhecido o Orçamento de Estado para 2012, o Banco de Portugal (BdP) divulgou o seu Boletim de Outono, onde faz previsões ara o que resta de 2011 e avança com os números para o ano que aí vem. Como facilmente se constata da análise do quadro apresentado, as perspectivas são cada vez mais negras.
Recordemos a observação feita pelo BdP de que, quando forem completamente conhecidas as medidas de austeridade que o Governo cozinharia no OE/2012, o resultado seria ainda pior. E aí está! O governo já aponta para uma recessão de 3% no próximo ano. Mas ainda não é tudo: a OCDE, na sua última estimativa já atira a recessão portuguesa para os 3,2%, com o desemprego a chegar aos 13,8%, em 2012, e aos 14,2%, em 2013. O BdP “apenas” referia uma quebra de 2,2%.
Após o Banco de Portugal anunciar dias muito difíceis para 2012, o governo agrava previsão e OCDE enterra ainda mais a nossa economia
Em vésperas de ser conhecido o Orçamento de Estado para 2012, o Banco de Portugal (BdP) divulgou o seu Boletim de Outono, onde faz previsões ara o que resta de 2011 e avança com os números para o ano que aí vem. Como facilmente se constata da análise do quadro apresentado, as perspectivas são cada vez mais negras. Recordemos a observação feita pelo BdP de que, quando forem completamente conhecidas as medidas de austeridade que o Governo cozinharia no OE/2012, o resultado seria ainda pior. E aí está! O governo já aponta para uma recessão de 3% no próximo ano. Mas ainda não é tudo: a OCDE, na sua última estimativa já atira a recessão portuguesa para os 3,2%, com o desemprego a chegar aos 13,8%, em 2012, e aos 14,2%, em 2013. O BdP “apenas” referia uma quebra de 2,2%.
ver folha informativa nº11


Os dados provisórios dos Censos 2011, que o INE divulgou recentemente, realçam uma situação que era clara mas que os números vieram a dar visibilidade: o aumento que se verificou a nível nacional e, em particular no distrito do Porto, no número de alojamentos e edifícios é, na generalidade, superior ao crescimento da população.
Segundo os dados preliminares dos Censos 2011, em 31 de Março de 2011 residiam no distrito do Porto 1.816.045 pessoas, equivalendo a 17,2% do total nacional, praticamente a mesma proporção registada em 2001, ou seja, em termos populacionais o distrito tem mantido o seu peso relativo no contexto nacional. Este dado é muito importante, se considerarmos a reconhecida perda de peso do distrito na economia nacional, designadamente na repartição do rendimento, no emprego e no investimento público, que se tem registado nas últimas décadas.
Afinal não há profeta de desgraça: são os próprios governantes que assumem com todas as letras o futuro negro da nossa economia e, por consequência, do povo português. Uma profunda recessão, que se prolongará até 2012, pelo menos (alguém, de bom juízo, acreditará que em 2013 haverá condições para reverter a espiral de recessão da economia portuguesa, tendo em conta as medidas que se anunciam?), e deixará a economia de rastos e os portugueses empobrecidos e em enormes dificuldades.


