Hoje, estivemos em visita ao Centro de Comando de Operações do Porto com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário.
Estivemos representados pelo Alfredo Maia (deputado do PCP na Assembleia da República) e verificámos que a situação é urgente:
- Faltam centenas de trabalhadores (manutenção, operação e fiscalização)
- Falta material circulante
Este foi mais um encontro que deu razão ao PCP e à luta das populações em defesa dos transportes públicos.
É preciso:
- Valorizar salários e carreiras e respeitar direitos para fixar trabalhadores
- Melhorar o serviço e cumprir horários
A mobilidade é um direito e faz falta ao distrito do Porto!
Transportes e Comunicações
Transportes e Comunicações
Alfredo Maia, deputado do PCP na Assembleia da República, reuniu hoje com a Comissão de Trabalhadores da STCP e com o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Urbanos do Norte para avaliar a situação da STCP identificando a falta de mais de 40 motoristas e problemas de organização dos horários e do serviço.
Estes problemas estão na origem das falhas, de atrasos e incumprimentos de serviços, situação que só não é mais grave pelo trabalho extraordinário assegurado por muitos motoristas.
As reuniões confirmaram as críticas que o PCP tem feito às autarquias que gerem a STCP, seja pela ausência de medidas para contratação e fixação dos trabalhadores, designadamente pela valorização dos salários e combate à desregulação dos horários de trabalho, seja pela estratégia de operação que está em curso, que reduz cada vez mais o serviço da STCP à cidade do Porto e reduzindo a operação nos restantes concelhos do distrito do Porto.
Com um contributo decisivo da CDU foi possível garantir o alargamento do Andante aos vários meios de transporte na Área Metropolitana do Porto e reduzir os custos com transportes de muitas famílias.
Uma importante medida, mas insuficiente para resolver os problemas de mobilidade nos vários concelhos da região onde, nos diferentes meios de transporte, é recorrente a sobrelotação.
A realidade da região torna urgente a adopção de medidas para o alargamento da oferta e garantia de qualidade do serviço. Isso implica obrigatoriamente mais veículos, mas também medidas para garantir mais frequência e horários adequados às necessidades das populações, com mais Autocarros, mais carruagens de Metro e de Comboio, assim como mais trabalhadores nas empresas de transporte.
É preciso garantir transporte público de qualidade e com condições de conforto, para que os utentes não sejam transportados como sardinha enlatada.
No passado dia 1 de Janeiro foi reposta a isenção de portagens em várias ex-SCUT. Uma medida positiva que discrimina negativamente o distrito do Porto, que não vê nenhuma das suas ex-SCUT abrangida por esta medida.
Mesmo no caso da A4, que várias notícias apontavam para a isenção, o troço entre Valongo e Matosinhos, ex-SCUT, continua a ter os dois pórticos em funcionamento, cobrando a portagem a todos os que diariamente os atravessam. É uma situação que frustra expectaivas, deixando muitos utentes desta via com sentimento de que foram enganados.
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José Saramago
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