A Comissão de Utentes do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do
Conde promoveu sexta feira à noite uma vigília em frente ao hospital
da Povoa de Varzim, juntando cerca de duas centenas de utentes.
Tratou-se de mais um sinal de protesto pela ameaça de encerramento de
algumas valências, casos do serviço de Obstetrícia e do internamento
em Cirurgia Geral e Pediatria, com eventual transferência para
unidades de outros concelhos. A concretização destas medidas consta da
“Nova Carta Hospitalar”, da responsabilidade da Entidade Reguladora de
Saúde e que a verificar-se prejudicará os Vilacondenses e Poveiros.
Ana Silva, membro da comissão de utentes de Vila do Conde, foi até à
Póvoa protestar porque ambiciona ser mãe e está preocupada com a
possibilidade do ter de se deslocar a outras cidades para beneficiar
de serviços hospitalares. José Reina participou neste protesto como
uma forma de deixar o alerta às populações para lutarem contra o
encerramento e transferência de serviços. Outra utente, Rute
Rodrigues, salienta que a proximidade no acesso a cuidados de saúde é
um direito dos cidadãos.
Jorge Machado deputado do PCP na Assembleia da República, também
habitante do Concelho da Póvoa, interveio, mostrando-de solidário com
a luta de todos os presentes, dizendo que isto se trata de mais um
ataque ao Serviço Nacional de Saúde, numa fase em que na área dos dois
municípios, já existe um hospital privado e em breve abrirá mais um,
que irá ter precisamente os mesmos serviços a extinguir no Hospital da
Povoa. Jorge Machado disse ainda que os Poveiros e Vilacondenses se
devem manter unidos nesta luta contra aquilo que é mais um ataque ao
Serviço Nacional de Saúde.
A Comissão de Utentes do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde promoveu sexta feira à noite uma vigília em frente ao hospital da Povoa de Varzim, juntando cerca de duas centenas de utentes.Tratou-se de mais um sinal de protesto pela ameaça de encerramento de algumas valências, casos do serviço de Obstetrícia e do internamento em Cirurgia Geral e Pediatria, com eventual transferência para unidades de outros concelhos. A concretização destas medidas consta da “Nova Carta Hospitalar”, da responsabilidade da Entidade Reguladora de Saúde e que a verificar-se prejudicará os Vilacondenses e Poveiros.


Em defesa das unidades hospitalares de Póvoa e Vila do Conde, nomeadamente da continuidade das suas valências de ginecologia, de obstetrícia e de cirurgia geral (o que acabará por acarretar também a extinção de cirurgia em ambulatório), realizaram as concelhias locais do PCP de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, uma acção concertada, em frente às unidades hospitalares das duas localidades, na manhã do dia 22 de Junho, pelas 10 horas.
A Comissão Concelhia de Vila do Conde do PCP congratula-se pelo termo do processo de insolvência da Empresa de Confecções Nórdica das Caxinas, SA, permitindo que os trabalhadores daquela empresa, a quem saúda, estejam por fim, após longos 12 anos, a ser indemnizados.
Depois das valências de obstetrícia e ortopedia do Hospital de Vila do Conde passarem para a Póvoa de Varzim (há mais de 20 anos que não nascem vilacondenses em Vila do Conde) e do serviço de Urgência Hospitalar ter levado o mesmo caminho, em Novembro de 2008, por troca com uma ambulância (SIV), a par da promessa de construção do novo Hospital, sem que, até hoje, o mesmo tenha arrancado do papel - existindo fundadas razões para acreditar que há quem queira que nunca daí saia... -, cresce o receio que outras valências hospitalares venham também a sair de Vila do Conde, acreditando-se mesmo como possível o encerramento do velho Hospital.


