O conjunto de medidas governamentais, constantes do PEC I, II, III, OE e agora na recente “Iniciativa para a Competitividade e Emprego”, visam agravar, ainda mais, as injustiças sociais que recaem sobre os trabalhadores Ferroviários e as populações, nomeadamente:Pretendem fazer a redução de custos operacionais à custa dos trabalhadores, quando, como é sabido, quer a CP quer a REFER têm um número excessivo de Administradores, Directores e Assessores, que custam ao erário público cerca de 1 milhão de euros/mês; porém, não é com estes que se preparam para reduzir custos, mas sim o despedimento de trabalhadores.


A situação a que chegou a STCP é o resultado das políticas de gestão desenvolvidas pelas sucessivas Administrações e Governos ao longo de vários anos.
A estação de S. Bento, enquanto local de grande mobilidade, foi o local escolhido para uma acção de mobilização contra a privatização de empresas do Sector Ferroviário consideradas no PEC, realizada pelos Sectores Profissionais e célula da CP/Porto no dia 24/ Maio.
Os Sectores Profissionais da ORP do PCP saúdam os trabalhadores dos “Hipers e Supermercados pela vitória alcançada obrigando ao recuo do patronato/APED na pretensão de fazer aprovar uma proposta de flexibilização dos horários para as 60 horas semanais e para as 12 horas diárias com o objectivo claro de intensificar a exploração dos trabalhadores das grandes empresas de distribuição.


