Transportes e Comunicações

Sobre a demissão de Rui Rio da Metro do Porto

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A vitimização, os dois pesos e duas medidas
metroportoA decisão agora anunciada por Rui Rio, de demissão da Metro do Porto, não pode deixar de ser vista como mais uma operação de vitimização, que deve ser interpretada à luz de uma gestão metropolitana, sob sua presidência, de clara submissão às pretensões do governo. Rui Rio é responsável pela entrega ao governo da maioria no Conselho de Administração e cúmplice nos longos atrasos no desenvolvimento do projecto Metro do Porto.

A DORP do PCP salienta o facto de desde Setembro de 2009 os autarcas terem visto suspensas as suas remunerações pela Metro do Porto, com base num parecer da PGR relativo à lei de 53-F/2006, de 29 de Dezembro. Facto que nos parece ser, no mínimo, esclarecedor sobre a proibição da acumulação de vencimentos imposta pela referida Lei.

A DORP do PCP não pode, contudo, deixar de destacar que quando, em 2006, houve uma mínima e infundada dúvida quanto ao subsídio nocturno a pagar aos cantoneiros da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio tomou a iniciativa de cortar o subsidio até apurar da sua legalidade. Por outro lado, na dúvida quanto à remuneração dos autarcas na administração da Metro do Porto, Rui Rio teve opção diferente.


Porto, 29 de Abril de 2010
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP