Armando Castro – economista marxista, por Sérgio Ribeiro

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sergioribeiroSe há homens que foi um gosto, um proveito e um privilégio conhecer e com quem privar (ainda que não muito de perto), decerto entre eles se incluiria Armando Castro. Muitos, e muito diferentes, dirão o mesmo.

Nascido em 1918, assinalar nestas páginas o seu centenário é um dever que muito me honra poder partilhar, como assinalados foram os seus oitenta anos, pouco tempo antes da sua morte, em 1999.

Estas breves notas não serão bio-bibliográficas, porque noutros espaços aqui isso se fez e fará, mas tão-só o enunciar de alguns aspectos da personalidade que foi Armando Castro, embora necessariamente sempre adrede se terá de algo escrever (ou algo transparecerá) do fundo sentimento de enorme simpatia, admiração e respeito que a sua afabilidade e a sua postura pedagógica transmitia nos contactos que, para simplificar, se podem dizer entre economistas, entre mestre e aprendizes.

Aliás, logo redutora é esta introdução porque etiquetar Armando Castro como economista, particularmente com o sentido a que tal vocábulo hoje apela, é empobrecer todo o legado que Armando Castro nos deixou e importa dar a conhecer nesta efeméride que tem de ultrapassar a sua efemeridade.

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