Os trabalhadores da Agência Lusa estão em greve até ao próximo dia 2 de Abril. Uma greve em defesa dos direitos e da valorização dos salários, que é também uma greve em defesa de condições dignas para que estes trabalhadores possam desempenhar as suas funções e contribuir para o acesso às notícias e à informação no País.
A greve teve uma adesão total na delegação do Porto.
Uma delegação do PCP deslocou-se às instalações, onde os jornalistas se concentraram esta manhã, expressando apoio e solidariedade.
Uma delegação do PCP reuniu com assistentes de sala do Teatro Nacional São João, que deram conta da precariedade que grassa no sector, e que o estatuto dos profissionais da área da cultura – longe de resolver – mantém e normaliza, obrigando trabalhadores, que correspondem a necessidades permanentes, a assinar até dez contratos de muito curta duração no mesmo mês com a mesma entidade empregadora.
O PCP reafirmou a solidariedade com as justas reivindicações apresentadas e comprometeu-se a continuar a intervir no combate à precariedade na área da cultura.
O deputado do PCP Manuel Loff contactou com investigadores do INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) e da FPCEUP – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Nas diferentes conversas realizadas, e, em especial, na FPCEUP, ficou patente a necessidade de efetivar a carreira na investigação, assim como a urgência em garantir a integração dos investigadores contratados ao abrigo do DL57, no âmbito da norma transitória, com o reforço da dotação orçamental das instituições do ensino superior.
Os investigadores contactados na FPCEUP afirmaram a necessidade de substituir todas as bolsas por contratos, assim como outros mecanismos de contratação precária, designadamente os falsos recibos verdes.