A execução e muitas dívidas

A EXECUÇÃO E MUITAS DÍVIDAS
Na sessão de ontem, e mais uma vez sem a presença do Presidente da Câmara, a Assembleia
Municipal apreciou a Conta de Gerência e o Relatório de 2011, que mais uma vez comprovaram
a justeza das críticas que a CDU tem feito: uma baixíssima execução orçamental
(globalmente foi arrecadado cerca de metade do que havia sido anunciado, sendo que a
Receita de Capital só foi concretizada a menos de 20%), demonstrativa de que todos os anos
o Orçamento é artificialmente empolado para dar cobertura e credibilidade a
operações mediáticas de relevo.
Criticado e rejeitado por todas as bancadas – com a óbvia exceção do PSD/CDS – o documento
demonstra ainda que as prioridades deste Executivo estão muito afastadas dos interesses e
necessidades reais das populações, como se comprova pelo quadro abaixo:
É especialmente relevante um conjunto de notas e alertas que o Revisor Oficial de Contas faz
sobre diversas “operações” contabilísticas que artificialmente empolaram os resultados, bem
como sobre alegados “créditos” do Município, no montante de mais de 9 milhões de euros, que
poderão existir apenas em teoria.
Destaque ainda para as elevadas dívidas vencidas a diversas entidades: quase 63 milhões de
euros.
E é mais grave ainda que ao conjunto de IPSS, Colectividades, Bombeiros, a Câmara tenha
atribuído pouco mais de 500 mil euros e ainda lhes tenha ficado a dever quase 2 milhões,
enquanto uma só entidade – a Fundação Portogaia – recebeu subsídios superiores a 1,2
milhões.
Destaque ainda para os “compromissos plurianuais”, que obrigam ao pagamento, até 2014, de
21,5 milhões de euros, dos quais quase 17 neste ano de 2012, o que representa mais de 12%
do valor total da receita arrecadada; e ainda para a dívida bancária, que em 2011 consumiu 27
milhões, 3 dos quais em juros, representando 20% das despesas municipais. Ou seja, para
além de haver pouco dinheiro, quase um terço dele é gasto no pagamento de dívidas
passadas.
Como exemplo da falta de senso que tem presidido à actuação do Executivo, foi revelado, por
insistência da CDU, que na Alameda do Senhor da Pedra, em Gulpilhares, a Câmara criou e
pavimentou um Parque de Estacionamento em terreno privado, mediante um acordo
meramente verbal – e em seguida o proprietário vedou o espaço, impedindo o seu usufruto. E
a Câmara limita-se a resignar-se com mais este esbanjamento de recursos!
Ficou assim e mais uma vez comprovado que o Executivo PSD/CDS se preocupa,
essencialmente, em gerir operações mediáticas de promoção de putativos candidatos a outras
autarquias, anunciando regularmente projectos mirabolantes, criando “oportunidades
fotográficas” ou promovendo, pagando, vistosos eventos de duvidoso retorno, em vez de
resolver os reais problemas do Concelho, nomeadamente na área do fomento da criação de
emprego, quando em Gaia os desempregados inscritos eram já, em Março, mais de 35 mil, a
que se somam ainda os muitos milhares que já nem sequer se inscrevem.
3.Maio.2012
CDU/Gaia - Gabinete de Imprensa
camara_gaiaNa sessão de ontem, e mais uma vez sem a presença do Presidente da Câmara, a Assembleia Municipal apreciou a Conta de Gerência e o Relatório de 2011, que mais uma vez comprovarama justeza das críticas que a CDU tem feito: uma baixíssima execução orçamental (globalmente foi arrecadado cerca de metade do que havia sido anunciado, sendo que a Receita de Capital só foi concretizada a menos de 20%), demonstrativa de que todos os anoso Orçamento é artificialmente empolado para dar cobertura e credibilidade a operações mediáticas de relevo.
Criticado e rejeitado por todas as bancadas – com a óbvia exceção do PSD/CDS – o documento demonstra ainda que as prioridades deste Executivo estão muito afastadas dos interesses enecessidades reais das populações, como se comprova pelo quadro abaixo:

20120503_cg_cmgaia

É especialmente relevante um conjunto de notas e alertas que o Revisor Oficial de Contas faz sobre diversas “operações” contabilísticas que artificialmente empolaram os resultados, bem como sobre alegados “créditos” do Município, no montante de mais de 9 milhões de euros, que poderão existir apenas em teoria.
Destaque ainda para as elevadas dívidas vencidas a diversas entidades: quase 63 milhões de euros.
E é mais grave ainda que ao conjunto de IPSS, Colectividades, Bombeiros, a Câmara tenha atribuído pouco mais de 500 mil euros e ainda lhes tenha ficado a dever quase 2 milhões, enquanto uma só entidade – a Fundação Portogaia – recebeu subsídios superiores a 1,2milhões.
Destaque ainda para os “compromissos plurianuais”, que obrigam ao pagamento, até 2014, de 21,5 milhões de euros, dos quais quase 17 neste ano de 2012, o que representa mais de 12% do valor total da receita arrecadada; e ainda para a dívida bancária, que em 2011 consumiu 27milhões, 3 dos quais em juros, representando 20% das despesas municipais. Ou seja, para além de haver pouco dinheiro, quase um terço dele é gasto no pagamento de dívidas passadas.
Como exemplo da falta de senso que tem presidido à actuação do Executivo, foi revelado, por insistência da CDU, que na Alameda do Senhor da Pedra, em Gulpilhares, a Câmara criou e pavimentou um Parque de Estacionamento em terreno privado, mediante um acordo meramente verbal – e em seguida o proprietário vedou o espaço, impedindo o seu usufruto. E a Câmara limita-se a resignar-se com mais este esbanjamento de recursos!
Ficou assim e mais uma vez comprovado que o Executivo PSD/CDS se preocupa, essencialmente, em gerir operações mediáticas de promoção de putativos candidatos a outras autarquias, anunciando regularmente projectos mirabolantes, criando “oportunidades fotográficas” ou promovendo, pagando, vistosos eventos de duvidoso retorno, em vez de resolver os reais problemas do Concelho, nomeadamente na área do fomento da criação de emprego, quando em Gaia os desempregados inscritos eram já, em Março, mais de 35 mil, a que se somam ainda os muitos milhares que já nem sequer se inscrevem.

3.Maio.2012
CDU/Gaia - Gabinete de Imprensa